Mais um ano, a Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) reconhece a importância da Festa da Irmandade da Boa Morte. O evento, que acontece entre os dias 13 e 17 de agosto, em Cachoeira, receberá apoio tanto para as filarmônicas e corais como para a infraestrutura.
Os festejos devem atrair cerca de cinco mil estrangeiros e centenas de jornalistas, além de operadores e agentes de viagens. A Festa da Boa Morte é Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010.
Realizada há mais de 200 anos, a festa atrai para a cidade do Recôncavo baiano turistas, lotando os bares, restaurantes, igrejas e museus.
Brasileiros, europeus, africanos e norte-americanos se misturam para conhecer melhor a tradição, que mostra a força e influência marcante da cultura africana, miscigenada à crença católica.
O público procura conhecer e prestigiar a história de uma das maiores manifestações culturais do Recôncavo Baiano, hoje transmitida de mãe para filha por 23 mulheres negras.
Essas descendentes de escravas chamam a atenção nas ruas da cidade, ao desfilar com roupas imponentes com passos lentos e firmes, demonstrando fé e devoção.
A festa de Nossa Senhora da Boa Morte é um exemplo vivo da força e influência marcantes da cultura africana, miscigenada às tradições católicas. A festa acontece sempre durante a primeira quinzena de agosto.