É o maior e mais visitado museu do mundo com 38 mil obras de arte e fica localizado às margens direita do Rio Sena no cixdade
Antes da pandemia do coronavirus (2019) recebeu 9.6 milhões de pessoas e, em 2022, com a suspensão das restrições do uso de máscaras e abertura livre às visitas estima-se que esse número poderá passar dos 10 milhões de visitantes.
A realidade é que o periodo crítico da pandemia (2020/2021) ficou para trás (aparentemente) e, embora a OMS não tenha decretado o seu fim, a França reabriu os seus museus, igrejas, galerias, teatros, Torre Eiffel, etc, e passeios pelo rio Sena e os turistas retornaram a Paris com uma ansiedade enorme e a cidade está repleta deles praticamente neste inicio de verão.
E, claro, um lugar obrigatório de visita é o Louvre que é incluido em todos os roteiros de viagens dos turistas e muita gente já chega a esta cidade com os bilhetes de acesso ao museu comprados nos seus paises. O ingresso custa 17 euros por pessoa.
De qualquer maneira, quem não comprou antecipado nos seus países pode comprar pela internet ao chegar na Framça ou mesmo na bilheteria do museu. As filas para acesso ao museu são grandes, porém, nada assustadoras, salvo nos finais de semana.
Mas, vale a pena qualquer esforço para conhecer o Louvre e sua história, originalmente um castelo fortaleza no reinado de Felipe II (século XII). Com o passar dos anos, em 1546, Francisco I a converteu em residência real. Vale observar que tem muitos cambistas nas proximidades do acesso ao museu, mas, cuidado porque podem ser tiquetes falsos.
Com a decisão de Luis XIV, o rei que mais tempo governou a França, por mais de 70 anos, em construir um palácio fora da cidade de Paris, em Versalhes, uma das decisões mais polêmicas até hoje num reinado francês, o rei transformou o Louvre num museu real exibindo as suas coleções, em especial as esculturas gregas e romanas, que estão até hoje por lá, bem como objetos e peças do Egito antigo.
Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et Belles-Lettres e pela Académie Royale de Peinture et de Sculpture, que em 1699 realizou o primeiro de uma série de exposições. A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos.
Durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional decretou que o Louvre deveria ser usado como museu para exibir as obras-primas do país. A Revolução Francesa mexeu com todas as instituições na França e particularmente em Paris, o mesmo acontecendo com a ocupação nazista durante a II Guerra Mundial, até a expulsão dos alemães pelas tropas norte-americanas e canadenses, e as forças francesas do marechal De Gaulle, em 1945.
A coleção do museu é dividida em oito departamentos curatoriais: antiguidades egípcias; antiguidades do Oriente Próximo; antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica; esculturas; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos.
A pirâmide do Louvre foi construida em vidro e metal obra do arquiteto sino estadunidense Ieoh Ming Pei (falecido em 2019) e tem 21 metros e altura e 34 m de comprimento. É constituída por 603 peças de losangos e 70 segmentos triangulares de vidro.
Alegam-se que alguns painéis têm exatamente o número 666, considerado o Número da Besta associado a Satanás. Foi projetada no inicio dos anos 1980 e erguida entre 1985-1989. Apesar de muitas criticas que recebeu naquela época, hoje, está incorporada ao museu no seu pátio princial. É a porta de entrada. Imortalizou Ming Pei.
É isso que o visitante vê no Louvre. Além do que, o museu está localizado no coração da cidade (1º arrondissement, distrito) e o visitante, se assim quiser e tempo tiver, andar entre o Arco do Triunfo do Carrossel - que fica bem próximo - pelos jardins das Tulherias que data do século XVI até a Praça de la Concorde.
Ou se fôlego anida tiver ir andando até a Champs Elysée e o Arco do Triunfo. As opções de passeios por essas áreas adjacentes ao Louvre são imensas. O visitante também pode optar por passear às margens do rio Sena (o Louvre fica na margem direita) e conhecer a Île-de-France, a Notre Dame, o Museu d'Orsay que fica de frente para o Louvre (margem esquerda do rio), as pontes Neuf e Alexandre III, observar os vendedores de livros e os pintores à magem do Sena e assim por diante.