Vai ter uma eleição para prefeito (a) em novembro próximo
Tasso Franco , da redação em Salvador |
18/08/2020 às 18:37
O adia não adia do Carnaval
Foto: Max Haack
Inacreditável, mas, real. O prefeito de Salvador, ACM Neto, está se preocupando com o Carnaval de Salvador, uma festa que vai acontecer na gestão do novo prefeito ou nova prefeita, que começará em 1º de janeiro de 2021. O Carnaval será realizado entre 12 e 16 de fevereiro.
Fala-se num adiamento para junho ou julho, para este que é o evento turistico mais importante da cidade, movimenta sua economia e é o impulsionador do turismo.
A questão é teremos uma eleição municipal em novembro com posse do novo prefeito ou prefeita em janeiro e caberá esse novo gestor ou gestora decidir o que vai fazer.
“Já há um consenso de que não vale a pena a gente esperar novembro pra tomar essa decisão, é obvio que a tendência é essa, o adiamento, a gente vê muitas noticias sobre vacina, mas a gente não pode dar como certa a data de uma vacina de abrangência nacional”, diz ACM Neto.
Pensamos que ele deveria deixar essa decisão para os novos gestores uma vez que o modelo do evento está estruturado, quem está cobrando carnês de blocos continua a fazê-lo e as negociações empresariais com o mercado de bebidas deve ser ujma atribuição dos dos novos gestores.
Há muitas criticas de partidos da oposição sobre este modelo dado a uma única empresa entendendo-se que se deveria abrir mais esse leque. Então, se o novo prefeito ou prefeita for desse grupo a tendência é de fazer modificações.
O Carnaval não precisa ser organizado com tanta antecedência porque já há um modelo pré-estabelecido entre os parceiros da iniciativa privada e os blocos e camarotes e a PMS tem uma engrenagem estruturada há anos.
Cremos que o prefeito deveria se concentrar no terceiro faseamento de aberturas das atividades empresariais e de serviços na cidade como garantiu no seu decreto. O que se registrou, recentemente, foi uma ação conjunta entre o prefeito e o governador do estado. E, agora, o que vemos, é o prefeito falando sozinho sem a presença do governador.