Nos dois jogos que abriram a terceira rodada do Campeonato Baiano, na noite dessa quarta-feira, deu Bahia de volta à Fonte Nova, torcida comparecendo, 2 x 1 sobre o Atlético de Alagoinhas, atual bicampeão estadual. Mais 3 pontos ganhos, 100% de aproveitamento na competição, assumindo a liderança com 9 pontos ganhos. O time Tricolor fez um primeiro tempo até empolgante, mas o Atlético equilibrou e teve até chance de vencer na segunda etapa.
Foi, disparado, o melhor jogo da temporada até agora. Bem disputado e bem jogado.
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No outro confronto, boca da noite, em Juazeiro, o Vitória não conseguiu desenvolver um bom futebol no gramado ruim do Adauto Moraes e levou 3 x 1 do Juazeirense. Um resultado horrível, porque em três rodadas o Rubro-negro só conseguiu um pontinho – um empate e duas derrotas seguidas. O torcedor do Leão já ligou o alarme e começa a questionar o trabalho do treinador João Burse. O Vitória foi dormir na vice-lanterna da competição, crise instalada na Toca.
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A rodada do Baianão segue no final de semana, com jogos complementares no sábado e domingo.
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Copa do Nordeste
Iniciando a fase de grupos do Nordestão 2023, o Vitória recebe o Santa Cruz/PE no Barradão, no sábado, 16h; e o Bahia encara do Sampaio Corrêa, no domingo, em São Luiz do Maranhão. Outro departamento.
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Na Fonte Nova
Bahia 1 x 0 Atlético de Alagoinhas, o bicampeão estadual. Primeiro jogo do ano na Fonte Nova, arquibancadas com público empolgado (mais de 24 mil presentes), o melhor gramado que temos, um Tricolor cheio de novidades, caras novas, e o Carcará querendo mais, com postura de campeão; vinha levando vantagem no confronto direto, há mais de dois anos sem perder para o Bahia.
O Bahia de camiseta branca, o Carcará com seu tricolorido (vermelho, preto e branco) em listras verticais.
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Com bola rolando ...
O Bahia começou a todo vapor, impondo-se, acuando o adversário.
- Aos 5 minutos,, chute de Kayky, o goleiro Fabio deu rebote, Goulart finalizou bem, mas o gol foi anulado; impedimento do atacante. Pressão total.
- Gol! 1 x 0 Bahia, Biel, aos 12 minutos. Um golaço! Borel pela direita, Kayky deixou o zagueiro sentado e rolou, Biel livrou-se da marcação, levou falta na área mas, mesmo caído, acertou o ângulo. Boa trama coletiva e talento individual.
- Aos 17’, noutra boa trama pela direita, bola na área e Goulart bateu de voleio, Fábio espalmou no rodapé. Dois minutos depois, Biel tentou, a bola desviou a escanteio. Domínio do Bahia, o Atlético mal conseguia passar do meio campo, amassado. Mas, o tempo passando, algumas chances perdidas, o Caracará resistindo, marcando duro e aos poucos saindo da defensiva, buscando o contragolpe em velocidade.
- Gol! 1 x 1, aos 44 minutos. Um chutão, a zaga do Bahia adiantada, Gustavo (ex-Bahia), disparou sozinho (estaria impedido?), chegou antes do goleiro, tocou por cima, definiu com classe, empatando, na primeira e única chance do Atlético na primeira etapa.
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No intervalo, saiu Borel (com cartão amarelo) e entrou Miquéias. Com um minuto, Daniel alçou e Biel emendou de primeira, de frente... pra fora. O Carcará voltou com outra postura, encarando de igual pra igual o time da casa, a marcação mais adiantada, equilibrando as ações, incomodando. Aos 10’, Goulart teve boa chance mas parou no goleiro Fábio. Aos 25’, Acevedo e Jacaré tramaram pela direita, cruzamento rasteiro e Rezende desperdiçou, de cara.
Um panorama diferente na segunda etapa, jogo mais brigado, o Bahia sem a mesma intensidade da primeira etapa, jogo muito mias parelho. O Atlético teve uma boa chance aos 41’, após cruzamento de Emerson da esquerda, Jarles escorou por cima, na linha da pequena área. O torcedor tricolor impaciente, já cobrando, o Carcará ensebando, o Bahia sem aquela dinâmica da primeira etapa, mas brilhou a estrela.
- Gol! 2 x 1 Bahia, aos 45’. Rezende recebeu de Jacaré, marcado, mas girou feito um centroavante, na área, batendo seco, de canhota, no canto. O torcedor vibrou no final.
