Com o reinício das aulas o Museu Náutico da Bahia abriu, ontem, sua programação especial para os escolares da rede pública e particular de ensino. Nas visitas orientadas os alunos terão a oportunidade de vivenciar a História da Bahia e do Brasil de forma plena, em contato com documentos, objetos e informações que vêm do período das conquistas marítimas portuguesas até a história recente.

O museu - que tem o apoio da Marinha do Brasil e da Petrobrás - está comemorando o sucesso obtido no ano passado com os estudantes. Em 2010 foram recebidos quase sete mil alunos. No ano passado houve um grande crescimento e mais de 11mil estudantes estiveram visitando o acervo, conduzidos por suas escolas e instituições educacionais.

Segundo o administrador do museu, Reuben Costa, os índices obtidos são consequentes "do universo rico e diversificado de informações que o desenvolvimento da ciência náutica, desde o séc. XVI, proporciona; do implemento na pesquisa de informações; do atendimento diferenciado aos escolares dispensado pelos profissionais da área educativa do museu; e do aprimoramento dos métodos administrativos, com o apoio dos novos profissionais contratados".  

No Museu Náutico está localizado o mais importante acervo da história do descobrimento e das navegações portuguesas em águas baianas. Para participar, as escolas devem agendar as visitas pelos telefones (71) 33318039/32643296, ou pelo e-mail [email protected]. A visitação é gratuita para estudantes e professores da rede pública, Ongs e entidades filantrópicas.

Os estudantes que fizerem a visitação poderão conhecer detalhes da nossa história; conhecer fatos e ver objetos que eram usados por marinheiros nas naus portuguesas e de outras nacionalidades, que estiveram na Bahia séculos passados.

Além de instrumentos náuticos como sextantes e lunetas, equipamentos de sinalização, modelos de embarcações e métodos de sobrevivência, o Museu Náutico da Bahia - que fica no Farol da Barra, no Forte de Santo Antonio da Barra - possui um grande acervo de objetos, como vasos em louça chinesa, faiança portuguesa dos séculos XVII e XVIII, canhões, garrafas e botijas, dentre outros itens, recolhidos de embarcações que naufragaram na Baía de Todos os Santos. O Museu funciona de terça a domingo das 8 às 18 horas, e os ingressos custam R$10,00 (dez reais),inteira, e R$5,00 (cinco reais), meia-entrada.