Turismo

COPACABANA É LEGAL! o réveillon atrai gente de todo o Brasil

De creperia francesa a boate alternativa, o bairro de Copacabana reúne o melhor e o pior do Rio de Janeiro. Do reveillon mais conhecido do planeta as pataniscas, um pequeno guia sobre a "Princesinha do Mar"
Nara Franco , da redação no Rio de Janeiro | 17/11/2012 às 12:20
Vista de Copacabana do Posto 6
Foto: Ascom/RioTur

Fim de ano chegando e todo morador do Rio de Janeiro se faz aquela promessa: "este ano não vou passar o Réveillon em Copacabana". É quase um mantra. Na verdade, uma promessa que nunca se cumpre, porque passar réveillon em Copacabana é a opção de todo e qualquer carioca que fica sem programa para o dia 31 de dezembro.

Mas querem saber? Passar réveillon em Copacabana é legal. Uma experiência que está na lista das mil coisas a fazer antes de morrer. É uma festa democrática, pacífica, organizada e muito emocionante. Assim como o bairro. Copacabana é o purgatório da beleza e do caos como cantava o "copacabenense" Fausto Fawcett. Vir ao Rio de Janeiro e não passear em Copa é como ir a Salvador e não comer um acarajé.


Comece com um café da manhã no Forte de Copacabana. Além do museu do Exército, que faz homenagem aos 18 do Forte, no local há uma filial da Confeitaria Colombo. Chegue cedo e pegue uma mesa do lado de fora para apreciar toda a vista da praia, que é deslumbrante. Para gastar a comilança, caminhe pelo calçadão. Voce pode tirar uma foto ao lado da estátua do poeta Carlos Drumond de Andrade (Posto 6) ou do baiano Dorival Caymmi, que fica pertinho do Forte (aproveite para conhecer a colônia dos pescadores). Para quem gosta de comprar, a pedida é a Rua Santa Clara 33. O prédio tem inúmeras confecções onde se compram biquínis a varejo e no atacado, além de cangas, bermudas, batas, chapéus, bijuterias, entre outros artigos.

Bateu a fome? Pavão Azul na Hilário de Gouveia. Um dos botecos mais tradicionais do Rio de Janeiro. Experimente as pataniscas, bolinhos de bacalhau sem batatas. Sem batatas mesmo. E beba no clima carioca: em pé. Se o Pavão estiver cheio, siga para o Pavãozinho, que fica logo em frente. Saindo do Pavão, dobre a direita na Barata Ribeiro, e conheça a Casas Pedro. Lá tem de um tudo. Vinhos, azeites, especiarias, uma esfiha de chorar de boa. Se for hora de comprar de novo, a galeria da Siqueira Campos 143 é a pedida. Por lá, tem de tudo. Tudo mesmo. Antiquários, lojas de discos de vinil, supermercado, teatro, a Fosfobox (boate alternativa), lanchonetes chineses e tudo mais que Copa pode proporcionar.

Outro tesouro de Copacabana é o hotel Copacabana Palace. Um café da manha na pérgula do hotel não sai por menos de R$ 100, mas vale cada centavo. Se a grana for curta, pare na frente do prédio e tire uma foto. O lugar é lindo. E histórico.

Caiu a noite e chegou a hora de curtir o bairro mais efervescente da cidade (com exceção da Lapa, mas esse só nos fins de semana). Para um jantar chique e a dois nada como o Le Ble Noir, na Xavier da Silveira. Uma típica creperia francesa. Para os mais jovens, o Baixo Copa. Diversos bares e restaurantes entre as ruas Barão de Ipanema e Bolívar. Por lá, estão o Belmonte, o Boteco das Garrafas, o Botequim Informal, o Lapamaki, o Bar do Adão e o Istambul.

E no dia 31 de dezembro escolha sua roupa branca mais confortável, um bom champanhe, chinelos e a meia-noite se deixe levar pelas milhares de rolhas que pipocam na praia. Pule sete ondas, abrace um desconhecido, chore de emoção com os fogos e dance até amanhecer em um dos muitos shows disponíveis nas praia. Vá na paz que esse é o clima da festa.