Uma das festas populares mais encantadoras da Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
29/12/2017 às 16:23
Baiana que tem sua tenda ao lado da basílica
Foto: BJÁ
Quem vai a colina do Bonfim, bairro onde está situada a Basílica e Santuário de Nosso Senhor do Bonfim, na capital baiana, especialmente nesta época do ano - período do novenário da festa -, última sexta-feira de 2017, antevéspera da chegada de 2018, tem a oportunidade de fazer suas orações e pedidos, e também comprar uma lembrancinha da festa e de sua presença no local.
E são centenas de souvenirs, das fitinhas aos pautás, vendidas em lojas, tendas, tabuleiros e em ambulantes avulsos. Só não é permitido vender esses objetos no adro da basílica e na área reservada aos fiéis na missa que se realiza na praça.
A quantidade de objetos à venda é enorme. O que mais chama a atenção dos baianos e turistas são os colares próprios do povo-de-santo (do candomblé) e as bonecas baianas vestidas a rigor. Os preços dos produtos variam muito de tenda a tenda, de objeto a objeto, com peças que podem custar R$3,00 a outras que atingem R$50,00.
Vai do gosto do feguês e da sua disponibilidade de recursos. Agora, todo mundo leva uma lembrancinha barata que seja, na base de R$2,00 - um molho de fitas - ou um patuá.
O Bonfim é uma festa popular da cultura baiana e são encontrados os mais variados tipos de pessoas. Muitos vão ao Bonfim trajados a rigor, vestindo a melhor roupa e outros comparecem bem à vontade, de bermuda e chinelão.
É a festa da exposição do povo. Vê de tudo. De uma baiana típica como a desta foto, que trabalha há anos ao lado da basílica vendendo lembranças; a baianos estilizados que jogam pipocas nas cebeças das pessoas e dão banho de folha. Há quem ache esse banho apenas folcórico. E pá, aqueles que levam fé.
Nesta última sexa-feira do ano foram rezadas 14 missas no local e os fiéis agradeceram ao santo dos santos pelo ano que vai chegando ao seu final e pedem prosperidade, em 2018. (TF)