- Destaques para os estreantes Biel, Kayky e Acevedo. Rezende brilhou.
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Escalações
- O Bahia de Renato Paiva: - Marcos Felipe, Borel, Kanu, Raul Gustavo e Ryan; Rezende, Acevedo, Daniel; Biel, Ricardo Goulart e Kayky (Miquéias, Jacaré , Everaldo, Chaves – o equatoriano estreante, Mugni).
- O Atlético de Agnaldo Lins: - Fábio, Paulinho, Diego Silva, Caíque e Lucas; Gilmar, Ramires, Danilo; Gustavo, Jarles e Misael (Lucas Alisson, Juninho, Van,João Felipe, Emerson)
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No Adauto Moraes, em Juazeiro.
Juazeirense 3 x 1 Vitória. Tempo chuvoso, público tímido, gramado ruim, pesado, desnivelado. O Leão de uniforme branco e o Juá de vermelho com detalhes em amarelo.
- Os dois times na agonia, começaram mal o campeonato. O Juá perdeu os dois primeiros jogos disputados, um inclusive no Adauto Moraes, e o Vitória empatou a primeira (em Feira) e levou uma inesperada goleada do Itabuna em casa, no Barradão, diante de sua torcida. Um jogo de desesperados, pois. Vencer ou vencer, o campeonato é curto, somar pontos é fundamental.
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Com a bola rolando ...
- Gol! 1 x 0 Vitória, logo aos 5 minutos. Na pressão, Leo Gamalho livrou-se do marcador, já na área adversária, e bateu forte, a bola desviou na zaga e entrou no canto. Faro e sorte de artilheiro.
Aos 12’, Kesley perdeu uma oportunidade incrível de empatar, escorando para fora, na pequena área, bom cruzamento no chão de Adriano, da direita. Muito perde e ganha no meio campo e chutões, até por conta do péssimo relvado. O Leão mais ofensivo, levantando bolas na área inimiga à procura de Gamalho, bom cabeceador.
- Gol! 1 x 1, Juazeirense, aos 17 minutos. Contragolpe em velocidade, bola alongada pela direita, Clebson cruzou certeiro na cabeça do avante Adriano “MJ”, livre na pequena área. O empate.
Aos 40’, Petrolina bateu falta frontal e a bola passou raspando o poste de Dalton. Muito equilibrado o primeiro tempo, sem muita troca de passes, até por conta do gramado, mas bem disputado, mais vontade, disposição do que técnica.
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Burse trocou dois no intervalo, Gustavo e Osvaldo em campo. Um recomeço com a mesma pegada em campo, o ritmo picotado com faltas, sem tramas, raras finalizações sem êxito. Primeira tentativa aos 14’, com chute de longe de Gustavo Blanco, fora do alvo. Nesse ‘bufo-bufo’ de baba ...
- Gol! 2 x 1 Juazeirense, aos 25’. O gol da virada foi de Nildo Petrolina, um dos melhores em campo, aproveitando um rebote da defesa rubro-negra, chutando forte.
O Vitória foi para o desespero, na raça. Pouco conseguia, o Cancão já gastando tempo, catimbando e se defendendo a todo custo. O Leão não conseguia penetrar, finalizar, o tempo passando, o time batido, nervoso, desequilibrado... o árbitro acrescentou seis minutos ao tempo regulamentar.
- Gol! 3 x 1 Juazeirense, Reinaldo, aos 46’. Neto Baiano abriu na direita para Ian, o cruzamento saiu na medida, no chão, e Reinaldo completou, livre, ampliando.
Situação terrível a do Rubro-negro na competição com apenas um ponto ganho em três rodadas. O treinador Burse já pressionado pela torcida, bambeando.
Escalações
- Juazeirense, o ‘Cancão de Fogo’: Gleibson, Dadinha, M. Kanu, Jamerson e Petrolina; Feijão, Ian e Clebson; Adriano, Vitinho e Kesley (Neto, Waguinho, Reinaldo, Abilio, Jerry). Treinador, Rodrigo Chagas.
- O Vitória de Burse com novidades na zaga e no ataque: Dalton, Railan, Dankler, Marco Antonio e João Lucas; Rodrigo Andrade, Leo Gomes e Eduardo; Gegê, Leo Gamalho e Rafinha (Dankler e Leo Gamalho estreando). Entraram ainda, Gustavo Blanco, Osvaldo, Trellez, Vanderson,