O Vitória troca de diretoria, mas deve manter o rumo, que tem dado certo. O Bahia, com nova diretoria eleita há cerca de três meses, promove uma reciclagem no seu departamento de futebol, com a chegada de um diretor, o ex-jogador William, do Corínthians, e de novo treinador, o jovem Marquinhos Santos, revelado no futebol paranaense, ambos promessas, ambos apostas. 

Para quem não sabe, Marquinhos tem 34 anos, nasceu em São Paulo, não foi jogador de bola profissional e formou-se dentro do Atlético PR, onde passou pelas divisões de base e foi parar em 2008 no rival Coritiba. Com seu trabalho exitoso com a meninada foi chamado pela CBF e treinou seleções sub-15 e sub-17. Em 2012 assumiu a equipe profissional do Coritiba, sagrou-se campeão estadual. Dizem que era muito querido pelos atletas. 

Caiu no Brasileirão, com a queda da equipe curitibana em campo, em função de muitos desfalques por lesões. O Bahia, portanto, é seu segundo clube como treinador profissional. Que não estranhe, porque Bahia tem história e é time de massa. 

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William é também um jovem estudioso do futebol. Foi jogador, atuou no exterior e conhece bem o profissionalismo do futebol europeu. Dizem que é uma pessoa íntegra e exigente. Ótimo. Na sua primeira entrevista disse palavras que soaram bem: ‘O Bahia precisa acabar com a fama de time caloteiro’.

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A ambos compete agora a árdua missão de formar uma equipe de boa qualidade e competitiva para 2014. A torcida vai cobrar. Entendo que nesse plantel que terminou o campeonato nacional conseguindo se safar da segundona sob a batuta de Cristóvão, devem ficar o goleiro Lomba, os sagüeiros Lucas Fonseca, Titi e Demerson, o lateral esquerdo Raul. No meio campo devem ficar o Feijão, Rafael Miranda, Talisca... e talvez o Bárbio. 

Os outros, que omito, é porque entendo que já deram o que tinham de dar e não têm perfil de um time ofensivo, guerreiro, veloz e insinuante como quer e pede o torcedor. Jogadores como Fahel, DIones, Hélder, Marquinhos, Wállisson, Vangler & Cia não têm mais nada a acrescentar, alguns desses sequer mereceram ter vestido a camisa do Bahia. 

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E, pelo amor de Deus, não me venham com trocas de Feijão por Rafinha (Flamengo). Não é por aí. Isso é do tempo de MGF, coisa de timeco. Precisamos entrar no mercado para contratar alguns jogadores de meio campo dinâmicos, tipo Pedro Kem, Felipe Melo... Um centroavante de velocidade, que chute e brigue na frente (já que Fernandão se vai mesmo), tipo Gilberto que estava na Lusa. Laterais, meiocampistas de boa técnica e que chutem em gol. E vamos valorizar o talento de Talisca, acompanhá-lo; a ele e a Feijão, para que não se percam nas barcas, na máscara. 

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Já o Vitória, que fez uma boa temporada, vai ter problemas de manutenção da equipe. Perdeu seus dois zagueiros de área – Vitor Ramos e Kadu, precisa recompor o setor com atletas de nível. Quatro, hoje, são fundamentais na equipe: Escudero, Cáceres, Biancucchi e o lateral Juan. O time tem de ser qualificado. A base está pronta e nas mãos de Nei Franco, um bom treinador.

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Virada de mesa

A bola parou de rolar em campo mas o Brasileirão, Série A, não acabou ainda, está agora no tapetão, onde os times cariocas costumam se espojar. O Vasco, depois dos lamentáveis episódios em Joinville, com aquelas cenas de selvageria nas arquibancadas, levou uma goleada em campo e ainda pensa em reverter o resultado; chegou a pedir anulação da partida. Punição nele! 

O Fluminense, time conhecido com ‘rei do tapetão’ por ter muito ‘pó de arroz’ como magistrado nos tribunais esportivos, pode derrubar a Portuguesa, a Lusa, que usou irregularmente o meia Éverton, que estava suspenso, nos 15 minutos finais de seu último jogo pelo certame. Daí a Lusa perderia 4 pontos, o Flu(RJ) entraria na vaga para a Série A, e a Lusa cairia. Cheiro de lama, mais uma tramóia de tapetão dos cariocas, useiros e vezeiros nessas tramas. O problema é que Portuguêsa deu mole, vacilou, deu espaço para a ação do tricolor do Rio. Lamentável tudo isso, descrédito total no futebol brasileiro às vésperas da Copa do Mundo no Brasil. Chega de virada de mesa, arre! 

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Barbárie

Gostaria de ver o Vasco punido, o Atlético do Paraná punido, as torcidas uniformizadas desses dois times banidas dos estádios, os 40 brigões identificados, todos, presos, julgados e condenados. Chega de selvageria, de barbárie dentro e fora dos estádios. Leis, fiscalização, punições rigorosas em todos os estádios e jogos de todo o país, também nos campeonatos estaduais. São responsáveis, e devem ser punidos em caso de ocorrências: a federação, os clubes, os responsáveis pelos estádios, as torcidas uniformizadas, os torcedores, a segurança pública dos estados, todos! Inclusive e também a mídia esportiva, sobretudo a radiofônica, que fica estimulando a rixa entre as facções, verdadeiras gangues mantidas pelos cartolas, irresponsáveis, criminosos também. 

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GALÔ!

Dia 18, quarta-feira, às 16h30, começa o Mundial de Clubes para os brasileiros, em Marrocos, com a semi-final entre o Atlético de Minas, o Galo Mineiro e o vencedor do jogo entre Monterrey (Méx) e o Raja Casablanca (Marrocos). Todos esperam a vitória do Galo e uma possível final contra o poderoso Bayern Munich.