Crise aumenta número de ambulantes nas praias
Tasso Franco , da redação em Salvador |
30/01/2017 às 11:28
Vendedor de chapéus em Piatã
Foto:
É impossível contabilizar a quantidade de vendedores informais nas praias de Salvador e RMS durante erste verão. O certo é que existe milhares de pessoas atuando nas mais diferentes opções de vendas, desde chapéus (caso do vendedor da foto) a cangas, biquines, suitãs, bijus, bonés, etc, a uma infinidade de vendedores de tira-gosts - queijo coalho, camarões no espeto, frango frito no espeto, cocadas, acarajés, sandubas naturebas, castanhas, sonhos e assim por diante.
A crise pode até ter aumentado o número de ambulantes vendedores, mas, esta é uma atividade que tem decênios em Salvador desde o tempo em que o Porto da Barra era o 'point' dos descolados nos verões dos anos 1960/1970. O que acontece nos dias atuais é um aumento da oferta de produtos, tanto os adereços e bijus para mulheres; quanto na área de alimentos.
A oferta de alimentos tomando-se como referência o Porto dos Anos 1970 quando praticamente só se vendia acarajés e os camarões no espeto de João, hoje, tem de tudo, incluindo o que se classifca de produtos orgânicos que ninguém tem certeja que seja ou não. As familias também estão levando os seus tira-gostos de casa, em isopores, o que proporciona o dia na praia mais barato.