Resultado mais expansivo da rodada foi Bahia de Feira 5x4 Galicia. O Flu, do Rio, bate o bate o Fla, nos pênaltis e vence a Taça Guanabara
O Vitória, mais uma vez sem agradar a torcida, venceu no Barradão ( 2 x 0 sobre o Atlântico), e continua líder isolado do Campeonato Baiano, com 4 pontos de diferença para o vice Bahia e o Fluminense de Feira. Queiram ou não, o rubro-negro tem 100 % de aproveitamento.
Em Conquista, num jogo difícil que teve Cajá expulso, pênalti (absurdo) perdido pelos donos da casa,
muita pressão e um gramado irregular e alto, o Bahia conseguiu vencer o Vitória da Conquista (quarto colocado) por 1 x 0.
Mas o jogão da rodada aconteceu mesmo no Joia da Princesa, com nove gols e viradas no placar, Bahia de Feira vencendo o Galícia por 5 x 4. E é de gol que o torcedor gosta.
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O Fluminense do treinador Abel Braga é o campeão da Taça Guanabara 2017. Empatou com o Flamengo ( 3 x 3 ) no tempo normal de jogo e venceu, ganhou o título na cobrança de pênaltis, conforma o regulamento.
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Gude preso
Vitória da Conquista 0 x 1 Bahia, arbitragem confusa de Jaílson Macedo Freitas, pra variar.
O gramado do Lomanto Junior alto mas ressecado, bem diferente da Fonte Nova, bola quicando e sem velocidade, 30 graus, sol forte na primeira etapa.
Mais uma equipe diferente escalada pelo Guto ‘Gordiola’: Ânderson, Eduardo, Lucas Fonseca, Éder e Juninho; Renê Junior, Matheus Sales e Cajá; Diego Rosa, Gustavo e João Paulo. Maicon Leite no banco, não entrou. O Bahia de tricolor.
O Bodão verde de Conquista com Rodolfo, Fieta, Emilio, Silvio e Wiliam Santos; Maicon Costa, Diego Aragão, Dinda e Kleber; Vander Capixaba e Todinho.
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Bola rolando
- A equipe da casa mais à vontade com o clima, o gramado, todo o apoio do torcedor, no começo. Mas foi o Bahia que chegou forte aos 14 minutos, um chutaço de longe de Cajá que acertou o travessão.
- Aos 21’, Gustavo recebeu de Diego Rosa em profundidade, rente ao chão, ganhou da zaga e tocou por cima do goleiro, e também da trave. Um minuto depois, Matheus Salles caprichou da entrada da área, batendo colocado, mas a bola foi fora, o goleiro Rodolfo só olhando. O tricolor já melhor em campo, incomodando mais.
- Aos 27’, noutra boa trama pelo meio, Diego Rosa arrematou para a espalmada de Rodolfo.
- O gol saiu numa bela cabeçada de Diego Rosa, subindo mais que o marcador, na frente da pequena área, após ótimo cruzamento largo de Eduardo, da direita: 1 x 0 , aos 41 minutos.
Placar justo nos 45 minutos iniciais pelo futebol mais incisivo e mais objetivo do tricolor, chutando mais no gol adversário.
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Temperatura mais amena, campo sombreado e uma substituição na equipe da casa: a volta do avante Tatu no lugar de Vander Capixaba. O Bode Verdão voltou dos vestiários azougado, buscando o empate da qualquer maneira, jogando bolas na área tricolor para a disputa no corpo a corpo, correndo muito, sufocando.
- Gustavo, numa cabeçada e Diego Aragão, do outro lado, exigiram arrojadas intervenções de Rodolfo e Anderson. Aos 13’, Guto trocou João Paulo por Mário.
- Muita correria do Conquista, predominando, alçando bolas, mais ofensivo; e o tricolor recuado, defendendo, dando chutões, apostando num contragolpe isolado. Um risco.
- Aos 30’, na pressão da torcida, Cajá, boiado em campo, fez uma falta no meio campo, já tinha o cartão amarelo, foi expulso. O Bahia com um a menos em campo, já perdendo as divididas, os rebotes e Jaílson marcando faltas a qualquer encosto, sempre contra o Bahia. Um tricolor acuado, recuou muito. Pressão total do ‘bode’.
- Aos 40’, num bololô na pequena área, Jaílson, doidinho pelo empate pra sair bem do Sudoeste, inventou um pênalti de Lucas Fonseca, caído enrolado com a bola, que Diego Aragão perdeu, batendo por cima do travessão.
