Dupla BAVI não consegui os destaques esperados por suas torcidas
Não foi um final feliz para a dupla Ba Vi, Na última rodada do Brasileirão, nesse domingo. Ambos deixaram seus torcedores frustrados. No estádio Independência, em Belo Horizonte, o Vitória começou arrasador e chegou a fazer 2 x 0 no Galo Mineiro, o Atlético, e até poderia, caso vencesse, ficar entre os quatro primeiros classificados. Mas... cedeu o empate, 2 x 2, e ficou apenas com o mérito de uma campanha honrosa, um 5º lugar.
O Bahia, diante de mais de 41 mil pessoas, na Fonte Nova, fez um bom primeiro tempo, vencia o Fluminense do Rio por 1 x 0 e, com esse resultado, chegou a galgar o 9º lugar na classificação, com direito a uma vaguinha na Sulamericana. A torcida feliz, festeira. Mas, veio o segundo tempo, a arbitragem do gaucho Leandro Vuaden entrou em cena em favor do time carioca, o tricolor baiano ficou acuado, já sem pernas e o Fluminense, na tora, mesmo sem grandes merecimentos, virou o jogo, 2 x 1; mas o placar não foi suficiente para livrar o time do Rio da segunda divisão em 2014, ao lado do Vasco, dois cariocas rebaixados.
Assim festa acabou e o torcedor saiu do estádio cuspindo labaredas.
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O jogo na Fonte
Parecia festa de comemoração de título. Arquibancadas em vermelho, azul e branco, um astral de verão, sol e calor, garotas tricoletes fazendo graça, homenagens justas ao artilheiro Fernandão, em dia de despedida, com placas, chuteira de ouro, time entrando em campo vestindo uma camisa promocional exaltando a democracia no clube, o Flu atrasando o começo da partida, palco iluminado.
O primeiro tempo foi mais do Bahia, o time mais calmo, tocando melhor a bola, saindo bem em contragolpes puxados por bons passes de Talisca, um jogo aberto, bem de ver, com chances para ambos os lados. Aos 3 minutos, Fernandão ‘entregou’ uma bola no meio campo e Sóbis arriscou de longe, por cima da trave de Lomba. O Bahia respondeu um minuto depois num forte arremate do canhoto Talisca, que Cavalieri deu rebote e depois salvou nos pés de Marquinhos. A torcida se empolgou, mas o Flu precisava do resultado e foi para o ataque, fazendo pressão, chutando de fora com Vagner e Kennedy, para intervenções sem problemas de Lomba. Aos 28’, Bárbio fez boa jogada pelo meio e bateu firme, na direção do canto, para Barbieri espalmar com dificuldade. Aos 31’, Fernandão tentou de cabeça mas não acertou o alvo. Aos 40’, uma defesa espetacular de Barbieri em outro chutaço de Talisca, no ângulo. Um minuto depois, Marquinhos levou a zaga adversária pela esquerda e cruzou rasteiro, do fundo, para Bárbio meter a canhota e fazer 1 x 0.
No intervalo, os comentários : O Bahia foi melhor em campo, trocou passes, movimentou-se bem, chegou mais na frente e terminou o primeiro tempo sob aplausos da galera, em 9 º lugar na tabela de classificação, com direito a uma vaga na Sulamericana. O torcedor lambendo os beiços. Sò não foi melhor porque já no finalzinho, o zagueiro e capitão Titi sentiu o músculo da coxa e saiu de campo. E Mesmo com dois zagueiros no banco (o grandalhão Rafael Donato e o prata da casa Diogo), o treinador Cristóvão preferiu por em campo o volante Feijão, recuando Fahel para a zaga, num evidente sinal de que ele não confia nos zagueiros que estavam à disposição. Então, levou pra quê ?
