Finda a 14ª rodada da Série B, a cabeça da tabela de classificação está embolada, mostrando o equilíbrio e a disputa acirrada entre as equipes que almejam de verdade a volta para a Primeirona. 

  O Botafogo do Rio continua líder, com 28 pontos ganhos, seguido por América (MG) e Náutico, ambos com 27 pontos. Em quarto, fechando o G-4, o Vitória com seus 26 pontos. Bahia e Sampaio Correia seguem na cola com 25, a apenas 3 pontos do líder. 

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  A dupla Ba Vi

  O Bahia fez um jogo equilibrado e bem disputado com o líder Botafogo, na Fonte Nova, mas não conseguiu mais que um empate ( 1 x 1 ) , sobretudo pela boa atuação do goleiro Jefferson, da Seleção Brasileira, que fechou o gol na segunda etapa. 

   Em Recife, o Vitória abriu o placar logo no começo, mas vacilou e permitiu a virada do Náutico ( 2 x 1).  Primeiro porque recuou demais, preparando a armadilha para contragolpes, mas o Timbu encarou. Ainda no primeiro tempo,  confusão costumeira pela rivalidade Bahia-Pernambuco e o árbitro expulsou dois, um de cada lado. Na segunda etapa, mais recuado ainda, o time baiano sofreu empate num pênalti marcado, discutível e, na sequencia teve a estúpida expulsão do lateral Mansur. Entregou.  O time baiano perdeu a chance de terminar a rodada na liderança. 

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  Briga boa na Fonte

  Tarde de sábado com céu limpo, sol brando e um bom público na Fonte Nova (cerca de 32 mil pagantes). Em campo, dois times grandes, com história na elite do futebol brasileiro. Agora na série B, ambos entre os 4 primeiros colocados, um clássico, quatro título brasileiros em campo. O Botafogo defendendo a liderança e o Bahia a invencibilidade dentro de casa.

 Bahia teve a iniciativa desde o começo, sufocando a saída de bola adversária.   Criou três boas chances, reclamou de um pênalti (mão na bola do defensor botafoguense na pequena área) que o árbitro ignorou. Continuou a pressão tricolor, mas, aos 28, na primeira investida do alvi-negro, o lado esquerdo da defesa tricolor foi envolvida e o garoto Luis Henrique completou : 1 x 0 – Bota. O tricolor sentiu o golpe no meio campo, mas logo voltou a equilibrar.  O Bahia teve mais a bola, o Botafogo foi mais eficiente. 

  Na segunda etapa, outro desenho, com os dois times buscando mais o gol, jogando mais. Aos 7 minutos, num ótimo cruzamento de Adriano pela direita, Kieza testou bem na pequena área, empatando: 1 x 1. Aos 13, Ávine bateu falta, raspou a trave, Jefferson espiando apenas.

   Jogo lá e cá, corrido e franco, bom de ver. Aos 16, um chutaço de Yuri, que Jefferson salvou com a ponta dos dedos. Aos 25’ e aos 39’ Jefferson salvou, dividindo com Kieza  e com Adriano.  O Bahia foi  melhor nessa etapa, mas o empate pareceu justo. Uma briga de cachorro grande, sem dúvida.   

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No Bahia, destaques para Souza, Tiago Real, Yuri, Maxi e Kieza. O lateral Adriano protagonizou alguns lances bisonhos, apanhando da bola, mas fez o ótimo cruzamento para o gol de empate. Ávine fez um bom primeiro tempo e boiou na segunda etapa, sendo bem substituído.

No Botafogo, Jefferson (que trabalhou muito mais  que Douglas Pires) fez ótimas defesas e garantiu o empate dos cariocas. Bons, o lateral Luis Ricardo, o meia Ayrão e o avante Luis Henrique, de apenas 17 anos, arisco.  

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Pela 15ª rodada da Série B, o Bahia sai e enfrenta o Santa Cruz, em Recife,  sem o zagueiro Robson, suspenso por cartões amarelos.   

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   O Timbu virou  

   Lá em Recife, o rubro-negro baiano achou o gol logo aos 4 minutos, após um vacilo do meio campo ‘timbu’;  Escudeiro ficou com a bola e deixou Rahyner de frente para bater no canto, rasteiro: 1 x 0. O time pernambucano sentiu, mas aos poucos foi equilibrando a partida em busca do empate, empurrado pelo torcedor.  Jogo  ficou pegado, tenso,  brigado e com duas expulsões : Élton pelo Vitória e Gastón do Náutico. O time baiano, como é costume, recuou, fechou-se bem e ficou na espera do contragolpe para definir. Nada mais aconteceu. 

