Cirse ainda segue na rede hoteleira
Sara Barnuevo , Salvador |
08/09/2016 às 13:44
Stiep área do Sotero e hotéis empresariais
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A rede hoteleira de Salvador apresentou em agosto taxa de ocupação de 47,27% e diária média de R$ 225,12, resultando em um Revpar (indicador ponderado de desempenho) de 106,41. Ainda que inferior ao mês anterior – julho, período de férias escolares em que a ocupação foi de 49,4%, o resultado sugere desempenho ligeiramente superior ao observado no primeiro semestre deste ano, auge da crise. Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se piora na taxa de ocupação, que passou de 53,56% em agosto de 2015 para 47,27% em agosto de 2016.
Dos 4 Polos hoteleiros da cidade coube aos que abrigam os hotéis voltados ao turismo de lazer e praia os melhores desempenhos (Itapuã-Stella Maris e Barra-Rio Vermelho); e desempenho sofrível para os hotéis dos Polos Centro-Pelourinho e Stiep-Pituba, este último particularmente afetado pelo fechamento do único centro de convenções de grande porte na capital.
“A crise continua, mas já é possível ter alguma expectativa de melhora a partir da promessa de reabertura do centro de convenções em outubro, da divulgação antecipada do calendário do Réveillon, feira da primavera e outras atividades de melhoria na orla e nos pontos turísticos. Parece haver maior sensibilidade por parte do setor público da importância do turismo como uma das principais atividades geradoras de emprego e renda da cidade.”, pondera Glicério Lemos, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA).
Os dados são fruto da Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil.