Puxando um pouco pela memória, quais os fatos, as imagens, os feitos que marcaram este ano de 2013, que se finda, no âmbito esportivo? 

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- A nova Fonte Nova. A despeito do saudosismo pela antiga Fonte Nova, muito mais interativa com o Dique do Tororó, seus Orixás e o entorno da velha cidade, a nova ‘Arena’ é uma realidade. Equipamento urbano estilo europeu (Arena Amsterdã), de linhas e dependências modernas, com setores de arquibancadas separando os torcedores por poder aquisitivo e um gramado de primeira. Foi palco de bons jogos pela Copa das Confederações. 

Escantearam o nome antigo, do governador Octávio Mangabeira, e puseram o de Arena Itaipava, mas o povão continua chamando o estádio de Fonte Nova. A voz do povo é a ... 

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- Alí, logo depois da reinauguração, o Bahia levou duas goleadas históricas do grande rival rubronegro (5 x 1 e 7 x 2) e perdeu vergonhosamente o título baiano de 2013, tomando bailes diante de sua torcida. Goleadas pra não esquecer. De um lado, pela humilhação. Do outro, pela imposição de uma superioridade que só faz crescer a torcida vermelha e preta na Bahia. 

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- O ano foi terrível para o tricolor baiano, que não ganhou nadica em campo. Já o clube, fora de campo, passou por uma crise sem registros na sua história. Teve a diretoria defenestrada, viveu meses sob uma intervenção judicial e problemas gravíssimos de gerenciamento. Mesmo assim, conseguiu, sob o comando do treinador Cristóvão, com uma equipe reconhecidamente limitada, continuar na Série A em 2014. 

O mais importante, porém, é que o clube saiu engrandecido da crise, com a eleição de uma nova diretoria de forma bem democrática, eleita por seus torcedores-sócios. Um novo Bahia está ressurgindo com a democratização tricolor. É o que todos esperamos. 

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- E a seleção brasileira, treinada por Felipão, surpreendeu a todos e conquistou, com méritos, a Copa das Confederações, com vitórias maiúsculas sobre Uruguai, Itália e sobre a Espanha, Campeã do Mundo. Assim, o Brasil se credenciou como um dos favoritos para vencer a Copa do Mundo de 2014. Vai brigar com Alemanha, Espanha, Argentina, Itália e França... pelo título. 

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- Se dentro de campo, com bons jogos, a Copa do Mundo foi um espetáculo, do lado de fora o couro comeu, com manifestações de rua (contra os gastos absurdos do evento e a esbórnia, a corrupção e o descompromisso social dos nossos políticos) que começaram pacificamente, mas terminaram com quebra-quebras nas grandes cidades e confrontos com uma polícia despreparada. 

O que acontecerá nas vésperas e durante a Copa de 2014, ano de eleições, com a campanha política para governadores e presidente da República já nas ruas, só Deus sabe. É grande a expectativa, do melhor e do pior que possa acontecer. 

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- 2013 foi o ano de Neymar, a grande estrela da Copa das Confederações, contratado pelo Barcelona. Já está a jogar ao lado de super-craques como Messi, Iniesta, Xavi etc... e dando conta do recado. Ele, Messi e Cristiano Ronaldo são os grandes nomes para a Copa do Mundo em gramados brasileiros. Em princípio. 

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- Ano também do futebol mineiro, com o Atlético (o Galo) conquistando a Libertadores, tendo Ronaldinho Gaúcho como o craque do time. E o Cruzeiro ganhando com sobras o Campeonato Brasileiro, apresentando ao país um novo camisa 10 talentoso: o baixinho Éverton Ribeiro. Minas Gerais dona da bola. 

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- Infelizmente o Brasileirão terminou, na última rodada, com cenas lamentáveis em Joinville: uma briga entre torcedores do Vasco e do Atlético (PR) que sujou a imagem do futebol brasileiro perante o planeta. Lamentável sob todos os aspectos. 

Aliás, vivemos no meio do ano também a tragédia da morte de um torcedor boliviano, adolescente, atingido por um balizador atirado nas arquibancadas por um torcedor (?) Corinthiano. Uma dúzia de torcedores brasileiros terminaram presos no país vizinho, mas parece que não se emendaram. 

É preciso punição séria e rigor contra esses vândalos de torcidas uniformizadas. Chega! 

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- Fora de campo, mais sujeira, com o STJD decidindo no tapetão, findada a competição em campo, desclassificar a Lusa para a Série B (por ter usado de forma incompreensível um jogador que estava suspenso), e assim salvando o Fluminense do Rio da degola; logo o ‘pó de arroz’, acostumado a virar a mesa em outras ocasiões. Ah, pegou muito mal, atingiu em cheio a credibilidade do nosso maior campeonato e da CBF que, não por acaso, tem sua sede no Rio e costuma sempre beneficiar os clubes cariocas. 

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- Ainda no campo do futebol, 2013 foi o ano do Bayern Munich, campeão Alemão, Campeão Europeu, Campeão do Mundo, um colosso de time, com destaques para o goleiro Neuer, o zagueiro Dante e os atacantes Ribery e Robben. 

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- Inesquecíveis alguns gols de Ibrahimovic, sobretudo aquele de bicicleta, de fora da área, pegando de primeira um rebote de goleiro. A aplicação e gols decisivos de Cristiano Ronaldo, o gajo marrento que faz gol, aponta para si e diz:’Eu estou aqui!’. Além é claro dos lances belíssimos e gols também de encher os olhos do baixinho Messi, ‘la pulga’, o argentino melhor do mundo que teve um 2013 atípico, com muitas lesões musculares. 

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- Não, não consigo esquecer o fiasco do Galo Mineiro em Marrocos, agora em dezembro, levando uma ‘tapona’ do Raja Casablanca e, derrotado com as calças na mão, nem chegando a almejada disputa do título mundial com o Bayern. 

Mas ficou daquele jogo, mais do que o placar inesperado em favor dos donos da casa, as imagens dos atletas marroquinos ‘depenando’ Ronaldinho Gaúcho, o ídolo, após a partida, levando como troféus a camiseta, meiões e chuteiras do brasileiro. 

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- Ainda no âmbito do futebol, aplausos para o inusitado movimento de atletas dos clubes brasileiros fundando o Bom Senso F C, para reivindicar melhores condições de trabalho e um novo planejamento para o futebol brasileiro. Viva! Os jogadores têm voz. Afinal, eles são os artistas, as estrelas.