 Na segunda etapa o Náutico veio na pressão e o Vitória cada vez mais defensivo. Aos 10’, o árbitro viu Edinei cometer um pênalti, Douglas bateu e empatou: 1 x 1. O Timbu foi pra cima.  Daí, eis mais um expulso no Vitória, Mansur, que cismou de peitar o árbitro ao receber cartão. Aos 29’,Edinei vacilou e  Rafael Pereira fez 2 x 1, virando e fechando o caixão rubro-negro. No finalzinho, Robert perdeu o gol do empate. 

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 O Vitória na 15 ª rodada enfrenta o Macaé, no Barradão. 

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   Sulamericana

   Desclassificado da Copa do Brasil, o Bahia ganhou de bandeja a participação na Copa Sulamericana, uma competição internacional. De cara, enfrenta a boa equipe do Sport de Recife, que figura entre as quatro primeiras da Série A, um time qualificado.

Aquele grupo do ‘Leão da Ilha’ que disputou a Copa do Nordeste e foi eliminado pelo Bahia se reforçou muito e ganhou confiança. Vai ser uma parada difícil para o Bahia, um desafio. 

   O primeiro jogo do duelo histórico entre baianos e pernambucanos será no dia 19 de agosto, na Fonte Nova. O jogo de volta em Recife no dia 26 seguinte.  Forte emoções à vista.

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   Descolorado

   Que papelão fez o Internacional de Porto Alegre, no México, disputando vaga na final da Libertadores de América. Levou um ‘chocolate’ amargo do Tigres (3 x 1) e foi pouco. Nada mostrou em campo, nem garra. A cara do futebol brasileiro, hoje. Os mexicanos já nos engolem. 

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   Lágrimas

   Dois fatos distintos marcaram a semana nas hostes do tricolor. Um, a despedida do capitão Titi, zagueiro bom, a essa altura avionando para uma nova vida profissional , mais bem remunerado, na Turquia. O atleta chorou no adeus, agradecido. Como prova de amor ao clube, segundo o presidente Marcelo Sant’Anna, até dispensou um débito de R$ 700 mil que o clube tinha com ele. O conheci. Um cidadão de bem. Desejo sorte pra ele, agradecido. 

  No contraponto, a volta do lateral Ávine, depois de mais de três anos fora por lesão grave no joelho e, para muitos, inutilizado para o futebol. Entrou no jogo contra o Paissandu, jogou mais do que todos esperavam, foi aplaudido e acolhido pela torcida, em lágrimas, com barba de promessa  e tudo. Um guerreiro, sem dúvida. Torçamos por ele, até pela sua qualidade técnica, do lado esquerdo

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   Eliminatórias

   Definidos os primeiros confrontos do Brasil nas Eliminatórias para a Copa 2018/Rússia, que começam em outubro. A seleção verde-amarelo estreia em Santiago contra o Chile, campeão sul-americano.  Na sequência, enfrenta a Venezuela, aqui, e sai para encarar a Argentina, em Buenos Aires. O astro Neymar não participa dos dois primeiros jogos, suspenso, mas volta a campo contra ‘Los Hermanos’.     

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   Ecos do Pan

   - Medalhas : Não são números finais. Conseguimos 35 medalhas de ouro e 124 medalhas no total. Estamos em terceiro posto, atrás dos EUA e do Canadá, à frente de Cuba. Em princípio, bons resultados, mas é bom lembrar que em Guadalajara/2011 ficamos com 141 medalhas, 48 de ouro. Então, nada a comemorar. Muito trabalho e empenho para os Jogos Olímpicos 2016, no Rio. Ou... passaremos vergonha como os donos da casa. 

- Handebol  feminino: Medalha de ouro nossa, numa campanha invicta e 25 x 20 na final contra a rival Argentina. 

- Volei:  Palmas para o vôlei, masculino e feminino. As meninas se superam, belas, na quadra. 

 - Futebol masculino:  Um treinador medíocre, esse da seleção brasileira de futebol do Pan, desclassificada pelo Uruguai, de virada, faltando 5 minutos para acabar o jogo. Vencia por 1 x 0, com um atleta a mais em campo desde o começo do primeiro tempo, e substituiu um meia avançado por um zagueiro, chamando o adversário contra sí.  Daí, bem na sua frente, um atleta idiota e mal orientado, aos 40 minutos, vencendo, com o jogo sob controle, abusou, provocou o adversário e, por cima , deu um pontapé por trás, para ser expulso e igualar o número de atletas das equipes em campo, e dar motivação extra ao adversário, já exausto e praticamente entregue. Sifu. Os guerreiros da Celeste Olímpica foram pra cima, exploraram a nossa absurda fragilidade defensiva e fizeram dois gols, viraram o jogo, na raça, em dois minutos. Vergonha!