Na segunda etapa, mesmo de forma desorganizada, o Fluminense lançou-se todo ao ataque, so lhe restava fazer isso, e o time baiano recuou, esperando a brecha para o contragolpe. Mas, aos poucos o Bahia foi cedendo espaço, perdendo as divididas, já sem forças. Marquinhos foi substituído por Diones, Bárbio com câimbras deu lugar a um tal Vangler, e Fernandão morto, paradão lá na frente... Então, entrou em cena o árbitro, Sr Vuaden, para dar aquela ajuda providencial e prometida aos cariocas: danou-se a marcar falta e faltas contra os baianos e nada a favor.
Aos 3 minutos Sobis aproveitou-se de uma bobeira da zaga baiana passou por Lomba mas perdeu o ângulo e o gol. Aos 8’, Bárbio levou na velocidade pela direita e cruzou rasteiro e forte, mas Barbieri saltou e apanhou a bola nos pés de Fernandão. Aos 10’, numa desatenção de Raul após uma cobrança de lateral, Sóbis foi ao fundo e cruzou para Vagner, pelo meio, mais esperto, escorar e empatar : 1 x 1. Talisca bem que tentou aos 23’, de falta e, aos 26’, após boa trama com Raul, deu outra bomba de canhota para Cavalieri fazer mais uma grande defesa. O desempate em favor do Flu saiu de uma falta inventada por Vuaden, próximo da grande área, pela esquerda; no cruzamento, Samuel testou de raspão acertando o canto e matando Lomba : 2 x 1, virada.
Pena. A torcida festeira não merecia o placar, talvez o empate fosse o mais justo. Mas ficou mais uma vez provado que o Bahia não tem elenco, não possui reservas á altura, é um time limitado. Resta parar para planejar bem o ano de 2014, renovando em, no mínimo, 70% esse plantel que quase nada conseguiu nesse difícil ano de 2013 para o clube.
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No jogo, o grande destaque foi Cavalieri, sem dúvida, que evitou no mínimo três gols, em tiros com endereço certo. No mais, o Fluminense mostrou em campo porque volta à segunda divisão, depois de conquistar o título de Campeão Brasileiro no ano passado. Um time que não se renovou. Nervoso em campo, duro e sem criatividade.
No Bahia, Titi fazia um bom jogo até sair. Rafael Miranda correu muito, Bárbio puxou bons contragolpes em velocidade, Marquinhos fez a jogada do gol, mas o melhor do time em campo, disparado, foi Talisca, com bons passes, viradas de jogos e quatro arremates certeiros no gol de Cavalieri, que salvou a meta carioca.
No mais, uma arbitragem safadinha, encomendada, do gaúcho Leandro Vuaden. Até quando essa ajudinha aos times do sul, prejudicando os nordestinos ? Uma vergonha.
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Empate em Belô
No Independência, precisando ganhar para manter o sonho de entrar numa Libertadores pela primeira vez, o Vitória surpreendeu o Atlético Mineiro e, com cinco minutos, já f azia 2 x 0, calando o Independência. O primeiro gol foi aos 3’, após um cruzamento da esquerda, de Marquinhos, que o lateral Juan, intrometido e como homem surpresa no meio da zaga do Galo, desviou do goleiro : 1 x 0. Sem afrouxar a pressão, aos 5’, Maxi Biancuchi aproveitou uma sobra, após um cruzamento de Ayrton, da direita, e um bate-rebate na zaga atleticana, para fuzilar: 2 x 0.
Quando o Galo abriu os olhos, em casa, já levava 2 x 0 no placar. Mas o time mineiro é tinhoso e forte, muito forte dentro de seus domínios. Cercou, tentou de todas as formas, muitas bolas paradas executadas por Ronaldinho Gaúcho, o goleiro Wilson e a defesa rubronegra se virando para evitar o gol, o time baiano apenas buscando os contragolpes, mas o Galo conseguiu diminuir com uma bela cobrança de falta do RG, no ângulo, aos 44’ da primeira etapa.
