O tricolor lidera invicto também a Copa do Nordeste, competição em que o rubro-negro está fora.
O clássico mais badalado do Nordeste, primeiro do ano de 2016, pelo Campeonato Baiano, acontece domingo à tarde na Fonte Nova e vale apenas pela rivalidade, sobretudo para que os treinadores - Doriva e Mancini – possam avaliar de vera o elenco e respectivas equipes ainda em formação. Pela competição a partida nada importa.
O Bahia lidera com 15 pontos, 100% de aproveitamento, e tem cinco pontos a mais que o rival. O rubro-negro empatou uma e perdeu para o Flu de Feira, em Pituaçu. Com qualquer placar o tricolor termina essa fase de classificação em primeiro lugar, com sobras.
O tricolor lidera invicto também a Copa do Nordeste, competição em que o rubro-negro está fora.
Mancini conhece mais o Bahia, virtudes e defeitos, do que Doriva conhece o Vitória. Até pelo tempo maior de Mancini no futebol baiano, já calejado com o clássico que é sempre decidido nos detalhes do jogo em campo. Imprevisível.
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As duas equipes têm desfalques por lesões. De um lado, o bom goleiro Fernando Miguel, o meio-campista William Farias, o meia Leandro Domingues (já jogou?), o becão Mattis... Vitor Ramos de volta na zaga?
Do outro, a ausência maior do artilheiro Hernane, mais três laterais lesionados, o meio-campista Danilo Pires... Daí, Doriva tem usado garotos chegados das divisões de base e eles têm dado boa resposta, fogosos, buscando agarrar as oportunidades.
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Os jogadores do Vitória estão mais descansados, vêm desfrutando de mais tempo para treinamento, mas jogo competitivo é que forja equipe. A turma tricolor está desgastada com viagens e jogos seguidos, mas parece com mais ritmo, competindo melhor. Fora o equívoco e vergonha de Orlando City, a equipe de Doriva tem sido mais eficiente nesse começo de temporada.
Bem, clássico é outra coisa. Sem favoritos. O resultado depende muito da chance do jogo, de equilíbrio emocional dos atletas, de vontade, inteligência. Às vezes uma atitude estranha em campo - uma furada, expulsão, erro de arbitragem -, pode mudar o panorama da disputa.
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Os treinadores não dão pista da escalação. Mas o volante Amaral e o arisco atacante Marinho estão de volta pelo rubro-negro. Juninho e Luizinho de volta pelo Bahia. Entendo que as duas equipes atacam melhor, os laterais Hayner e Diego Renan podem ser decisivos, mas os miolos de zaga preocupam, lá e cá. No mais, tem jogador que cresce com a pressão do clássico, outros minguam, tremem.
É esperar para ver. Sem brigas, pelamôdedeus!
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Overdose tricolor
De boa! Na noite de quarta-feira, o Bahia fez dois jogos quase no mesmo horário, valendo pontos, um na Fonte Nova contra o Galícia ( 4 x 0) pelo Baianão, e outro em Petrolina (PE) contra o Juazeiirense ( 2 x 1) pelo Nordestão.
Contra os galegos brilharam o lateral Hayner, o apoiador Feijão, o meio-campista Paulo Roberto, Rômulo... e o guri Cristiano.
Em Petrolina jogou a equipe Sub-20, bem arrumada por Aroldo Moreira. Boa pegada dos meninos. Chamam atenção a movimentação e a habilidade do meia Mayron, autor de um gol e do passe para o tento de Hugo Freitas, também promissor.
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Dois toques:
- Dois times baianos atravessam o rio (São Francisco) para jogar em Pernambuco. Mas o campo e dependências internas do Estádio (?) Paulo Coelho, em Petrolina, são de um clube social do interior. FBF ?
- Os atletas do Galícia fizeram uma vaquinha de 150 reais pra chegar em tempo de jogar na Fonte Nova, metidos numa van ‘fretada’ por eles. O buzu dos galegos quebrou no caminho. Assim contaram nos microfones. O Hino Nacional foi ouvido só com os jogadores do Bahia em campo, enquanto os jogadores do azulino calçavam as chuteiras nos vestiários, apressados. Amadorismo.
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Caras novas:
- No Vitória, a chegada do meia atacante Dagoberto, 33 anos, há uns oito meses longe dos gramados. Kieza continua uma novela.
- No Bahia, a provável incorporação do atacante Henrique, 22 anos, emprestado pelo Galo Mineiro até o final do ano, com a missão de substituir o goleador Hernane, machucado no joelho e no estaleiro por mais de 60 dias.
As diretorias prometem novos reforços antes de começar o Brasileirão, séries A e B, meados de maio.