Turismo

MUSEUS DA BAHIA para os turistas e o que acontece até dia 27 setembro

Opções para turismo cultural
Dimus , da redação em Salvador | 21/09/2013 às 11:24
Vila do Capão, na Chapada Diamantina
Foto: Silvana Sepúlveda
Programação dos Museus DIMUS/IPAC - 20 a 27 de setembro

Solar Ferrão
 
100x100 CARYBÉ ILUSTRA JORGE AMADO
A amizade do escritor Jorge Amado com o artista plástico argentino Carybé é retratada através de ilustrações de obras como O Sumiço da Santa, Jubiabá, A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água e A Andorinha Sinhá. O visitante vai encontrar, ainda, fotos que revelam diferentes momentos da vida desses dois ícones da cultura baiana.  Com curadoria de Solange Benabó, filha de Carybé, a exposição fica em cartaz até 6 de outubro.
 
 
EXPOSIÇÃO DE ARTE AFRICANA – COLEÇÃO CLAUDIO MASELLA
Apresenta a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX, expressada em objetos, sobretudo máscaras, estatuetas e utensílios de uso cotidiano ou ritualístico. Doadas ao Governo do Estado da Bahia, em 2004, pelo industrial italiano Claudio Masella, as obras representam vários estilos étnicos das sociedades africanas.
 
 
EXPOSIÇÃO DE ARTE AFRICANA – COLEÇÃO CLAUDIO MASELLA
Apresenta a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX, expressada em objetos, sobretudo máscaras, estatuetas e utensílios de uso cotidiano ou ritualístico. Doadas ao Governo do Estado da Bahia, em 2004, pelo industrial italiano Claudio Masella, as obras representam vários estilos étnicos das sociedades africanas.
 
SMETAK – O ALQUIMISTA DO SOM
As “Plásticas Sonoras” – criadas por Walter Smetak (1913-1984) e consideradas obras de arte por críticos e pesquisadores podem ser conferidas na mostra de longa duração Smetak – O Alquimista do Som. As peças do acervo da família do músico suíço foram restauradas e expostas apenas no Museu de Arte Moderna da Bahia e no de São Paulo, em 2007 e 2008.
 
EXPOSIÇÃO DE ARTE POPULAR
A Coleção de Arte Popular reúne peças representativas da Cultura Popular do Nordeste. O acervo reunido por Martim Gonçalves e, posteriormente, ampliado pela arquiteta italiana Lina Bo Bardi é composto por peças utilitárias e figurativas, dentre elas carrancas, ex-votos, imaginária, esculturas em cerâmica, fifós, panelas, potes de barro, brinquedos, utensílios domésticos e objetos criados a partir de materiais recicláveis, que mostram uma sintonia entre a arte e a vida cotidiana.
 
Onde: Rua Gregório de Mattos, nº 45 – Pelourinho.
Quando: terça a sexta, 12h às 18h; sáb., dom., e feriado, das 12h às 17h.
Tel: (71) 3117-6440
Gratuito. 
 
Palacete das Artes
 
ESPIANDO O VALE DO CAPÃO
A mostra é de autoria da fotógrafa Silvana Sepúlveda que há mais de dez anos se dedica a registrar o Vale do Capão com suas montanhas, flores, bichos, gente e atividades culturais. A exposição conta com 40 fotografias coloridas, além da exibição de um filme de 15 minutos, com diversas imagens do Vale. A mostra segue em cartaz até o dia 20 de outubro.
 
GIL70
No dia 27, às 19h30, será inaugurada a exposição GIL70, na Sala de Arte Contemporânea Mário Cravo Jr., do Palacete. Concebida e organizada pelo poeta e designer gráfico André Vallias (1963) com a colaboração do pesquisador e ensaísta Frederico Coelho (1974), a mostra reúne 23 trabalhos – entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação interativa – inspirados em canções de Gil ou dedicados a ele. O conjunto é acompanhado por uma linha do tempo ricamente ilustrada com fotos e capas de disco; por 18 displays interativos que dão acesso ao áudio, letra e comentários de 70 de suas mais emblemáticas composições; e 4 totens multimídia que reúnem depoimentos de Gil sobre todas as fases de sua vida. Participam da exposição 27 artistas, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores e designers. A exposição GIL70 tem ainda um desdobramento digital que inclui uma antologia de textos escritos por Gilberto Gil – entre manifestos, artigos, discursos e entrevistas – e uma coletânea de crônicas escritas especialmente para a ocasião. A exposição fica até o dia 27 de outubro.
 
MARIO CRAVO JR. ESCULTURAS
A exposição comemora os 90 anos do artista plástico baiano e a sua arte. A mostra é composta por 58 peças, e tem a curadoria de Murilo Ribeiro, artista plástico e diretor do Palacete, em parceria com o artista e sua assessoria. Escultor reconhecido internacionalmente, Mario Cravo é o maior expoente da Modernidade baiana dos anos 40 e 50. Do mesmo modo que Carybé e Jorge Amado, Cravo colocou em sua obra, neste período, a essência do povo, suas tradições e crenças, seus costumes e mitos. A mostra, que tem entrada gratuita, estará disponível até o fim do ano.
 
Onde: Rua da Graça, 284, Graça.
Quando: de terça a sexta-feira, das 13h às 19h; sábados, domingos e feriados das 14h às 19h.
Tel: 3117-6910
Gratuito.
 
Museu de Arte da Bahia - MAB
 
ICONOGRAFIA: PESQUISA E APLICAÇÃO EM ESTUDOS DE ARTES VISUAIS
Resultado do curso de mesmo nome ministrado pelo professor Luis Alberto Casimiro, da Universidade do Porto, nas instalações do museu. A mostra reúne 20 telas de renomados pintores estrangeiros e brasileiros dos séculos XVIII e XIX, selecionadas do acervo do museu e voltadas para assuntos como mitologia, alegoria, naturezas mortas e temas religiosos.  Em cartaz durante todo o mês de setembro.
 
