Turismo

MÉXICO: As cascatas de água azul onde a classe média baixa faz a festa

Um local para relaxar no meio do roteiro até Palenque
Tasso Franco , da redação em Salvador | 04/05/2014 às 21:34
A queda d'água de Misol-Há, em Palenque, México, floresta e água em perfeita harmonia
Foto: BJÁ
   Palenque é um sítio arqueológico maia situado próximo do rio Usumacinta, no estado mexicano de Chiapas, 130 quilómetros a sul de Ciudad del Carmen. Trata-se de um sítio de média dimensão, Alguns dos melhores exemplos de arquitetura, escultura e baixos-relevos produzidos pelos mayas. (Veja matéria no BJÁ especifica sobre esse tema).

   As ruínas são formadas por um conjunto de cerca de 500 edifícios que ocupam uma extensão de mais de 15 km. Acredita-se que a civilização maya de Palenque era originalmente liderada por mulheres. Estudos revelam que as ruínas do Templo de La Reina Roja são mais antigas que as do palácio do rei Pakal, o Grande, descoberto em 1950. 

  Não só de ruína vive Palenque! Ali bem pertinho ficam duas cascatas incríveis que são pontos obrigatórios para qualquer turista, Misol-Há e Água Azul. 

  Nosso roteiro incluia uma visita a essas cascatas com direito a banho. O local é repleto de turistas e de meixanos em férias e nos finais de semana. Em alguns aspectos se assemelha ao jorrinho com tendas de vendas de comida, restaurantes e muitos vendedores ambulantes e de frutas. Há ainda venda de pedras semi-preciosas. Preço tudo a combinar.

   São lugares exuberantes e Misol-Há é mais bonita, algo bem diferente do que se vê normalmente. Se assemelha a cascatas de água que existem na Chapada Diamantina, algo que a pessoa imagina estar no paraíso (celestial) cercado de água e floresta.

   Não se deve mergulhar em suas águas e há locais especificos para se tomar banho com segurança. Nas cascatas de água azul nem pensar. Só mais embaixo quando as águas pegam o leito normal do rio. Aí fica cheio de gente. Um pic-nic. As águas não são tão azuis como se vende aos turistas. Abaixo são barrentas e dá a impressão de sujeita.

   Como se está num roteiro a caminho da cidade, menos mal. Eu mesmo não me arrisquei a cair n'água. Preferi tomar uma Montejo (cerveja em lata) e apreciar a paisagem.

   A comida servida no restaurante de passagem foi apenas razoável. Quebra-galho. Em compensação, nos fartamos nas frutas vendidas em barracas típicas: mangas e abacaxis, em especial, são deliciosas e baratíssimas. Um copo repleto de pedaços de maga (ou mangas no palito) custa apenas R$1.30.

   Vê nesse local o mexicano típico da classe média média baixa. Aquele que gosta de falar alto, cantar e levar a familia para um passeio, com o carro abarrotado de gente. As familias chegam cedo (tipo farrofeitos) e ficam o dia todo nesse locais.