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Foto: El País |
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Delírio em Barcelona e tumulto nas ruas na festa para os ídolos da Catalunha |
Depois de me deliciar com o show de bola do Barcelona, campeão dos campeões europeus, 2 x 0 no Manchester United - o time mais podero$o do mundo, e com direito a olé, pergunto-me: por que não jogamos mais no Brasil um futebol tão bonito e eficiente como o timaço vermelho/azul catalão?
Olha que o Barça jogou com a defesa reserva, desfalcado, sem Daniel, sem Rafa Marques... mas não perdeu o toque, não abdicou de atacar sempre, envolvendo o adversário, fazendo a bola girar, confundindo a marcação rígida inglesa... Gostoso de se ver!
O Barcelona joga apenas com um marcador de ofício no meio campo, ataca com dois jogadores bem abertos, um de cada lado, revezando, e acossa o adversário o tempo todo em cada canto do campo, desde a saída de bola. Como o baba dos velhos tempos!
Outrora jogávamos assim, até que inventaram os tais cabeça-de-área brucutus que só correm, marcam e dão pontapés, incapazes de dar certo um passe de 10 metros. Vários times brasileiros atuam com três, quatro marcadores cabeçudos no meio campo. Então, torna-se difícil a bola correr macia. O jogo fica truncado com faltas seguidas, um horror! Tem sido assim, aqui, no Rio, em SP... Brasil a fora.
Dunga gosta. A seleção jogou outro dia com Gilberto Silva, Felipe Melo e Elano (depois Josué) no meio campo. Lembram? Um assassínio do verdadeiro futebol brasileiro.
Bem antes do clássico decisivo europeu, há muito já tinha escolhido: Messi, o argentino, é atualmente o melhor do mundo. Muito melhor que o individualista e mascarado Cristiano Ronaldo, o portuga. Messi é talento puro e joga para o time.
Mas o Barcelona tem ainda dois jogadores que dão o tom e ritmo do time: Xavi e Iniesta. E mais o matador africano Eto'o. Um timaço ! Ganhou tudo que disputou neste ano de 2009, tendo à frente, como treinador, um ex-jogador de 38 anos, Guardiola, que deixa os meninos soltos, a brincar de bola, redimindo o eterno e bom futebol.
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Por aqui, na terrinha, uma semana morna, de sereno frio e muito treinamento pra Bahia e Vitória.
O rubronegro se prepara para enfrentar o Grêmio, um time que joga bem fora de casa, tem uma marcação dura e sempre marca gols. O goleirão Vitor foi convocado por Dunga, será o reserva de Júlio César na Copa das Confederações/ África do Sul.
Ao rubronegro resta atacar para vencer o jogo, mesmo arriscando-se aos contra-ataques do adversário. A torcida anda cabreira com as derrotas para o Vasco e para o Cruzeiro.
O jogo é dmingo, no Barradão. O time vem dependendo muito dos veteranos Ramon e Jackson. Quando eles conseguem jogar bem, o time evolui e ganha. Mas a idade pesa.
Se o Carpegiani não mexer muito no time, quem sabe?
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Na tarde de sábado, o Bahia enfrenta a Portuguesa de Desportos, no Canindé, em São Paulo. Se quiser sonhar com a primeira divisão, de fato, o tricolor tem de jogar de igual para igual, ofensivamente, os 90 minutos.
O time até agora não convenceu e uma derrota pode detonar uma crise no comando técnico. Uma vitória pode ser a arrancada para uma campanha de retorno à série A, como a torcida espera e quer confiar. Não será um jogo fácil, mas o treinador Gallo e boa parte do plantel conhecem bem o futebol paulista.
A novidade da semana foi a chegada de um garoto camisa 10 da seleção sub-20 da Bolívia, um tal Jhusmani Campos, que teve uma passagem rápida pelo Grêmio, mas ninguém viu. O problema é que o rapaz, de 21 anos, só poderá entrar em campo no mês de agosto, por força de um regulamento de estrangeiros da FIFA. Então, o Jhusmani vai ficar no come-e-dorme conhecendo a terrinha e dançando forró até que a torcida o veja chutando bola. É mole?
Joãozinho tem dois meses só treinando, perdendo a barriguinha. Lima, o atacante ‘goleador', jogou apenas alguns minutos. Beto, Helton Luiz, Richely, que fizeram bons jogos no baianão, andam encostados. Ninguém sabe direito o que se passa em Itinga.
A torcida está inquieta.
Bora Bahêa!
Deus é mais!