E nada mais aconteceu, mesmo com o sufoco dos donos da casa sobre um tricolor sem pernas, apenas se defendendo até o apito final. O Vitória da Conquista teve total domínio da segunda etapa.
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Próximos compromissos do tricolor: Paraná, em Curitiba, pela Copa do Brasil, jogo único e decisivo; o Moto Clube, lá no Norte, pelo Nordestão; e o Galicia pelo Baianão, na Fonte Nova
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Mantendo liderança
No mesmo horário da partida do rival, em Conquista, O Vitória recebeu o Atlântico, no Barradão, com sol forte às 16 horas e um público fraco, o torcedor aborrecido com o rendimento da equipe. Diego Pombo Lopez no apito.
Argel, na linha de tiro do torcedor, perigando cair, aproveitou o adversário, teoricamente frágil, para por em campo uma equipe alternativa: Caíque, o estreante Patrick, um miolo de zaga com Vinícius e Allan Costa, mais Euller. Um novo meio campo: Uillian, Cleiton Xavier e Gabriel Xavier; na frente David, Paulinho...
Sem atletas conhecidos, o Atlântico mostrou goleiro Gustavo, emprestado do Vitória, e o conhecido treinador Ricardo Silva.
- Com a bola rolando, o domínio técnico e coletivo do rubro-negro, atuando mais no campo adversário porém com dificuldades para finalizar.
-Depois de uma parada para reidratação, ritmo morno, o torcedor já reclamando nas arquibancadas e rubro-negro abriu o placar através de Cleiton Xavier, aos 42 minutos, em boa jogada de Uíllian Correia, colocando rasteiro no canto e sem chances de defesa para o goleiro. 1 x 0 merecido na primeira etapa.
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A segunda etapa foi murrinha. Pela qualidade técnica dos atletas, o Vitória continuou melhor, controlando a partida, tentando, mas criando poucas chances de golear. Sem um padrão de jogo definido. O torcedor se manifestou, cobrando do treinador Argel um melhor padrão da equipe.
Mas o segundo gol, fechando o caixão, saiu aos 47’, antes do apito final: Pineda fez boa jogada de linha de fundo e cruzou rasteiro, André Lima disputou com a zaga, chegou antes e bateu no canto: 2 x 0, placar que valeu pela manutenção da liderança, com sobras.
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O Rubro-negro joga no dia 11, em casa, contra o Botafogo (PB), a equipe que o venceu em João Pessoa, fazendo quatro gols e dando um ‘chocolate’ no Leão. E tem o jogo contra o Vasco, também no Barradão, pela Copa do Brasil.
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Outros resultados do baianão: -Juazeirense 1 x 2 Fluminense; Bahia de Feira 5 x 4 Galícia
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Seleção de Tite
A convocação do treinador Tite visando as partidas contra o Uruguai (em Montevidéu) e o Paraguai pelas Eliminatórias da Copa 2018 deu o que falar.
O terceiro goleiro será Éderson, um garoto, ex-São Paulo, atuando em Portugal; na lateral direita, foi convocado o sofrível Fagner do Corínthians, com Fabiano e Mariano arrebentando na Europa; o zagueiro Gil, em fim de carreira, vem jogando bola na China? E Paulinho, e Giulliano? Pouco ou nada ouvimos falar deles, homens de confiança do treinador Tite.
Daqui, as novidades são o meia Diego, do Flamengo (será pelo clube que defende?) e o manjado Diego Souza, do Sport, substituindo o machucado Gabriel Jesus. Talvez seja válido esse, em função dos jogos encardidos que certamente serão, sobretudo contra Uruguai.
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Escravizados?
Raymond Kopa, simplesmente Kopa, meia-atacante francês eleito como o melhor jogador da Europa em 1958, ano em que o Brasil de Didi, Garrincha e Pelé conquistou seu primeiro título mundial na Suécia, vencendo a Franca na semifinal ( 5 x 2 ), disse em 1963:
“Os jogadores de futebol são escravos; em pleno século XX, o profissional pode ser comprado e vendido sem que o consultem”.
Kopa, que nos deixou no dia 3, aos 85 anos, e sofria de Alzheimer, era baixinho (1m67, a altura de Messi), destro, hábil, veloz e inteligente; conquistou títulos pelo Real Madrid e pelo Reims. Era considerado o maior jogador francês de todos os tempos, antes de aparecer Platini e depois o Zidane. Politizado, fundou na França uma entidade que defendia o direito dos atletas.
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