Turismo

DICA TURÍSTICA DA SEMANA: Forte de São Diogo no Porto da Barra

Neste local viveu o primeiro donatário da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, 1534, no Castelo do Pereira
Tasso Franco , da redação em Salvador | 22/02/2013 às 10:25
Forte de São Diogo. Ao fundo a Igreja de Santo Antônio da Barra. Abaixo, a praia.
Foto: BJÁ
  A dica turistica do final de semana fica com o Forte de São Diogo que se localiza na Praça Azevedo Fernandes, Barra, em Salvador. Ergue-se na base do Morro de Santo Antônio, ao lado direito da praia do Porto da Barra, local onde anteriormente existiu o Castelo do Pereira, o primeiro donatário da Capitania Hereditária da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, o qual morou neste sitio a partir de 1534.

  Infelizmente, os historiadores baianos oficiais não gostam de falar desse momento da história baiana, e só começam a citar o surgimento da cidade do Salvador a partir da chegada da armada de Tomé de Souza, em 1549, nesse mesmo Porto da Barra.

   O Forte de São Diogo visava impedir, com o apoio do Forte de Santa Maria, o desembarque de qualquer inimigo naquele acesso ao sul da cidade do Salvador, então capital do Estado do Brasil.

   A sua construção remonta ao Governo Geral de D. Diogo de Meneses Siqueira (1609-1613) com planta do Engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634). Em iconografia de João Teixeira Albernaz, o velho (Planta da Cidade de Salvador, 1616) figura como Estância de São Diogo.

   Foi ampliado e transformado num forte que tinha como finalidade impedir o desembarque de invasores no único porto seguro existente na entrada da baía de Todos os Santos, preferido pelos invasores que pretendiam atacar a cidade pelo lado sul.

   No contexto das Invasões holandesas do Brasil foi reconstruído a partir de 1626, durante o Governo Geral de Diogo Luís de Oliveira (1626-1635), resistindo, ainda em obras, ao ataque de abril-maio de 1638 do Conde Maurício de Nassau (1604-1679),[1] por ocasião da segunda invasão holandesa.
[editar]O século XVIII

   Tem longa história e atualmente encontra-se restaurado e aberto ao público, convertido em Centro Cultural, com programação regular de eventos. A sua guarnição apresenta-se trajada com o uniforme histórico do 1º Regimento de Infantaria da Bahia, dentro do projeto de revitalização das Fortalezas Históricas de Salvador, da Secretaria de Cultura e Turismo em parceria com o Exército Brasileiro.