Turismo

MERCADO do Rio Vermelho reabre com restaurantes na praça Caraamuru

Reinauguração é nesta sexta-feira, 1
Sara Barnuevo , da redação em Salvador | 01/04/2016 às 12:05
Mercado volta a funcionar no Rio Vermelho
Foto: Valter Pontes
Após oito meses em obras e um investimento de R$ 4 milhões, a prefeitura municipal de Salvador inaugura,
nesta sexta-feira (1), a Praça Caramuru, no Rio Vermelho, que volta a receber esse nome em homenagem ao português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, que naufragou, em 1509, na costa do bairro considerado hoje o mais boêmio da capital baiana. 

A nova praça, que, por 50 anos, ficou conhecida como o Mercado do Peixe, foi totalmente reformada e passa a abrigar
11 restaurantes com cardápio variado: da comida baiana à italiana, do delicioso sorvete ao conhecido filé com fritas. O objetivo foi criar numa nova área gastronômica na capital baiana, destaca o secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Érico Mendonça. “Ali tem um pouco de tudo, com vários estilos, para dar uma nova opção de lazer e gastronomia a baianos e turistas”, frisa. A praça também ganhou um espaço para shows e outras apresentações culturais. 

Com a inauguração da Praça Caramuru, a Prefeitura Municipal finaliza a reforma do Rio Vermelho, que incluiu intervenções na orla, praças e ruas do bairro. As obras contemplaram nova pavimentação, iluminação e
paisagismo, além da implantação de piso compartilhado e de galerias subterrâneas de serviços de energia e telecomunicações. A prefeitura já requalificou diversos trechos da orla de Salvador, desde o subúrbio ferroviário a Itapuã, passando pelo tradicional bairro da Barra. Como resultado, a capital baiana vem recuperando sua posição de destaque no turismo

A HISTÓRIA E A LENDA

Diogo Álvares não foi vitima de naufrágio como diz a lenda. O português foi deixado pelos franceses de Sait Malo no Porto da Barra, área que já conheciam e tinha um porto natural, para fazer negócios de madeira com os tupinambás. 

Diogo ficou na Bahia até sua morte e está sepultado na catedral da Sé. Casou-se com uma tupinambá que recebeu o nome de Catarina do Brasil (Paraguaçu), que está sepultada na igreja da Graça.

Ambos viveram na Barra na área onde se situa a casa da familia Mariani.