Eu, Paula Junqueira da Cunha Giovanini, no diário de uma mochileira, estou documentando sobre minhas descobertas pelo mundo nessa caminhada que ja estou há 4 anos. Chegaremos nas viagens passadas, porem começamos a partir da minha localização atual no Peru - América Latina. Os convido a viajar comigo. 

 

     Nesses últimos dias passei pela cidade do Cusco, conhecida como a capital  dos Incas, no Peru, comemorou-se no dia 21 de junho o ano de 5532 pelo calendário Inca e no dia 24.6 é comemorado do IntI Raymi, a festa do sol, uma grande festa durante todos esses dias na cidade, onde todas as etnias da redondeza de Cusco apresentam-se em festa, com suas roupas, músicas, danças, culturas, costumes e suas produções agrícolas. No dia 24.6 foi feito um ritual na praça principal em adoração ao sol e comemorando de todas os povoados em volta da cidade numa peça teatral valorizando Deus Sol.

 

   E seguimos nossa viagem pelo Peru. Saindo de Cusco, pegamos um ônibus em direção ao Vale Sagrado. Acima de 4 mil metros, descemos para um vale cercado de montanhas, onde existem muitas áreas agrícolas em volta, cada um com sua área privada, em comunidades, plantando principalmente batata, existem vários modelos. Chegou a se contar 3 mil tipos de batatas existentes nessa região de Cusco. O choclo(milho) também em suas diversas qualidades e cores...

 

  Existem um povoado, e cidadezinhas em torno das montanhas, onde o rio Patakancha desce, com águas que vem das montanhas dos Andes e seus canais, que se juntam e na sua continuidade de chegar a ser o nosso rio Amazonas, por isso tem uma área agrícola muito bem desenvolvida e os incas construíram uma área chamada Pisac  área arqueológica reconhecida pelo Unesco como cultural e material da humanidade. onde no século XV, tínham vários objetivos, agrícolas, urbanos, mercantil, armamentista e água tão importante p a agricultura local. 

 

   Existia na sua cultura de divisão social, as castas dentro da civilização Inca, onde os mais poderosos tinham uma nobreza em função de sua hereditariedade. Ou em função de algum feito importante. O homem: chefe, era polígamo, porém, o filho herdeiro só poderia ter vindo da sua mulher principal, que era aquela que dava amor e carinho. As concubinas, se tivessem filhos, não seriam privilegiadas pelo chefe da casta. 

 

   Até na sua morte estes eram valorizados e enterrados em túmulos nas montanhas privilegiadas e eram embalsamado e mumificado em posição cubito fetal. O restante da população era colocada em ocos na montanha .A tradição acreditava que a família deveria continuar alimentando os mortos, como fazem até hoje no mês de novembro levam aos cemitérios comidas e bebidas que o defunto mais gostava. 

 

Continua nos próximos episodios…

 

Me chama que eu vou!!!

 

Vem comigo.