Pênalti contestado pelos egípcios salvou a seleção brasileira

 
Por pouco, muito pouco a empavonada seleção brasileira de futebol não protagonizou o  primeiro vexame da Copa das Confederações, a prévia da Copa do Mundo da África do Sul.  No susto e no sufoco, foi salva do empate, que seria catastrófico mas merecido, nos minutos  finais do jogo de estréia contra o Egito, legítimo campeão africano. 4 x 3.  


O jogo que se prenunciava fácil com um gol de arte de Kaká logo aos 4 minutos, ganhou um caráter de bom duelo quando o Egito empatou em seguida numa jogada de velocidade nas costas do apático lateral Kleber; no cruzamento, a cabeçada fatal na pequena área - 1 x 1.  Duas jogadas bem treinadas de bola parada puseram de novo o time canarinho à frente do placar. Numa falta  cobrada por Daniel, Luis Fabiano desviou: 2 x 1.   Num escanteio cobrado por Elano na cabeça de Juan, os 3 x 1  do primeiro tempo.


O time de Dunga entrou desligado, cheio de pose, marcando frouxo no segundo tempo. E quando abriu os olhos o jogo já estava empatado. Em jogadas rápidas de contra-ataque, ganhando todas as divididas no meio campo e atuando com muita disposição, o Egito igualou o jogo e mostrou bom toque de bola, envolvendo o time brasileiro que parecia batido fisicamente e com alguns jogadores atuando abaixo do esperado, como o lateral Kleber, os meiocampistas marcadores Gilberto Silva e Felipe Melo e, sobretudo, Robinho. 


Os egípcios choravam de emoção nas arquibancadas com a bela exibição do time, que não mereceu perder.  Lágrimas de tristeza quando, já nos acréscimos, o defensor norte-africano salvou um chute de Lúcio, após um escanteio, em cima de linha, mas com o braço. O auxiliar do árbitro viu e o pênalti foi convertido por Kaká.


Ficam mais uma vez grifadas algumas lições manjadas do futebol: camisa não ganha jogo; o jogo só acaba quando termina e nunca se deve menosprezar um adversário.

O Egito mostrou o porquê do título de Campeão da Copa Africana.


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Chocolate mesmo quem deu foi a Espanha, enfiando 5 x 0 na Nova Zelândia sem fazer muita força, com três gols do centroavante Fernando Torres. Um disparate técnico. A seleção campeã da Oceania é seguramente a mais fraca do torneio.


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O nosso queridíssimo Joel Natalino Santana, folclórico ex-treinador do Bahia e atualmente à frente da seleção anfitriã da África do Sul, vai ter muito trabalho com seu inglês de subúrbio carioca para classificar seu time, os ‘Bafana Bafana' (meninos meninos). Mesmo com uma bela festa dos negros nas arquibancadas o time sulafricano não conseguiu marcar contra o Iraque, num joguinho duro de se ver, o da abertura da Copa das Confederações, no sábado.


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Pouca gente nos estádios sulafricanos. Ingressos caros para o poder de compra do festeiro povão negro que adora o futebol. A tevê mostra grandes vazios nas arquibancadas onde devia haver cores e a alegria das coreografias. Pena.


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Dizem as agências noticiosas que para a Copa do Mundo, no próximo ano, os ingressos já estão todos vendidos. Claro, adquiridos antecipadamente por torcedores europeus e norteamericanos, os abonados do planeta.


Ou vosmecê acha que o brasileiro pobre, que também adora futebol, vai ter grana para comprar os ingressos a preços estratosféricos de uma Copa do Mundo? 2014 vem aí!!!


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Voltando pra terrinha...

O Vitória criou algumas chances mas não conseguiu vencer o time reserva do Internacional de Porto Alegre no Beira Rio, no domingo, e os jogadores terminaram contentes com o empate sem gols.  Afinal, o time continua bem colocado na tabela e tem pela frente dois jogos em casa, no Barradão, a sua Toca do Leão.

Primeiro enfrenta o Botafogo do Rio, que já não é nenhum bicho-papão; depois, o Santo André/SP do eteeeerno Marcelinho Carioca, que ainda faz gols bonitos.

Chances reais de faturar seis pontos diante de sua torcida.


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 Já o Bahêa, depois do vexame  em Brasília ( 3 x 0 diante do Brasiliense, jogando pedra em santo), enfrenta no próximo sábado à noite o Ipatinga/MG, em Pituaçu. Nem pensar em empate, só uma boa vitória vai aplacar um pouco a ira da torcida.  No Ipatinga, é bom lembrar, joga o artilheiro Marcelo Ramos, cria tricolor, um veterano que sabe jogar e faz gols.  Olho nele!