Equipe teria que ir ao Comércio (10 km de distância) solicitar uma permissão da Marinha para filmar o que todo mundo filma com câmaras de celulares
Tasso Franco , da redação em Salvador |
03/12/2016 às 17:45
A equipe só pode fazer cenas do lado de fora
Foto: OG
O turismo do atraso. Uma equipe do Bahia Já foi proibida de entrar no Forte de Santo Antonio da Barra, onde se situa o Museu Náutico da Marinha, em Salvador, mesmo pagando os ingressos, para tomar umas cenas no interior do forte.
Segundo o porteiro do museu, a equipe, com apenas uma câmara fotográfica Canon T51, que também filma, um repórter e uma assistente teria que ter permissão da Marinha, do II Distrito naval, para fazer imagens no interior do museu.
Enquanto isso, dezenas de turistas com câmaras em celulares e máquinas fotográficas entravam no museu. Alertado sobre esse fato, o porteiro disse, que teríamos que ir ao Comério - imaginem! distante do local 10km - para pedir uma autorização a Marinha.
Então, a equipe se retirou do local e fez imagens somente do lado de fora.
COMENTÁRIO DO BAHIA JÁ
O turismo com um atraso de vida desses não pode ir a lugar a algum. Primeiro que o Forte de Santo Antonio é um monumento público, onde funciona até uma lanchonete, e não tem valor estratégico algum para as Forças Armadas que não possa ser filmado seu interior.
Lá não há um arsenal. Lá não tem tropa. Lá não é observatório da Marinha para nada do ponto de vista militar e de segurança do país. Lá não há segredo de estado. Só réplicas de canhões antigos e de peças náuticas.
Qualquer turista com câmara de celular filma o que quer. Qualquer câmara portátil Nikon filma o que quiser.
Então, não se justifica barrar uma equipe do Bahia Já cujo único objetivo era fazer um filmete para o youtube divulgando o próprio museu.
Mas, infelizmente, a Bahia insiste em andar feito caranguejo.