O espetáculo, que integrou a programação do Ilhéus Aleluia Festival, contou com a participação de 98 pessoas, entre 30
atores e 68 figurantes
Tasso Franco , da redação em Salvador |
26/03/2016 às 19:53
Encenação na catedral em Ilhéus
Foto: Alfredo Filho
Um dos momentos mais belos, reflexivos e
emocionantes do Aleluia Ilhéus Festival, considerado como o maior evento da
Semana Santa na Bahia, aconteceu na noite desta última sexta-feira, dia 25. Na
oportunidade, a praça Dom Eduardo, na avenida Soares Lopes, ficou lotada para a
encenação da Paixão de Cristo, espetáculo realizado há 27 anos pelo Grupo
Jovens em Cristo, de Itabuna. A apresentação do espetáculo teatral foi um
compromisso do prefeito Jabes Ribeiro, ao final da última edição do Aleluia
Ilhéus.
“Em 2014, durante a segunda edição do evento, sentimos a necessidade de termos um produto
que aproximasse ainda mais o Aleluia de toda a religiosidade que caracteriza a
Semana Santa. Além disso, o espetáculo representa um resgate das nossas
tradições cristãs e espirituais”, comentou o prefeito ilheense, que assistiu ao
espetáculo ao lado da primeira dama Adryana Ribeiro, da filha Bárbara e outros
familiares, além do vice-prefeito Carlos Machado, que também esteve acompanhado
de sua esposa, Dean Machado.
O diretor do espetáculo, Márcio Oliveira,
informou que a encenação da Paixão de Cristo já passou por diversas cidades
baianas, como Itajuípe, Una e Canavieiras. Segundo ele, “para participarmos do
Aleluia Ilhéus Festival, reunimos 98 pessoas, sendo 30 atores e 68 figurantes”,
disse. Ele acrescentou que a encenação ao ar livre dura cerca de 1 hora e meia
e retrata as últimas 12 horas da vida de Jesus, incluindo o nascimento, a vida, a pregação pública, os
milagres, a morte e, por fim, a ressurreição.
Ao falar sobre a encenação da Paixão de Cristo no
âmbito do Aleluia Ilhéus Festival, Márcio Oliveira elogiou a festa e a
iniciativa do prefeito Jabes Ribeiro. “É um belo evento, mas que também mostra
a sua preocupação com o plano espiritual. Afinal de contas, ainda estamos na
quaresma, período que marca os 40 dias de sofrimento de Jesus no deserto e todas
as dores que Ele suportou na cruz do calvário”, lembrou o diretor.
Opiniões – Na opinião do ator Edelvan de Jesus, que interpretou Pôncio Pilatos e o Rei Herodes, o espetáculo
simboliza o amor de Cristo pelos seres humanos e, sobretudo, a sua imensa
misericórdia pela humanidade. “Por isso, é fundamental que trabalhos como esse
estejam presentes em todo o mundo. As novas gerações precisam conhecer o sacrifício expiatório
e redentor de Jesus”, enfatizou Edelvan.
Bastante emocionada, a dona de casa Valdecy
Aragão, de 67 anos, que reside no bairro Conquista, declarou que a encenação da
Paixão de Cristo foi uma das coisas mais bonitas que ela já viu em Ilhéus. “A
juventude precisa se divertir. Mas também precisa conhecer a história do homem
mais importante que já veio a este mundo”, salientou.