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Zé de Jesus Barrêto

Leão empata com Raposa Lá na toca mineira

Empate com Cruzeiro deu moral ao time que encara a Ponte Preta em casa
30/07/2017 às 21:28
Com Mancini de volta dando as cartas nos vestiários e no banco, o Vitória conseguiu um ponto em Belo Horizonte, não melhorou muito sua colocação na tabela de classificação – continua na vice lanterna com 13 pontos , em 19º lugar - , mas a equipe encarou o Cruzeiro, jogou de igual para igual e mostrou raça, vontade em campo. A arma é aquela manjada, contragolpes em alta velocidade e muita aplicação. Com o empate, o Cruzeiro está em 9º, com 23 pontos. 

O Corínthians lidera com 41, seguido pelo Grêmio, com 33. A equipe gaúcha empatou em casa com o Santos, que é o quarto, com 31 pontos. Palmeiras e Flamengo têm 29 pontos, na sequência. 
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Zero no placar do Mineirão

Cruzeiro 0 x 0 Vitória, no Mineirão, começo de noite do domingo, a volta de Mancini no posto de Treinador, a estreia do lateral esquerdo Juninho, que é baiano e projetou-se vestindo a camisa do Palmeiras; estava jogando no Casaquistão. Jogo tenso, pegado e muito intenso até o final. 

Escalações: 

- O Cruzeiro de Mano Menezes: Fábio, Lucas Romero, Leo, Manoel e Diogo Barbosa; Henrique, Ariel, Elber e Sóbis; Thiago Neves e Sassá.

- O Vitória de Valter Mancini: Fernando Miguel, Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Uíllian, Yago e Carlos Eduardo; David e Trellez. 

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Bola em jogo 

Com o zagueiro Ramon escalado como uma espécie de líbero na frente do miolo de zaga e dois laterais ofensivos (o garoto Caíque Sá na direita e o estreante Juninho na esquerda), Mancini já tentou dar uma feição nova ao rubro-negro e a equipe encarou o Cruzeiro, desde o começo do jogo, de igual para igual, mesmo no campo do inimigo. 

- A primeira boa chance foi da equipe azul, aos 18’: Sassá livrou-se da marcação, limpou e rolou para Sóbis que entrava livre pelo lado esquerdo. O meia arrematou de frente mas errou o alvo, fora, perdendo a boa oportunidade. 

- Aos 26’, após uma boa trama da esquerda, Diogo Barbosa levantou e Thiago Neves testou para uma plástica defesa de F. Miguel, voando e segurando firme.

O Cruzeiro teve de fazer duas substituições por problemas de lesão: saiu Elber, com uma pancada na cabeça, entrou Rafinha; saiu o zagueiro Manoel, machucado no pé, entrou o garoto Murilo, da base cruzeirense. 

Um jogo duro, a marcação defensiva prevalecendo. O time da casa buscando mais o ataque, o rubro-negro baiano fechado, na espera do bote em velocidade. 

Aos 46’ o Vitória criou uma boa oportunidade, com David levando em velocidade toda a defensiva cruzeirense, tabelando e finalizando, mas Fábio saiu bem e abafou nos pés do atacante baiano. Na resposta, Rafinha pegou forte já dentro da área para outra boa defesa de F Miguel. O gol não saiu. 
O time azul teve mais volume de jogo na primeira etapa, mas o rubro-negro não se intimidou, marcou bem. Empate justo. 
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Mancini postou a equipe mais à frente, na segunda etapa. Fustigando mais, ocupando mais os espaços no campo inimigo e correndo muito. Jogo pegado, aberto, o Vitória melhor, chutando em gol, chegando mais perto. Aos 11’, Yago sentiu dores na coxa e cedeu lugar a Patric, no meio campo baiano. 

- O Cruzeiro chegou bem aos 13’, Thiago Neves chutando para F Miguel rebater. Minutos depois, Caíque Sá tenta da linha de fundo e bola bate claramente no braço do zagueiro de azul, mas a arbitragem não vê pênalti no lance: chiadeira geral. Do outro lado, os mineiros queriam pênalti de Kanu em Thiago Neves... Nada! 

Aos 17, Ariel enfiou na área, Rafinha fez corta-luz e Sassá entrou de cara, encheu o pé e cobriu o travessão, perdendo o gol. Aos 22’, Mancini põe mais um zagueiro de origem, Renê Santos, no lugar do meia Carlos Eduardo; mais pegada no meio, ou recueta? 

- Aos 23’, Patric enfia longo para David que chega batendo, mesmo sem ângulo, na rede, por fora. A resposta, aos 27’: após um cruzamento rasteiro da esquerda, de Diogo Barbosa, Kanu fura no corte e Thiago Neves arremata de prima, na tampa de F Miguel, que salva mais uma. 

Aos 32’, Mancini retirou o zagueiro-apoiador Ramon e colocou o meia Claiton Xavier, saindo um pouco mais. Mano trocou Sassá por Raniel, também avante. A ‘raposa’ em cima do ‘leão’, a torcida querendo o gol.

Aos 38’, após saída errada do lateral Caíque Sá, Rafinha deixou Thiago Neves de cara, ele e o goleiro, deu F Miguel, abafando outra. Os minutos finais foram de pura emoção, lá e cá, alta velocidade. Mas o gol não saiu. 
Para os rubro-negros, um ponto ganho sim. Uma outra equipe, mais arrumada e com muito mais vontade... o fator Mancini, que tem identidade com o clube e sabe exigir dos atletas o máximo. 
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Destaques 

Fernando Miguel, fundamental para o 0 x 0. A defesa rubro-negra lutou muito, David foi o melhor na frente, veloz, e o Uíllian foi o melhor em campo, dinâmico e incansável. 

No Cruzeiro, Thiago Neves, mesmo com uns dois gols perdidos, foi quem mais produziu.

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Na quarta à noite o Vitória recebe a Ponte preta, no Barradão. 
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Fofoca

Dizem que há um motivo bem maior que a grana, que a identidade com as cores, que as praias e baladas da cidade para o treinador Mancini ter voltado pra Salvador, como treinador do Vitória: A paixão avassaladora por uma baiana. Gente conhecida.