O Tricolor não jogou bem, errou muito em todos os setores, levou um gol antes do primeiro minuto de jogo e o Sampaio Correia correu muito, resistiu, defendeu-se bem, suportou a pressão e venceu -1 x 0. O jogo foi na capital do Maranhão, o Castelão pegando um bom público.
O time maranhense agora leva vantagem para o jogo de entrega da taça, sábado à tarde, na Fonte Nova. O Bahia precisa vencer com dois gols de diferença. O mesmo placar e a disputa será decidida em cobranças de tiro livre da marca do pênalti. O Sampaio tem um ótimo goleiro e uma defesa sólida, a menos vazada da competição.
O Tricolor vai precisar e muito do apoio da sua devotada torcida para vencer e ganhar o título em casa. Mais 25 mil ingressos já foram vendidos. No mais, jogar com mais objetividade, se impor em campo, mostrar por que é o atual Campeão do Nordeste e merecedor do Bi. Não vai ser fácil, mas é bem possível se a equipe se mostrar mais inspirada.
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Bola rolando
Mal começou a partida, Lucas Fonseca aprontou das suas, uma constante. Levou uma bola nas costas, cochilou.No escanteio alçado na linha da pequena ele não subiu e o centroavante William cabeceou forte, de cara, abrindo o placar – 1 x 0.
Se o Sampaio já gosta de jogar atrás, no contragolpe, imagine fazendo 1x 0 aos 45 segundos. Fechou-se inteiro, marcando cerrado, sem dar espaços. E o Bahia mostrou-se apático, preso na marcação, com alguns jogadores, essenciais, abaixo da crítica, sem acertar nada, tipo Zé Rafael, Mena e o centroavante Brumado, sem tempo de bola.
A única jogada perigosa do Tricolor baiano foi aos 26 minutos: Nino cruzou rasante e Régis pegou de frente, mas o goleiro Andrei (o melhor da competição) salvou. Na sobra, Zé Rafael chutou e a pelota desviou na zaga. Sò.
O Bahia foi melhor na primeira etapa, jogou mais na frente, mas criou muito pouco, não conseguiu penetrar na defensiva maranhense, bem capitaneada pelo baiano Maracás – cria da base de Itinga.
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O time da casa voltou do intervalo claramente mascando o jogo, matando os lances com faltas seguidas, fazendo cera, muito cai-cai, e enervando, catimbando. O Bahia sem conseguir dar sequência, chegando pouco na área adversária. Uma equipe nervosa, desequilibrada, desde o goleiro, defesa... Muita reclamação em campo e pouco futebol.
Aos 16’, outra bobeada nas costas de Lucas, William entrou livre, de cara, e perdeu, bateu fora. Ênderson tirou Mena, apagado, e pôs o veloz Elber, aos 17’. Aos 19’, duas boas jogadas de Elber, pressão tricolor, mas a zaga salvou. Os tricolores reclamaram de um pênalti em Régis, que o árbitro ignorou. Jogo corrido, brigado.
Aos 25’, o técnico tricolor tirou Régis (o menos mal do meio campo) e colocou Vinícius. Aos 29’, Thiago cabeceou, Andrei pegou mas a bola escapou, bateu na trave e voltou para o goleiro. Quase o empate. E o tempo passando. Aos 40’, Vinícius tentou de longe, nova boa intervenção de Andrei, espalmando no rodapé.
Nos minutos finais, pressão do Tricolor, na vontade, mas com muitos erros de passe, poucas finalizações e chances de gol perdidas no final . O Sampaio segurou a vantagem, satisfeito, resistindo com bravura. Faltou mesmo foi inspiração, faltou talento à equipe baiana, jogou abaixo do que pode.
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Destaques:
O goleiro Andrei, garantiu. Bom miolo de zaga, Joécio e Maracás. O comprido lateral esquerdo Álison. O avante William é perigoso.
No Bahia, Anderson inseguro, Lucas Fonseca comprometendo sempre. Nino Paraíba bem melhor que Leo, marcou bem e fez alguns cruzamentos perigosos, mas levou cartão amarelo e está fora da decisão na Fonte Nova.. Zé Rafael errou tudo, Mena apagado. Regis tentou. Vinícius e Elber entraram bem na segunda etapa. Só.
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Ficha técnica:
Sampaio Correia – Andrei, Bruno, Joécio, Maracás e Álison; Diego (Silva), William Oliveira, Sobral e Danielzinho; Penha, ex-tricolor (Fumaça) e William. Treinador, Roberto Fonseca.
Bahia – Ânderson, Nino, Thiago, Lucas Fonseca e Léo; Édson ,Gregore, Regis(Vinícius) e Mena (Elber); Zé Rafael e Brumado (Itinga). Técnico, Ênderson Moreira.
No apito, Luis Cesar Magalhães (trio cearense). Arbitragem caseira, o time baiano prejudicado em dois lances ofensivos – reclamação de um pênalti em Régis e um lance de gol no finalzinho que o bandeira marcou impedimento de Nino, que não existiu.
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