Só lembrando, o Bahia nunca venceu o Bragantino jogando em SP
O Tricolor até surpreendeu com sua postura em campo, encarou, virou o primeiro tempo vencendo, pressionou no final, mas permitiu uma virada (2 x 1) dos donos da casa com dois erros individuais bobos (um de passe/Yago e outro de domínio de bola/Ademir) na zona defensiva, entregando no mínimo dois pontinhos que podem fazer muita falta lá adiante. Mas é só o começo dessa longa jornada, que vai até dezembro com um, dois jogos toda semana.
Nenhuma novidade no resultado, o Bahia nunca venceu o Bragantino fora de casa, lembremo-nos. A equipe de Renato Paiva, com uma formação nova do meio pra frente, não jogou mal. Fez uma primeira etapa estratégica, mas não suportou a pressão inicial dos donos da casa na segunda etapa – marcando adiantado, brigando, forçando o erro adversário, roubando a bola nas proximidades da área inimiga. Aproveitaram-se de dois vacilos individuais (acontece) e souberam marcar. Na pressão, o Bahia buscou o empate mas... não veio. Sem desesperos ... ainda.
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No Nabi Abi Chedid
- Os treinadores das duas equipes são portugueses. O Braga com uma base mais sólida, o Tricolor baiano ainda em fase de ajustes, buscando um jeito de jogar, uma equipe, entrosamento, que virão com o decorrer dos jogos.
- O RB Bragantino de camisetas brancas, detalhes em vermelho; o Bahia com camisas listradas, tricoloridas, as cores originais (Ufa!). Torcida meeira, 19 graus de temperatura, gramado com bom aspecto.
- O Bahia escalado com um meio campo diferente, Thaciano estreando, ao lado de Yago Felipe e Cauly; Ademir na frente (substituindo Biel, lesionado) fazendo dupla com Everaldo. Uma formação nova, pois.
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Bola rolando ...
- Com dois minutos, um choque de cabeças entre Jacaré x Realpe resultou em três minutos de paralização. Muita disputa nas intermediárias, marcação cerrada de lado a lado, equilíbrio de ações. Tentativas, pouco trabalho para os goleiros.
- Aos 30’, num vacilo de Gabriel Xavier, Marcos Felipe salvou, abafando nos pés do atacante. Aos 42’, Marcos Felipe espalmou a escanteio um chute traiçoeiro, de longe.
- Gol! 1 x 0 Bahia, aos 44 min. Cauly cobrou falta da esquerda, alçando para o lado oposto, Thaciano matou no peito, já próximo da linha de fundo e serviu; Everaldo pegou meio de voleio, de primeira, acertando o canto, abrindo o placar, fazendo primeiro gol do Bahia na competição.
- Aos 48’, Jacaré arriscou de canhota do meio da rua, assustando o goleiro paulista, bola na rede por fora. Sete minutos de acréscimo e o Tricolor desceu pros vestiários, no intervalo, vencendo (1 x 0).
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O time da casa retornou com duas modificações: Evangelista e Mosquera nos lugares de Talison e Jadson. O RB Braga foi pra cima, desde a retomada, esticando bolas, alçando na área inimiga, marcando alto, na pressão. O Tricolor saindo em contragolpes. Ritmo forte, pegada forte.
- Gol! 1 x 1, RB Braga, Bruninho, aproveitando-se de um erro absurdo de Yago, com bola dominada, na saída de bola defensiva, na frente da grande área. O atacante entrou de bola, driblando até o goleiro.
Aos 12’, Aderlan, livre, arrematou da direita, defesaça de Marcos Felipe. Aos 21’, num contragolpe rápido, Ademir ficou de cara, tentou cobrir o goleiro, perdeu a chance do desempate, defesaça de Lucão.
- Gol! 2 x 1, Sasha, aos 25’. Outro erro individual na saída de bola (dominada) defensiva, na frente da grande área (Ademir dominou a bola de canela) e... pelota roubada, o goleiro M. Felipe ainda fez grande defesa, mas Sasha entrou solando em cima da linha, virando o placar.
- Só então o treinador Renato Paiva pôs sangue novo e o Bahia saiu pro jogo, voltou a atacar. Aos 31’, Cauly fez boa jogada pela canhota e cruzou na cabeça de Jcaré, livre, na pequena área. A testada passou rente o poste, goleiro já vencido. Aos 32’, Lucão evitou o empate, espalmando bola espirrada no ângulo, após cruzamento de Jacaré. Aos 43’, Everaldo teve boa chance, de frente, mas chutou pro alto. Aos 45’, Cauly arriscou de fora, nas mãos do goleiro.
O Bragantino soube suportar bem a pressão final,
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Destaques
Jacaré, como se entrega. Kanu e Rezende. Thaciano enquanto teve pernas, Ademir (apesar do erro fatal, atrás) insinuante.
No Braga, Aderlan, Matheus Fernandes e Bruninho.
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Escalações
O Red Bull Bragantino, treinado por Pedro Caixinha: Lucão, Aderlan, Leo Realpe (Eduardo), Natan e Juninho Capixaba; Jadson (Mosquera), Matheus Fernandes e Bruninho; Laquintana (Helinho), Tálison (Evangelista) e Alerrandro (Sasha).
O Bahia de Renato Paiva: Marcos Felipe, Gabriel Xavier (Diego Rosa), Kanu e Rezende; Jacaré, Thaciano (Acevedo), Yago (Arthur Sales), Cauly e Chavez; Everaldo e Ademir (Kayky).
Arbitragem do DF, com VAR; no apito, Maguielson Barbosa. Bem caseirinho.
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O Bahia, na sequência, pela segunda rodada, recebe o Botafogo/RJ, na Fonte Nova (dia 24, 20h). O time carioca estreou vencendo ( 2 x 1 ) o São Paulo, no Rio.
- Dos cariocas, quem estreou ainda melhor foi o Fluminense, Campeão Estadual, enfiando 3 x 0 no América/MG, em BH.
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Tem Leão no Barradão
O Vitória estreia na Série B, a Segundona (que começou na sexta), na boca da noite deste domingo, dia 16, contra a Ponte Preta de Campinas/SP, no Barradão. O torcedor deve chegar junto, acolhendo o time e curioso com as estreias, as caras novas, uma equipe que está sendo montada pelo treinador Leo Condé. Foram 13 contratações para a competição, alguns atletas já mais ambientados e em condições vão começar jogando. Para os rubro-negros, um recomeço, ou a postura de que só agora vai começar o ano, pra valer.
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