Turismo

PARIS: O ROMANTISMO À BEIRA DO SENA NO CAMINHO DA PAZ MUNDIAL (TF)

As águas mansas deste rio e a paisagem da cidade são cenários de luz espiritual
Tasso Franco , Paris | 16/05/2022 às 04:52
O caminho da paz
Foto: BJÁ
     PARIS - Cada cidade tem sua 'praia', sua área de lazer a céu aberto que reúne as 'tribos' urbanas para papear, romancear e se divertir nos momentos extra trabalho, extra correria do dia-a-dia. Não tendo mar ou montanha vai-se à beira rio. 

   Na terra do filósofo Paul Sarte, militante que apoiou causas da esquerda, às margens do Sena (la Siene para os franceses) são esse 'porto seguro' para milhares de pessoas que buscam a paz do espírito, o caminho da luz.

  Nesse prazer em viver pleno desplugando-se da percalços do dia-a-dia, do ambiente do trabalho e do ritmo intenso em atividades, as águas do Sena proporcionam conforto, a beleza da cidade com suas 37 pontes, as árvores, os pássaros, os patos, os 'bateaus mouches' que passam repletos de turistas, os barcos cargueiros, a chuva, o sol, todo esse cenário faz com que as pessoas reflitam e busquem momentos de pleno entedimento com a natureza e a vida, em sí.

  São milhares de pessoas - sozinhas, em casais e/ou em grupos - que habitam as magens do Sena todos os dias - de verão a inverno - mais na temporada da alta estação - maio a julho - quando o brilho do sol se torna mais intenso, as temperaturas se elevam e as pessoas vestem roupas mais leves e se abraçam e se beijam à beira do rio. 

   É um programa para todos, democrático, popular, gratuito, a praia dos franceses. Que, diante de tantos turistas que visitam a cidade, mensalmente, se tornou um espaço internacional, de todos os povos.
  
  Assim é o Sena, uma parte dele, rio que corta da cidade em 13 km e tem uma idendidade muito forte com a capital dos franceses e também com os turistas. É impossível vir a Paris e não contemplá-lo, não navegar em suas águas e sentar-se numa das suas 'praias' à beira rio saboreando um vinho e petiscando queijos. 

  E, se você, romântico não é; passa a ser. O local impõe isso, lhe conquista, lhe seduz e quando menos se espera entra-se em alpha, no altar do mundo da paz. (TF).