A Feira de São Cristóvão é o recanto dos nordestinos que moram no Rio de Janeiro. O local, que hoje conta com um espaço organizado, reúne barracas de comidas, artesanato e produtos típicos da região. A feira fica no campo de São Cristóvão, s/n, no tradicional bairro de São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro. Funciona as terças, quartas e quintas das 10h às 18h (somente alguns restaurantes e barracas), com entrada gratuita. Nas sextas, sábados e domingos abre  das 10h de sexta até às 20h de domingo, sem parar com ingressos a R$ 2,00.

A feira tem muito forró, nordestinos saudosos da terra natal e turistas, é claro. Quem quer matar a saudade dos quitutes nordestinos tem como rumo certo a Barraca da Chiquita. São mais de 30 anos de feira tendo a própria Chiquita, a Francisca Alda, pilotando a barraca, que é decorada com objetos que lembram a sua terra, o Ceará. Para começar os trabalhos, peça uma porção de bolinho de aipim com carne seca e queijo que sai a 16 reais, bem como a de torresmo e o queijo coalho assado na brasa, com melado de cana. Para fechar bem o almoço, uma generosa porção de carne de sol, feijão tropeiro, queijo coalho, aipim frito, arroz e farofa (R$ 53,00), com manteiga de garrafa, que serve duas pessoas. 

A paleta de cabrito com baião de dois e aipim cozido (R$ 65,00) vem no ponto e também é servida para duas pessoas. Outra pedida é o Escondidinho da Chiquita (R$ 39,00), com carne seca desfiada e feijão verde. Para acompanhar essa comilança toda, uma dose de cachaça, que pode ser escolhida em uma carta de cachaça com oitenta rótulos, como Rainha (Paraíba), Germana (Minas Gerais) e Mangueira (Piauí). A barraca fica na Avenida do Nordeste, em frente ao palco Jackson do Pandeiro, tel. 3860-2929 / 2047. www.barracadachiquita.com.br. 

Depois de comer tanto, é hora de dar uma volta e apreciar os produtos oferecidos na feira. Entre eles, redes que variam de R$ 49 a R$ 229. Tapetes e acessórios também podem ser encontrados. Um dos produtos mais procurados vem do Maranhão: uma rede feita com palha de buriti trançada a mão. Outra peça muito procurada é a rede feita em tear manual, 100% algodão e com macramê. Os tapetes entram na lista dos produtos cobiçados. Onde sisal é um dos mais vendidos. 

Se estiver no Rio e der saudade da terrinha, corra para a feira!