Vem aí o jogo Brasil x Peru na Arena Fonte Nova
O Botafogo (RJ) venceu o Bahia, 1 x 0, no Engenhão e praticamente carimbou sua volta à Série A / 2016. É também o virtual Campeão da competição, com 65 pontos ganhos, oito à frente do segundo colocado, o Vitória, que entregou o jogo no Barradão, diante de 12 mil torcedores, e levou a virada de 3 x 2 para o Náutico (PE).
Faltam quatro rodadas para o final e a disputa pelas três vagas (uma já é do Botafogo) vai pegar fogo até o final de novembro.
Vitória em segundo tem 57 pontos, o mesmo que o América Mineiro, terceiro colocado. O Bahia, com 54 pontos, é o quarto colocado, fechando o G-4.
Na cola estão o Santa Cruz, Paissandu e Náutico, com 52 pontos, a dois do tricolor baiano. O Bragantino tem 51. Os próximos jogos, para quem ainda acredita e tem chances, tornam-se uma guerra, de vida ou morte.
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Olhos abertos, sinal amarelo quase vermelho!
O Bahia recebe o Santa Cruz, confronto direto, no próximo sábado, na Fonte Nova. O jogo mais importante da competição para os tricolores da Bahia e de Pernambuco. O bicho vai pegar !
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Um gude preso
No Rio 40 graus, Engenhão, estádio Nilton Santos( a Enciclopédia do futebol), torcida tricolor presente, clima quente e positivo, o tricolor jogou de igual para igual mas lhe faltou o talento para desequilibrar, fazer o gol. O time da casa foi mais feliz, mais competente e venceu, sem questionamentos.
O Bahia começou muito tímido e o Botafogo teve a iniciativa e o domínio durante os primeiros 20 minutos de jogo. Criou pouco mas esteve mais próximo da área tricolor, Douglas Pires trabalhando bem. A primeira chance real, no entanto, foi do Bahia, aos 21 minutos, com Valongo testando a bola após cobrança de escanteio para uma defesa espetacular de Jefferson e a bola chocando-se ainda no travessão. Logo depois, num vacilo de contragolpe, todos na frente ao mesmo tempo e a defesa desguarnecida, o time carioca quase marcou: Sassá também acertou a trave esquerda de Douglas Pires, livre, de frente.
Sem muita técnica e raras chances de gol, de lado a lado, a partida seguiu equilibrada, disputada até o final da primeira etapa. O tricolor marcando mais avançado e o Bota fechado, explorando o contragolpe pelos lados.
Muitos chutões, as defesas prevalecendo, pegada forte e alguns jogadores sumidos, como os meias Eduardo e Souza, e outros errando muitos passes, como Railan e Thiago Real. Sassá , o mais perigoso atacante carioca, machucado, foi substituído por Ronaldo.
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Para a segunda etapa o treinador Charles retirou o avante Roger e lançou o meia JJPenha, um fiasco. Depois pôs Rômulo no lugar de Thiago e até o Maxi substituindo o lateral Railan.
O problema é que o tricolor foi surpreendido aos 7 minutos com um contragolpe pelo lado esquerdo defensivo. Neylton recebeu o lançamento impedido, a arbitragem fez que não viu, o meia tabelou com Ronaldo, recebeu o passe de calcanhar na área, de frente, e finalizou no canto : 1 x 0. Foi o suficiente.
O time carioca fechou-se ainda mais, ficou na moita, na espera do bote. O tricolor foi pra cima, pressionou, tentou, buscou mas finalizou pouco. O de melhor foi um voleio de Maxi, aos 44 min, nas mãos do experiente Jefferson. Não deu, faltou bola !
A torcida botafoguense fez uma festa já gritando: ‘Primeira divisão! É Campeão!’. O time sobra, comandado pelo goleiro Jefferson.
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Estiveram bem em campo o goleiro Douglas, o zagueirão Valongo e ... quem mais ? Kieza não conseguiu uma só finalização, para se ter ideia. Uma equipe distante dos seus melhores momentos, sem dúvida.
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Entregada feia
Na tarde quente, abafada do Barradão, a equipe do Vitória enganou e o torcedor saiu do estádio frustrado com a derrota, que praticamente tira a chance do título. Mas a classificação ainda não está ameaçada.
A temperatura estava alta também no Barradão, um forno. O Vitória, como sempre, partiu pra cima, buscando um gol logo no começo, apertando... e o tento saiu no velho estilo: cruzamento longo da direita feito pelo lateral Diogo Mateus; o atacante Élton, alto, subiu mais que a zaga e testou para abrir o placar: 1 x 0.
O time pernambucano encarou, marcando duro, foi buscar o empate e o Vitória acomodou-se, sem conseguir encaixar os contragolpes, com alguns atletas jogando bem abaixo do esperado: Amaral, Diogo, Rhayner, Vander...
E o ‘timbu’ surpreendeu logo no começo da segunda etapa. Aos 30 segundos, num vacilo do lateral Diogo, o avante Daniel Moraes alcançou a bola cruzada com um carrinho, empatando o jogo: 1 x 1. O time rubro-negro parecia atordoado e numa falha de Kanu, errando na saída de bola, Bergson fez 2 x 1, aos 7 min. Já sem o meia Escudero, lesionado, veio o terceiro gol, após um escorregão do lateral Diogo – Dani Moraes fez 3 x 1 aos 15.
O torcedor parecia não acreditar no que via. Só aos 40’ o garoto Rafaelson diminuiu, dando um foguete na cobrança de uma falta em dois toque na área adversária. Mas a equipe não estava inspirada, pouco tesão. Um resultado inesperado, sem dúvida. E preocupante.
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O próximo jogo é Macaé x Vitória, próxima rodada, no Rio. O time carioca briga para não cair, na parte baixa da tabela.
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Peru na Arena
Começam a vender ingressos na Fonte Nova para o jogo Brasil x Peru, dia 17 próximo, valendo pontos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa 2018/Rússia. Chance de ver de perto a seleção de Dunga, com Neymar. Enche a Arena ?
A partida em Salvador acontece quatro dias depois do clássico Argentina x Brasil, rivalidade pura, em Buenos Aires. Neymar em campo, Messi de fora, ainda machucado no joelho.
Nas duas primeiras rodadas os Hermanos perderam em casa para o Equador e empataram com os vizinhos paraguaios, em Assunção. Sem ‘la Pulga’ a equipe não se impõe. O Brasil estreou perdendo do Chile, em Santiago e recuperou-se contra a Venezuela, em Natal, os dois sem Neymar.
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Olho na bola
O meio-campista canhoto Lucas, do Santos, vem jogando muito. Sua bola enche a cada jogo.
Na reta de chegada da temporada - Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil -, temos visto bons jogos, intensamente disputados, e uma boa garotada despontando, se firmando. Olho neles: Gabriel Jesus, Valdívia, Gabi Gol, Gérson, Wallace (Grêmio) ... Podemos montar um bom time nas Olimpíadas do Rio. Temos técnico?
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Perda
Essa semana, morreu Rubi Confete, cara marcante no Centro Histórico, compositor, dono de uma risada larga, alegria contagiante. Não bastasse, torcedor do Bahêa, daqueles que gritam e choram nas arquibancadas. A cidade perde uma grande figura, a não tricolor empobrece. Já no Orùn. Axé.