Schônbrunn é um palácio suntuoso onde nasceu a esposa de Dom Pedro I, a princesa Leolpodina, mãe de Dom Pedro II
Tasso Franco , da redação em Salvador |
09/01/2016 às 17:37
Palácio de Schônbruun nos arredores de Viena, Austria
Foto: BJÁ
O conjunto do Palácio Imperial de Schönbrunn é o monumento cultural mais importante da Áustria, situado em Viena, e desde Maximiliano II (1527) foi propriedade da dinastia dos Habsburg, transferido para a República, em 1922, quando foi fundada a empresa Scholb Schönbrunn Kuktur que administra o palácio, centro de turismo e cultura e Patrimônio Cultural da Unesco desde 1966.
A história remonta a idade média quando a construção se chamava Katterburg no território do monastério Klosterneuburg. O nome Schönbrunn aó foi coloado pelo imperador Matias, em 1662, o qual em suas caçadas descobriu em seus arredores, uma fonte "Schönner Brunen". Era um palácio de recreio e Jardim Zoológico, considerado o zoo mais antigo do mundo .
Ganha destaque quando Carlos VI doa a sua sua filha Maria Tereza em cujo reinado o palácio viveu sua época dourada, quando o antigo pavilhão de caça se transformou numa área residencial. No reinado de Maria Tereza houve uma expansão do Palácio, pois, a corte imperial abrigava algo em torno de 1000 pessoas. Com a morte de Francisco I Esteban, a imperatiz Maria Tereza, mandou decorar com exóticas pinturas paisagisticas seus apartamentos privados de verão.
A imperatriz mandou ampliar os jardins com a construção da fonte de Netuno e ampliou as praças e dependências.
Quem nasceu neste palácio, em 1797, foi a esposa de Dom Pedro I, Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena que, no Brasil, passou a assinar Maria Leopoldina e Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, primeira imperatriz-consorte do Brasil, regente do Brasi
Leopoldina pertencia à Casa de Habsburgo, nobre família e uma das mais antigas dinastias da Europa, a qual reinou sobre a Áustria de 1282 até 1918, dentre outros territórios que imperaram e era a mais antiga casa reinante na Europa quando Leopoldina nasceu.
Era filha do último imperador do Sacro Império Romano-Germânico Francisco II (1768-1835), (o qual, a partir de 1804, passou a ser apenas o "Imperador da Áustria" com o título de Francisco I, porque Napoleão I exigiu que ele renunciasse ao título de imperador, no ano em que Napoleão era sagrado imperador dos franceses), e de sua segunda esposa e prima Maria Teresa da Sicília ou de Bourbon - Nápoles (1772-1807) princesa das Duas Sicílias, de um ramo da Casa de Bourbon, pois filha do rei Ferdinando I (1751-1825) e de sua esposa Maria Luisa (1745-1792).
Francisco, seu pai, era viúvo de Isabel Guilhermina Luísa von Württemberg, morta sem descendência em 1790; casaria por terceira vez com Maria Ludovica d'Este, a quem Leopoldina chamava «mãe», que não teve filhos e morreu em 1816; e casou uma quarta vez com Carolina Augusta da Baviera, morta em 1873 sem filhos.
VISITA
Desde 1779, a casal real Habsburgo abriu os jardins do palácio para visitação pública e hoje em dia estão abertas as salas de cerimônias e os quartos privados dos imperadores e imperatizes.
A visita é guida e tem que ser com hora marcada diante da quantidade enorme de grupos de turistas de todo mundo que visitam o palácio e seus jardins, nos arredores de Vienra.
Começa-se visitando a sala do bilhar, a sala das audiências, o gabinete de trabalho de Francisco José, o dormitório e local onde o imperador morreu, o salão e as dependência de dormir da imperatriz Elisabeth, os aposentos de Maria Antonieta com a mesa familiar posta, a sala dos espelhhos (imitando Versalhes), as galerias de arte, os inúmeros quadros e pinturas a óleo, a grande sala do Carrosel (sala de espera para as audiências de Maria Tereza e seu esposo Francisco I Esteban), a capela do palácio, a sala das porcelanas, os aposentados imperiais e assim por diante.
É uma visita maravilhosa para quem deseja conhecer um pouco da familia dos Habsburgo.