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Tasso Franco , da redação em Salvador |
04/01/2014 às 10:57
Turistas põem os carros no meio do mato e os guardas trabalham no sol, sem proteção
Foto: BJÁ
Praia do Forte, em Mata de São João, é o local mais badalado do Litoral Norte da Bahia neste verão. São milhares de pessoas que, diariamente, visitam o vilarejo com a bucólica igreja de São Francisco e um intenso comércio nos becos e ruas, e sobretudo o Projeto Tamar, o grande atrativo.
A questão básica é que o local se internacionalizou, a procura é intensa por suas pousadas e hotéis, mas, a infra-estrutura do local em termos de estacionamento, mobilidade urbana, parou no tempo e o caos se estabelece todos os dias. Ontem, o engarrafamento no acesso à vila se situava na entrada para o Castelo Dias D'Ávila.
A Prefeitura resolveu improvisar um estacionamento para veiculos distante 1.3km da entrada da vila com um desvio feito antes do Resort Tivoli, numa estrada carroçável e sem a mininma infra: não tem sanitários, não tem abrigo para os servidores municipais que atuam ordenando os carros e parece mais um curral cercado com arame farpado. Uma vergonha.
Do estacionamento até a entrada da vila são 1.3km e para o Projeto Tamar 2.2km. Esse percurso pode ser feito a pé e quem não tem disposição física para tal, só lembrando que muitos turistas são idosos, paga-se R$20,00 (táxi ou moto-táxi) até a entrada da vila e + 20 de bici-táxi até o Tamar, um absurdo.
"O estacionamento da Prefeitura é gratuito", diz o Guarda Municipal fazendo a ressalva, sem se identificar, que "se trabalha no sol e a noite é um breu". Ou seja, o turista pode até encarar os 1.3km até a entrada da vila, de dia, pois, à nooite, é perigoso e pode perder a carteira.
O correto seria a Prefeitura concessionar o estacionamento a uma empresa e esta cobrar o estacionamento e colocar um sistema de transporte por van até a Vila, evitando-se as queixas e as explorações. (TF)
