Mesmo sem jogar mal, a dupla Ba Vi começou o Brasileirão 2014 perdendo. No sábado, em Porto Alegre, o Vitória levou 1 x 0 do Internacional, com um gol logo aos 5 minutos de jogo. Na Fonte Nova, no encontro entre os campeões da Bahia e de Minas, o tricolor tomou dois gols de cabeça, em cobrança de escanteio, o último aos 44 minutos de segundo tempo e foi derrotado pelo Cruzeiro por 2 x 1, numa partida muito disputada e equilibrada.

Sair perdendo nunca é bom, mas dá pra avaliar o que teremos pela frente e o que temos de corrigir. Nada de assustar, mas o tricolor precisa de centroavante e não pode falhar defensivamente, infantilmente, em bolas de escanteio, iguais, com adversários soltos, desmarcados a cabecear na frente da pequena área. Cochilos imperdoáveis. Mau posicionamento na marcação, da zaga e do goleiro também. O Vitória precisa retomar seu padrão de jogo, encontrar o jeito de defender e atacarem bloco como fazia no ano passado. E já !

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Campeões 

Os cerca de 12 mil pagantes nas arquibancadas da Fonte Nova, domingo de feriadão pós greve de PM, viram um bom jogo. O Cruzeiro é o atual campeão brasileiro e também campeão mineiro 2014, uma equipe muito bem treinada, com padrão de jogo definido, bom toque bola e possui um elenco de qualidade superior ao do tricolor, que não decepcionou em campo. 

O primeiro tempo foi muito marcado, o jogo muito pegado no meio campo e com poucas chances de gol. A primeira foi do time mineiro, aos 4 minutos, com Lomba fazendo boa defesa nos pés do atacante William. Aos 39’, o tricolor chegou bem, tocando a bola e Maxi livrou-se do zagueiro, bateu forte, mas Fábio defendeu bem. 

Equilíbrio.

Na segunda etapa o jogo ficou mais aberto, mais franco, com chances de gol dos dois lados. O Bahia parecia melhor em campo, mas aos 17’ a defesa e o goleiro Lomba vacilaram na cobrança de um escanteio, a bola alçada nas imediações da marca penal: o apoiador Nilton, alto, subiu sem marcação e testou fraco mas na direção do canto, Lomba mal colocado só apreciou: 1 x 0. O campeão baiano foi pra cima e achou um pênalti após boa jogada pelo lado direito com Talisca, Diego Macedo e Rhayner, que foi derrubado. Talisca bateu com classe e empatou : 1 x 1. Aos 44’, o lance fatídico: escanteio do mesmo lado, cobrado no mesmo espaço e Marcelo Moreno subiu só, testou e desempatou: 2 x 1. 

Ou seja, a bola parada, bem ensaiada, decidiu, em duas bobeiras inaceitáveis da desatenta defensiva tricolor. Faltou manha! 

Pelo equilíbrio, o lá e cá, as chances criadas, a ocupação do meio campo... talvez o empate fosse um resultado mais justo, um melhor retrato do jogo. No entanto, ficou claro que o Cruzeiro, que atuou com um time misto contra o Bahia, é candidatíssimo ao título, mais uma vez. 

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Destaques no time mineiro para Marlone, Souza, Nilton e o goleirão Fábio. 

No Bahia, boas atuações dos laterais Diego Macedo e Pará. Démerson melhor que Titi. No meio, Talisca e Rhayner jogaram muito. Uéliton fez muita falta, até pela malandragem e técnica, e Pittoni é muito mais jogador que Rafael Miranda. 

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Fato negativo o incidente de um torcedor (bêbado ou idiota?) ter atirado um copo cheio de cerveja em campo, tentando acertar o bandeirinha. O árbitro anotou, vai para a súmula e o clube pode ser punido com perda de mando de campo. Isso não pode mais acontecer. 

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O torcedor vaiou e xingou muito o árbitro Luis Flávio de Oliveira, no intervalo do jogo. Ele deixou de marcar uma penalidade clara (bola na mão) de Egídio, que podia ter mudado o resultado da partida.

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‘Gude preso’na Beira-Rio

Abrindo a primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2014/ Série A, a ‘primeirona’, o Vitória perdeu para o Inter de Porto Alegre no novo Beira Rio, com um gol, aos 6 minutos do primeiro tempo, marcado pelo meia chileno Aranguiz após uma ótima enfiada de bola do argentino d’Alessandro no meio da zaga rubronegra que vacilou, esperando a marcação de um impedimento. Resultado normal.

