ZédeJesusBarrêto comenta que o Bahia poderia ter goleado o CSA
Um gol do estreante Igor Torres, no final do primeiro tempo, foi suficiente para o Tricolor vencer bem o CSA de Alagoas, com público recorde na Fonte Nova, chegar a 40 pontos ganhos e assumir a vice-liderança da competição. Bem arrumado em campo, o time de Ênderson se impôs desde o início e, com um pouco mais de qualidade e competência, poderia ter aplicado uma goleada; o torcedor bem que merecia. Mas, valeu pelo resultado, três pontos conquistados.
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Na Fonte Nova
- Fim de tarde de sábado nublado, 25 a 21 graus (com a chuva fina), arquibancadas cheias, torcida animada e confiante, gramado dos melhores no Brasil. Mais de 45 mil presentes, recorde de público este ano.
- O Bahia em campo com 37 pontos, em quarto lugar, querendo mais. O CSA em crise, 20 pontos, na zona da degola, torcedor alagoano cobrando, indócil. Jogo perigoso, pois.
- O Tricolor com seu padrão listrado, calções azuis; o CSA de branco com detalhes em azul.
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Com bola rolando ...
- O Bahia com a obrigação de dar as cartas, ditar o ritmo e o CSA empenhado em não permitir a evolução de jogo do Tricolor, marcando firme, dificultando, travando, apostando no contragolpe, num erro do adversário, uma bola alçada, um lampejo do nosso bem conhecido Gabriel... Sem predomínios.
- Aos 11 min, primeiro arremate do Tricolor, com Daniel pegando um rebote livre, de frente, na meia lua, após boa jogada pela esquerda do ataque; o chute saiu errado, fora. Aos 14’, Rodallega bateu falta da esquerda, longe. Aos 17’, Rezende tentou também de longe, errou o alvo. Aos 20’, primeiro chute do CSA, Diego Renan batendo da intermediária, defesa de Clauss, no chão, em dois tempos. Aos 22’, Rodallega livrou-se da marcação, pela direita, tentou mas pegou mal na bola.
O Bahia era melhor, atuava mais próximo da área adversária, apertava, mas... finalizava mal. Então, começou a cair aquela chuva invernosa, fria, renitente. Aos 34’, Rezende chutou outra, de fora, sem mira.
- Gol! 1 x 0 Bahia! Igor Torres, aos 40 min, batendo firme e baixo da entrada da área, após uma roubada de bola de Ignácio em saída e passe errado da defensiva alagoana. Acertou. O atacante, que veio do Fortaleza, estreou.
Foi só nos primeiros 48 minutos. Resultado importante, partida tecnicamente sofrível. O Bahia teve as iniciativas, foi superior, jogou na frente e não sofreu atrás. O CSA muito tímido, recuado.
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Um recomeço, segunda etapa, ainda com chuva, então mais encorpada, invernou. O gramado já bem molhado, a bola fica mais rápida. O CSA com duas mudanças no setor ofensivo, tendo de partir pro ataque, mudando assim o panorama da primeira etapa. Pressão inicial dos alagoanos, agora com pressa, querendo jogo.
- Só depois dos 10’ o Bahia voltou a jogar, incomodar na frente. Aos 13’, Jacaré entrou no lugar de Igor Torres, com cãibras. O CSA tentando chutar de longe, o Bahia pouco finalizando, buscando mais manter a bola e o controle das ações, trocando passes. Aos 22’, Rodallega bateu falta da intermediária, por cima. Aos 26’, Copete finalizou para as redes, após cobrança de escanteio, mas o bandeira assinalou impedimento do atacante tricolor, adiantado.
- Por volta dos 30’, Enderson trocou (Davó e Emerson nos lugares de Copete e Mugni, exaustos). Aos 31’, após cruzamento da direita, Jacaré testou na pequena área, obrigando a espalmada do goleiro Carné. Aos 33’, ótima jogada e cruzamento de André, no chão, Rodallega tentou de letra, a bola passou raspando o poste. Aos 34’, o garoto Everton e o estreante Ricardo Goulart em campo, sairam Radallega e Daniel.
- Emerson assustou batendo falta frontal, de longe; a bola desviou na barreira e passou perto do gol de Carné. O árbitro acrescentou mais cinco minutos. Aos 48’, por muito pouco Jacaré não fez um golaço, batendo da esquerda, colocado, a bola a um palmo do ângulo alagoano. O 1 x 0 foi pouco, a torcida merecia mais.
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Destaques
O jogo coletivo, a aplicação de todos, o sistema defensivo do Tricolor, bem arrumado. Rezende no primeiro tempo, Daniel movimentando-se bem. Mas o grande destaque para a torcida, casa cheia.
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Escalações
- O treinador Ênderson Moreira mandou a campo: Claus, André, Ignácio, Luis Otávio, Matheus Bahia; Rezende, Mugni (Emerson), Daniel (Ricardo Goulart); Igor Torres (Jacaré), Rodallega (Everton) e Copete (Davó).
- O CSA de Alagoas escalado por Alberto Valentim: Carné, Jonathan, Wellington, Douglas, Werley e Diego Renan; Geovane e Canteros; Gabriel, Lucas Barcellos e Osvaldo. (Elton, Didira e Rogério, no intervalo; Éverton Silva, Lourenço e Mercado)
- Trio de árbitros de Minas Gerais, com o VAR; no apito, Felipe Fernandes de Lima, sem grandes problemas.
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O próximo jogo do Bahia, já pela 23ª rodada, é contra o Sampaio Corrêa, osso duro, lá em São Luiz do Maranhão, no dia 9, terça, às 21h30.
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Outros jogos da rodada 22:
- Vasco 0 x 0 Chapecoense; Sport 1 x 1 Criciúma; Brusque 1 x 1 Sampaio Corrêa;
CRB 1 x 1 Ponte Preta; Operário 1 x 0 Náutico; Vila Nova 1 x 1; Guarani 1 x 2 Grêmio
- Novorizontino x Londrina e Cruzeiro x Tombense (ainda na noite de sábado).
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Pela Série C, o Vitória tem jogo de vida ou morte neste domingo (dia 7), às 19h, contra o líder Mirassol, no Estádio José Maria de Campos Maia, o Maião, no interior paulista.
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Um Supercampeão!
O Baiano Isaquias ganhou a medalha de ouro no Mundial de Canoagem, sábado pela manhã, no Canadá. É a 13[jbdj1] [jbdj2] ª medalha do superatleta baiano em mundiais. Isaquias Queiroz, o rei dos 500 metros, medalha de ouro olímpico (mil metros), sete títulos mundiais.