Brasil X México é a partida que abre a segunda rodada da Copa das Confederações na tarde desta quarta-feira (16 h), em Fortaleza, pelo Grupo A. Na sequência, pelo mesmo grupo, enfrentam-se Itália x Japão, 19 h, na arena Pernambuco, no Grande Recife.

 

  Os jogos da rodada pelo Grupo B acontecem na quinta-feira: Espanha x Taiti, 16 h, no Maracanã; e, às 19 h, na Fonte Nova, o aguardado Nigéria x Uruguai.

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  Los mexicanos

  Avaliando pelo que vimos do desempenho das seleções na primeira rodada, vamos ter um jogo duro, difícil contra os mexicanos, até pelo histórico recente do confronto, bem favorável a eles nos últimos anos.

  O México, inferior técnica e individualmente à equipe da Itália, encarou, fez um jogo disputado, na primeira rodada. O que fez a diferença em favor dos italianos foi a qualidade de atletas como Pirlo, um dos melhores meiocampistas da atualidade (ao lado de Xavi e Iniesta) e o inquieto centroavante Balotelli,  difícil de ser marcado até pela sua explosão física.  

O time mexicano tem um bom goleiro, falhas detectáveis no sistema defensivo, mas conta com meias e atacantes de bom nível, como Guardado, Chicharrito e, sobretudo, o mexicano-brasileiro Geovani dos Santos, bom de bola. O time marca bem por pressão, dificulta a saída de bola do adversário e, quando retoma a bola, sai em alta velocidade pelas beiradas do campo; certamente que vão explorar as costas de Dani Alves e Marcelo, nossos laterais, que avançam muito. 

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La venganza 

Da seleção de Felipão esperamos sempre mais, até porque o entrosamento vai acontecendo aos poucos, a cada jogo. Não creio que o treinador faça mudanças na escalação, embora eu tenha a opinião de que o time melhoraria muito com Hernanes em lugar de Hulk e Jô substituindo o lento Fred.  Mas quem somos diante da sabedoria acumulada de Felipão e Parreira?  

Temos muitos motivos para jogar contra o México como se fosse uma final. Se vencermos, já estaremos classificados para a próxima fase, independentemente dos demais resultados; depois, o México está atravessado como uma espinha na garganta da nossa seleção. Temos perdido para eles jogos amistosos e oficiais de forma inacreditável. Eles parecem mortos, dominados e... nos surpreendem com flechadas mortais em contragolpes sempre pelas laterais do campo. Agora, numa  Copa de Confederações, em nossa casa, é uma boa hora de dar o troco, se possível com um futebol e um placar convincentes. 

 

  A equipe brasileira  precisa se mexer mais em campo, os jogadores de meio e ataque devem trocar de posição para que recebam o passe em melhores condições, desmarcando-se sempre e procurando as brechas para o chute, mesmo de fora da área. Gostaria de ver Neymar mais livre, flutuando, sem ocupar um espaço fixo, trocando de posição com Fred, com Hulk, com Oscar...   E vamos chutar em gol, porque só faz gol quem chuta. Simples. 

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  Itália favorita 

  Na partida seguinte, Itália e Japão, deve dar Itália. É uma equipe madura, tem um jeito de jogar, possui um jogador de meio campo extraordinário, Pirlo, daqueles que dá gosto de ver com a bola nos pés, com ótimo domínio de bola, visão de campo, passes certeiros e um chute mortal. Além dele, tem De Rossi e o ‘negão’ Balotelli que incomoda qualquer zaga e chuta muito em gol.  A Itália, por isso, é favorita.    

    

  O Japão que vimos atuar contra o Brasil não passa de uma equipe aplicada, que corre e marca muito, mas bem longe de  abalar a estruturas da velha Itália, tetra-campeão do mundo. 

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   Contrastes 

 

   Na quinta-feira, no Maracanã, prevemos uma partida no mínimo engraçada. Espanha, a atual campeã mundial, aquele time que se apossa da bola o tempo inteiro e não deixa o adversário sequer sentir o cheiro da ‘cafusa’, enfrenta a fraquíssima seleção do Tahiti, de atletas amadores.  O Tahiti levou 6 x 1 da Nigéria, com os campeões africanos brincando em campo... agora imaginem o que será deles contra   Xavi, Iniesta, Busquets, Piquet e Cia...  É a partida da Campeã do Mundo contra o pior tim da copa, disparado. 

 

   No jogo contra o Uruguai, campeão da América do Sul, os espanhóis impuseram-se de tal forma que, em certos instantes do jogo, tinha mais de 80 por cento de posse de bola. É pouco? E os irmãos da Ibéria têm hoje um jogador de bola que, seguramente, é um dos três melhores do mundo, um fora-de-série, o tal do Iniesta. Como joga, com prende e esconde a bola, como se livra da marcação, que coisa bela é vê-lo jogar !  A Espanha é um colírio. 

   Acho que os espanhóis vão entrar com time misto, poupando alguns jogadores, e vão dar espetáculo, economizando no número de gols, pra não humilhar.  Será ?

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  Nigerianos na Fonte 

  

  E cá, nós, baianos, vamos ver na Fonte Nova o enfrentamento da Nigéria contra o Uruguai. 

  Torcemos e muito pela Nigéria, nossos irmãos da África atlântica, povos  das antigas nações nagôs/iorubas que vieram enriquecer a Bahia , o recôncavo, com sua cultura e religiosidade. 

  

  No mundo da bola eles são os atuais campeões do vasto e diverso ‘continente negro’. É uma equipe entrosada e muito forte fisicamente que vai enfrentar a tradição e a flama da ‘celeste olímpica’, o Uruguai de Lugano, Forlan, Suarez... Um time mais afeito a competições internacionais, tinhoso e de maior capacidade técnica. Mas, não vai ser jogo fácil.  Quem vencer, certamente, vai se garantir na classificação para a fase seguinte, ao lado da Espanha. 

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Pipoquinhas da Copa

 Teremos ‘casa cheia’ na Fonte Nova ?  É feriado municipal, mas estão anunciadas manifestações nos arredores do estádio contra os gastos abusivos do governo com as tais ‘arenas’ para a disputa da Copa.  Estou curioso de ver o comportamento do torcedor baiano diante dos nigerianos. 

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Os uruguaios sofreram muito em Pernambuco, com as chuvas, a falta de lugar adequado para os seus treinamentos. Aqui,  os problemas são outros. No hotel em que estão hospedados, na beira mar e ao norte da cidade, rolou uma greve de funcionários, empregados do hotel, o que deve ter prejudicado um pouco as mordomias da delegação uruguaia. Nada demais da conta. 

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 No mais vamos ver como funciona o tal ‘esquema de segurança Fifa’ para os jogos, aqui em Salvador.  Feriado mantido, como funcionará o transporte público, os estacionamentos distantes do local do jogo, os ônibus especiais previstos para deslocamento dos torcedores até o estádio etc...  estamos de olho na mobilidade. 

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E mais, a venda do acarajé?  Funcionará o esquema armado fora das dependências internas da Arena, com fogareiros elétricos e os ‘bolinhos de fogo’  em vitrines ? 

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Se chover, vai ter goteiras? Afinal, a tal película rompida  há cerda de um mês, com as chuvas, foi costurada direitinho?  Não há riscos de acúmulo de água noutros cantos da cobertura?  As cadeiras das filas mais de baixo ficarão inundadas?

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E do lado de fora, enfim , foi concluída a nova pilastra de sustentação  na curva do viaduto que rachou, fissurou, antes mesmo de  a via ser utilizada?  Ta seguro aquilo ?