O primeiro tempo foi do Inter, que dominou o meio campo, meteu uma bola na trave e finalizou 11 vezes no gol adversário, obrigando o goleiro Wilson a trabalhar muito para evitar um placar elástico. O rubronegro baiano, retraído, não incomodou. Já na segunda etapa, a partida foi mais equilibrada. O colorado se resguardando, esperando para o bote do contragolpe, e o Vitória indo pra cima, a tentar o empate, mas finalizou pouco. A disputa, no tempo final, ficou mais ríspida, o jogo ficou feio e o placar restou mesmo no 1 x 0, o famoso ‘gude preso’.

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Wilson. Cáceres e Juan foram os destaques rubronegros. 

Os meiocampistas D’Alessandro e Alex jogaram muito pelos colorados. O chileno Aranguiz também, e ainda fez o primeiro gol do Brasileirão 2014. 

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Sujeira

Na sexta-feira, abrindo a série B, a Portuguesa, ‘lusa paulista do Canindé’, fez feio: por ordem da diretoria e obedecendo a uma liminar da justiça comum, seus atletas abandonaram o campo de jogo aos 17 minutos da partida contra o Joinvile, em Santa Catarina. Ainda as ‘ações’ judiciais contra a decisão do TJD de tirar os pontos da Lusa no Campeonato Brasileiro 2013 por causa da escalação tida como irregular do meia Everton, no último jogo do time na competição. 

Não me recordo de ter visto uma atitude como essa, antes, numa competição de nível nacional. Vergonha para a CBF e para o futebol brasileiro, logo no ano de uma Copa do Mundo no país. O que vai acontecer? A Lusa será punida, banida? É justo ? 

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O Brasileirão/SérieA terá 38 rodadas. A competição vai parar por quase dois meses na 9ª rodada, para a realização da Copa do Mundo – de 12 de junho a 13 de julho. Um refresco. Momento de férias, treinamento, ajuste e reforço das equipes para a arrancada final no segundo semestre. 

No entanto, é fundamental começar bem, acumular pontos possíveis logo ágoras, nessa primeira fase. 

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Pela primeira vez na história do campeonato brasileiro não temos times paulistas ou cariocas despontando como favoritos. Hoje se joga melhor futebol em Minas (Cruzeiro e Atlético) e no Rio grande do Sul (Gremio e Inter) . 

Em SP, o Corínthians em baixa sequer disputou as finais do paulistão; o Santos perdeu o Paulistão para o Ituano , atual campeão; O palmeiras recém subido da segundona é uma incógnita e o São Paulo, mesmo com Murici Ramalho no comando, além dos Pato e Ganso, não deslancha, enrolado na política vaidosa dos seus dirigentes.

No Rio, o Flamengo, campeão carioca, não tem craques no time e despediu-se melancolicamente da Libertadores de América. O mesmo se diz do Botafogo, apequenado após a saída do Seedorf. O Fluminense teve uma queda brusca, mas espera-se uma recuperação técnica com a chegada do treinador Cristóvão. O Vasco está na segundona. 

Boa hora pra Bahia e Vitória buscarem fazer bonito, não ? 

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Os jogos da dupla Ba Vi pela Copa do Brasil, suspensos na semana passada por causa da greve (ou motim?) da PM, acontecerão nessa semana entrante. Vitória x J Maluccelli em Pituaçu e o Bahia x Vila Nova na Fonte Nova. Pra vencer e deslanchar, não há outra leitura. 

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Li que os custos, os gastos para as Olimpíadas do Rio/2016 já superam os R$ 36,7 bi. As olimpíadas de Londres custaram menos, 32,1 bi. Haja ‘quero o meu!’ Absurdo! 

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Como mudou o futebol nos tempos recentes. A Roma, de Totti, De Rossis... segunda colocada no Campeonato Italiano, tem uma zaga inteira formada por brasileiros: Maicon, Tolói, Castán e Dodô, aquele mesmo, garoto ex-Bahia, vítima de uma entrada escrota do Bolivar que quase espatifou seu joelho. Antes o Brasil se destacava pelo futebol ofensivo, pela habilidade dos seus atacantes, enquanto a Itália era defensiva, os melhores zagueiros do mundo.