Crime da "Falange Tricolor" precisa ser apurado
Foto: BJÁ |
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O BAXVI também serviu para aquecer as vendas dos ambulantes em Pituaçu |
Com um público de cerca de 20 mil pagantes, o Bahia, enfim, fez uma boa partida este ano em Pituaçu e venceu o arquirrival Vitória por 2 x 1, com uma arbitragem confusa de Arilson Bispo, reanimando o fraco campeonato baiano.
O tricolor começou bem e marcou primeiro num cruzamento largo de Ávine em que o goleiro Viáfara saiu catando borboletas, Marconi subiu, testou para o meio da pequena área vazia e o zagueiro Alison completou para as redes. Jogada ensaiadinha.
O Vitória parecia nervoso, com entradas duras, sem encaixar as jogas de ataque. Mas, um erro de arbitragem (uma falta clara não marcada sobre o atacante Edílson no meio campo) propiciou um lançamento longo e preciso do meia Ramon para o atacante Schwenk, que dividiu com o goleiro Fernando e completou, empatando o jogo.
No lance seguinte, o defensor Uélinton, do rubronegro, foi expulso de campo após uma entrada duríssima por trás em Ananias, atacante do Bahia. Mas, mesmo com um atleta a mais em campo, o tricolor esfriou.
No finalzinho do primeiro tempo o atacante Schwenk foi claramente puxado e derrubado na área pelo zagueiro Nem, mas o árbitro não viu ou não quis marcar o pênalti, muito chorado pelos rubronegros.
No segundo tempo o Bahia atacou e criou muito mais, desde o começo, porém o Vitória não se entregou. Aos 12 minutos o meia Leandro fez uma bela arrancada, passou para Edílson já na grande área e o veterano ‘capetinha' deixou Abedi de cara: 2 x 1.
O placar poderia ser maior, mas o atacante Lima (que entrou em lugar de Edílson) perdeu dois gols incríveis, já no finalzinho.
Destaques para Álison, Marconi, Leandro e Edílson pelo Bahia. Vanderson e Ramon foram os melhores do Vitória. Cartão vermelho para a arbitragem, sem controle do jogo, e com erros gritantes pra lá e pra cá.
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O Bahia lidera o grupo B e o Vitória lidera o grupo A. Os dois certamente se classificam para o torneio quadrangular decisivo e vamos ter ainda alguns Bavis e mais emoções até surgir o campeão.
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Nota lamentável para a torcida uniformizada do Fluminense de Feira, conhecida como a ‘Falange Tricolor do Sertão', que incendiou o ônibus que conduzia os atletas juniores do Atlético de Alagoinhas do lado de fora do Jóia da Princesa e alguns atletas foram parar no hospital.
É urgente que se tome providências e se busque punir essas gangues que se aninham na ‘Falange', na ‘Bamor' e nas ‘Imbatíveis'. São marginais. É preciso punição! Essas chamadas ‘organizadas' devem acabar.
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O Fluminense perdeu em casa para o Atlético de Alagoinhas (1 x 0); O Camaçari enfiou 3 x 0 no Bahia de Feira e está se credenciando para as finais; O Madre de Deus perdeu a invencibilidade em Senhor do Bomfim, para o Ipitanga; O Colo-Colo de Ilhéus venceu o clássico do Sul, em Itabuna (2 x 1) e o Feirense, em casa, empatou de 2 x 2 com o Vitória da Conquista.
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Por determinação dos (ir)responsáveis pelo estádio, Pituaçu (o Roberto Santos) fecha nesta segunda-feira para recuperação do gramado, o campo de jogo que até dezembro era um tapete verde e em janeiro tinha virado um pasto de roça.
Quanto tempo vai durar a reforma do gramado, só Deus sabe. Os técnicos conttratados dizem que em 20/30 dias o gramado estará recuperado. Mas, em Pituaçu tudo vira uma novela. Lembram da reforma para reinauguração? Pois pode muito bem ser amanhã, daqui a um mês ou paroano. Depende do gosto das praguinhas que comeram a grama, cavaram buracos, sacanearam os ‘entendidos' da Sudesb, cagaram e andaram para a FBF, nem deram pelota para a bola e provocaram caneladas dos boleiros que tentaram jogar o ‘baba' por lá este ano.
Uma praga! Em todos os sentidos.
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Dizem as línguas de trapo:
A praga que atacou Pituaçu é resultado de ‘olho gordo' do pessoal de Canabrava, a infestação teria vindo lá do Barradão, trazida pelos rubronegros cheios de inveja da ‘belezura' do estádio do Governo cedido ao rival. Papo de tricolor.
Já os rubronegros juram que a praga não passa de ‘coisa ruim', ‘banzo' dos tricolores de Itinga, e foi trazida da velha Fonte Nova. Praga jogada pelos parentes dos que lá morreram na tragédia que levou junto o Jahia, para sempre. Maldita praga.
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Pragas pra lá, o Vitória volta pra casa, o Barradão, já pra semana, de gramado novo em folha, atapetado, primeira divisão.
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Dia 3, quarta-feira, o Vitória enfrenta o Itabuna, na sequencia do ‘Baianão'.
O tricolor tem ainda dois jogos restantes pela tabela do ‘Baianão'. O primeiro está programado para fora de Salvador, dia 3, quarta, contra o bom time do Vitória da Conquista, lá no sudoeste baiano, num bom gramado.
E o último jogo do returno, que pela tabela seria em Pituaçu, contra o Colo-Colo, no domingo, dia 7, certamente acontecerá em Alagoinhas.
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O sono do craque Na noite que antecede cada jogo, quase não se prega os olhos.
A mente gira feito a bola, imaginando os lances
Pincelando o domínio perfeito, o passe preciso
O drible encantador, o desarme providencial, o chute decisivo
A galera em delírio.
Cada noite, depois de um jogo, custa dormir
O corpo dolorido, a mente acesa
Vara-se a madrugada repassando lances, como numa fita
O escorregão na hora do chute, aquela fração de segundos... atrasado
O gol perdido, o passe equivocado, a finta a mais
Por que não o chute de bico ao invés da chapa?
As noites, para o craque, são de retoques, avaliação
De sonho, busca da perfeição.