ACERVO DO MUSEU
O Museu de Arte da Bahia, o mais antigo do Estado, fundado em 1918, possui um acervo de inestimável valor artístico e histórico que, através das mais variadas manifestações de arte, deixa entrever aspectos significativos do passado de uma sociedade, do seu cotidiano, dos seus gostos e dos seus valores. O acervo do MAB foi constituído, essencialmente, pela reunião de duas grandes coleções privadas adquiridas pelo Estado: a de Jonathas Abbott e a de Góes Calmon.
 
Onde: Av. Sete de Setembro, 2340, Corredor da Vitória.
Quando: terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h.
Tel: (71) 3117-6902.
Gratuito.
 
 
Museu Tempostal
 
O BAIRRO DO COMÉRCIO
A exposição é composta por postais e fotos que retratam a região do Comércio, do trecho da Preguiça até o antigo Mercado do Ouro, da primeira década do século XX até os anos 80. Através de cerca de 100 imagens, apresenta aspectos históricos, urbanísticos e arquitetônicos do bairro, que foi criado para servir de ancoradouro das naus que traziam insumos de outros países, a exemplo de produtos manufaturados da Europa, e retornavam com o que se produzia por aqui. Em cartaz até o dia 13 de outubro.
 
PELOS CAMINHOS DE SALVADOR
A exposição retrata parte da urbanização, crescimento e modernização da capital baiana. A mostra constitui um grande apanhado de imagens e fotografias que retratam as diversas transformações ocorridas no tecido urbano da cidade, iniciadas em fins do século XIX.  Através de uma leitura histórica, é possível conferir, também, as mudanças nos hábitos e costumes ligados à vida cotidiana.
 
BAHIA – LITORAL E SERTÃO
A mostra apresenta a relação econômica e social desenvolvida entre duas regiões distintas da Bahia através de registros de imagens. Fotografias e postais, datados do início do século XX, de diferentes cidades do interior do Estado, revelam a importância da nossa formação geopolítica, ressaltando o impacto da exploração colonial, do povoamento heterogêneo, e a pluralidade de atividades econômicas exercidas tanto na região litorânea quanto no sertão.
 
Onde: Rua Gregório de Matos, 33, Pelourinho, Salvador.
Quando: terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos e feriados, das 12h às 17h. Tel: (71) 3117-6383.
Gratuito.
 
 
Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica
 
FILHOS DE NZAMBI
A mostra é resultado de uma extensa pesquisa do artista plástico Denissena sobre a força da espiritualidade no mundo contemporâneo, a partir das heranças afro e indígena, com destaque para o candomblé. A proposta é retratar pessoas comuns, através de técnica mista de escultura em argila assentada em agdás (pratos utilizados nas oferendas do candomblé) de cerâmica, e técnica spray sobre azulejos, permitindo representar um diálogo com a religiosidade. Com curadoria de Mirna Ramos, a exposição fica em cartaz até 30 de novembro.
 
AZULEJOS DE UDO
Ampliada com 14 obras, sendo 12 delas do ceramista alemão Udo Knoff, a mostra constrói uma leitura histórica sobre as especificidades do cenário urbano ao apresentar mais de 300 azulejos que trazem parte significativa da arquitetura de Salvador.  A mistura de história e arte, somada ao trabalho rebuscado da coleção, contextualiza o papel social e artístico da cerâmica – legado do trabalho do ceramista alemão Udo Knoff.
 
Onde: Rua Frei Vicente, nº 03, Pelourinho.
Quando: terça a sexta, 12 às 18 horas, sábado e domingo e feriados, 12 às 17 horas.
Tel: (71) 3117-6389.
Gratuito.
 
Museu Abelardo Rodrigues
 
ACERVO DO MUSEU
A mostra expõe um recorte do acervo do Museu Abelardo Rodrigues, com imagens, crucifixos, pintura, oratórios, mesa de altar e santos de roca, confeccionados em materiais diversos. Nossa Senhora das Almas do Purgatório, Santo Antônio, Santa Isabel, A Sagrada Família, Nossa Senhora com o Menino, São Joaquim, Nossa Senhora do Rosário e São Miguel Arcanjo são algumas das imagens apresentadas ao público. O Museu Abelardo possui uma das maiores coleções de arte sacra do país.
 
Onde: Rua Gregório de Mattos, nº 45 – Pelourinho.
Quando: terça a sexta, das 12h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 17h.
Tel: (71) 3117-6440
Gratuito. 
 
 
Parque Histórico Castro Alves
 
NOVA EXPOGRAFIA DO PARQUE HISTÓRICO CASTRO ALVES
A exposição apresenta objetos pessoais, como fotografias, cartões-postais, manuscritos, livros e indumentárias que levam o público a mergulhar no universo do mestre do romantismo brasileiro. Dentre eles, se destaca o livro Espumas Flutuantes, única edição publicada com Castro Alves ainda vivo, em 1870. O visitante também poderá ler e ouvir alguns dos principais versos sociais e românticos de Castro Alves, conhecer a família do poeta através da árvore genealógica e conferir uma homenagem póstuma, com releituras de poemas feitas em linguagem plástica por pintores da Geração 70 e telas produzidas em comemoração aos 150 anos de nascimento de Castro Alves.
 
Onde: Praça Castro Alves, 106, Centro, Cabaceiras do Paraguaçu.
Quando: De terça a sexta, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Sábados, domingos e feriados, 09 às 14 horas.
Tel.: (75) 3681-1102.