Uma cidade que consideramos a mais charmosa da Europa Central
Tasso Franco , da redação em Salvador |
26/12/2015 às 14:13
A ponte de Carlos é um dos principais pontos turísticos da cidade
Foto: BJÁ
Praga (Praha em checo) é a mais bela cidade da Europa Central. Há quem ache Budapest. Nós achamos Praga com suas pontes sobre o rio Vltava, por seus cisnes brancos revoando as águas do rio, por seu povo, pela música nas ruas, por sua arquitetura, por suas cúpulas douradas, por suas ruas e becos estreitos que lembram o medievo, por sua culinária, por suas atividades culturais.
A cidade é um aconchego. Quem não se sentir bem em Praga, creio, que não se sentirá em outra cidade mundial.
Há, ainda, um detalhe que faz Praga ser diferente de Paris, Londres, Madri, o seu tamanho. É uma cidade de porte médio com menos de 1.2 milhão de habitantes com transporte por metrô rápido e eficiente, e um centro histórico monumental entrecortado por potes, o que pemite que você possa passear e muito pela cidade andando.
O agito principal está na Ponte de Carlos que liga as duas cidades
Praga é a maior cidade da República Checa. Já foi a capital da Checoslováquia, mas, com o desmembramento da Eslováquia cuja capital é Bratislava, hoje, Praga é capital da República Checa.
Conhecida como "cidade das cem cúpulas" é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famosa pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural. Importante também como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Checa.
Situada na Boêmia central, a cidade de Praga localiza-se sobre colinas, em ambas as margens do rio Vltava, pouco antes de sua confluência com o rio Elba. O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava.
Durante milhares de anos, as primitivas praças da moderna Praga foram passagem obrigatória nas rotas comerciais que atravessavam a Europa de norte a sul. Numerosos resquícios paleolíticos e neolíticos atestam a existência de povoações agrícolas entre os anos 5000 e 2700 a.C.
Os celtas estabeleceram povoados nessa zona nos séculos IV e III a.C., mas as primeiras notícias de um assentamento permanente em Praga remontam ao século IX, quando, segundo a lenda, a princesa Libuse e seu marido Premysl fundaram a cidade que, governada pela dinastia por eles iniciada e que permaneceu no poder entre os séculos IX e XIV, se converteu no núcleo político do reino da Boêmia e num dos mais importantes centros comerciais da Europa medieval.
A expansão econômica se refletiu na topografia da cidade que, após a construção em 1170 da primeira ponte de pedra sobre o rio, ampliou seu perímetro primitivo com a Staré Mesto (Cidade Antiga). Praga cresceu ainda mais em 1257, com a fundação, junto às muralhas do castelo de Hradcany, da Malá Strana (Cidade Pequena), bairro povoado exclusivamente pelos colonos e comerciantes alemães.
Entre 1346 e 1378, o imperador alemão Carlos IV de Luxemburgo estabeleceu a capital de seu império na cidade, que experimentou novas fases de florescimento em 1348, com a fundação da universidade, convertida pouco depois no núcleo do nacionalismo checo, e da Nové Mesto (Cidade Nova), junto à Staré Mesto, e em 1357, com a construção da ponte de Carlos.
A rivalidade entre as populações tcheca e alemã, esta integrada pela burguesia e pela alta hierarquia eclesiástica, foi o estopim, no século XV, da insurreição hussita. O conflito foi inspirado pelos sermões do reformador protestante Jan Hus e culminou com o que se chamou de a primeira defenestração de Praga, em que os dirigentes da cidade foram atirados pelas janelas da sede do governo pelo povo enfurecido.
Em 1526, a ascensão da dinastia católica dos Habsburgos ao trono boêmio pôs fim ao breve período de paz e prosperidade da cidade. A segunda defenestração de Praga, em 1618, e a derrota das tropas checas na batalha da montanha Branca, em 1620, precipitaram a eclosão da Guerra dos Trinta Anos, durante a qual Praga foi ocupada por saxões e suecos , e o declínio econômico da cidade, cuja recuperação só ocorreria no século XVIII.
Principal centro dos triunfos que em 1848 levaram à vitória do nacionalismo checo contra a dominação austríaca, Praga tornou-se em 1918 a capital da nova e independente república da Checoslováquia. Os pactos de Munique, de 1938, cederam a cidade e o país à Alemanha nazi até o final da segunda guerra mundial, quando a Checoslováquia passou para a órbita da União Soviética. Em 1968 a cidade foi cenário do movimento popular que se tornou conhecido como Primavera de Praga, que resultou na invasão das tropas do Pacto de Varsóvia.
As manifestações populares de repúdio à ocupação se multiplicaram e foram reprimidas com violência. Em 31 de dezembro de 1992, com a dissolução dos laços que uniam checos e eslovacos numa federação única, Praga deixou de ser a capital da Checoslováquia e passou a ser capital da República Checa.
***Com suporte da Wikipédia