Munique promove a maior festa da cerveja do planeta
Tasso Franco , Munique |
06/10/2013 às 14:43
Pavilhões da festa em Munique, Alemanha
Foto: AFP
Chega ao fim, hoje, a Oktoberfes de Munique. A trilha sonora mistura músicas típicas da Baviera com clássicos internacionais, como “Volare” e “New York, New York”. “Ai se eu te pego”, de Michel Teló, continua em alta, pelo menos aqui, tocada várias vezes ao dia. E quando a banda começa a entoar os acordes de “Ein Prosit”, espécie de hino da Oktoberfest, a multidão se levanta para brindar com as grandes canecas de um litro.
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Turistas e moradores usam trajes típicos da região, no sul da Alemanha. O cardápio tem salsichas, joelho de porco, pato assado, pretzel e outras especialidades germânicas. Cada um dos 14 imensos pavilhões apresenta estilo próprio. E os visitantes chegam de todas as partes do mundo, do restante da Alemanha, de outros países da Europa, da Ásia, do Brasil.
A maior festa alemã, que inspirou dezenas outras semelhantes ao redor do planeta, é animada e eclética. Só uma coisa não muda: todos bebem cerveja. Na realidade, quase todos, porque ao menos em uma tenda, a Weinzelt, são vendidos vinhos. A bebida é o principal atrativo turístico de Munique, capital da Baviera, ao lado de postais como a bela Marienplatz e seu rico conjunto arquitetônico, e a Allianz Arena, o estádio de futebol contrsuído para a Copa de 2006.
Os 16 dias dias da Oktoberfest, que começou no sábado passado e está chegando à sua edição de número 180, são o ápice do calendário da cidade, que chega a reunir cerca de 400 mil pessoas, a cada dia, no Theresienwiese, com fácil acesso de metrô. A expectativa este ano é repetir o sucesso do ano passado, que teve 6,4 milhões de pessoas. Difícil mesmo é escolher em qual dos 14 grandes pavilhões ficar, cada um com música, cardápio e marcas diferentes de cerveja, entre as seis fabricantes mais tradicionais da cidade autorizadas a participar da festa: Augustiner, Hacker-Pschorr, Hofbräu, Löwenbräu, Paulaner e Spaten-Franziskaner. Além de seus rótulos tradicionais, são lançadas edições especiais comemorativas da Oktoberfest, geralmente mais potentes e alcoólicas. Em média, a caneca de um litro custa € 9,70.
Jovens, e famílias, gostam mais de frequentar o Augustiner-Festhalle, enquanto o Fischer Vroni serve peixes assados no espeto. No Hacker, um dos pavilhões mais concorridos, com capacidade para quase dez mil pessoas sentadas, a cerveja é a Hacker-Pschorr e uma banda de rock sobe ao palco, diariamente, às 17h30m. Outra tenda com lugares disputados é a Armbrustschützen, que vende chope Paulaner, produzido especialmente para a festa. Para os amantes de um bom churrasco, a pedida é a Ochsenbraterei, que serve carne bovina em diversas preparações. Seja qual for a sua escolha, é fundamental reservar uma mesa.