A segunda etapa foi o Galo atacando e o Leão se defendendo, com uma grande exibição do goleiro Wilson. Já fechando as cortinas, o árbitro Heber Roberto Lopes, pra variar, viu pênalti quando o malandro atacante do Atlético trombou e jogou-se na área: RG bateu a penalidade e empatou: 2 x 2. Justo.
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Deplorável
O destaque negativo da rodada foi a pancadaria de cerca de 40 minutos nas arquibancadas do estádio de Joinville, entre torcedores do Vasco e do Atlético do Paraná, levando o árbitro a suspender a partida por mais de uma hora, diante das cenas de selvageria, inadmissíveis num estádio brasileiro às vésperas de o país sediar uma Copa do Mundo. A essa altura, as imagens já correm o mundo, com comentários desastrosos para o nosso futebol. Pior, quando começou o jogo não havia policiamento suficiente em campo e muito menos nas arquibancadas. A sujeira do confronto a socos e pontapés começou com a bola rolando no primeiro tempo, por volta dos 30 minutos. A polícia chegou depois, chamada às presas, com armamentos pesados e teve trabalho. Teve helicóptero em campo, muita gente ferida e levada para hospitais da região. Vergonheira. E agora CBF, vai fazer o quê ? Retomada a partida, o Vasco levou 3 x 1 e, ao lado do irmão Fluminense, está também rebaixado para a segundona. Tem até ameaça de morte contra o presidente o do clube, o ex-ídolo e artilheiro Roberto Dinamite, pelas bandas do São Januário.
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Bem, voltando ao futebol propriamente dito:
Caíram para a Série B o Náutico, a Ponte Preta, o Fluminense e o Vasco.
Voltam para a Série A o Palmeiras, o Sport, o Chapecoense e o Figueirense.
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Respingos de Sauípe:
- Lamentável e desrespeitosa a atitude do ‘capo’ Joseph Blatter, todo-poderoso da Fifa, interrompendo aos 18 segundos, o minuto de silencia que estava sendo observado por todos em homenagem a Nelson Mandela.
- O velho Gigghia, nosso carrasco na Copa de 50, de muletas, deixou cair uma bolinha na hora dos sorteios. A bela Fernandinha riu e o ‘peão’ Valcker abaixou-se para pegar.
- Estranha a dupla Alcione /Emicida a tentar ‘Brasil Pandeiro’, sem casamento algum. Alcione parecia constrangida, sem graça, sem voz. Vanessa da Mata com Alexandre Pires sem brilho. No final, os tambores do Olodum ecoaram e a chama de ‘venham para a Bahia’ poderia ter soado melhor, não fossem as desafinadas já costumeira da querida Margareth. Doeu nos ouvidos mais sensíveis.
- Ou seja, as cantorias não ajudaram para levantar um espetáculo meio chinfrim, lá em Sauípe, na sexta, calorão de quase verão. Sem ‘chispas’, tal qual o balé ‘qualquer coisa’ da badalada Colker. O Balé do TCA ou o Balé Folclórico da Bahia fariam bem mais bonito.
- Ah, o nosso Édson Arantes! Com todo o respeito à entidade Pelé, mas lembrar do Dondinho (o pai) a chorar depois da derrota para o Uruguai, em 1950, quando o Brasil perdeu a Copa em casa ... é coisa de Urubulino. Xô! Vampiro brasileiro, cusp. Nada mais inconveniente naquele instante.
- De bom para o torcedor baiano, de cara, dois clássicos europeus imperdíveis: Espanha x Holanda e Portugal x Alemanha. As colônias espanhola e portuguesa estão agitadíssimas. EM campo, Cristiano Ronaldo, Xavi, Iniesta... Paellas regadas a fado.
- No mais, senhores governantes, é preciso se planejar algo com seriedade para que nosso aeroporto não se transforme num caos, a Paralela flua e, mais que tudo, a violência não assombre os que querem ver e trabalhar na Copa do Mundo, em junho/julho próximos. A segurança pública tem sido um desastre para nós, baianos.