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De 8 a 10 de dezembro, Mucugê é a capital do choro da Bahia
Foto: DIV
Os melhores grupos de Choro da Bahia se encontram de 8 a 10 de dezembro na Chapada Diamantina. Estão programados shows e jam sessions com todos participando do I Festival de Chorinho de Mucugê. O evento terá a participação do público de diversas regiões da Bahia e também de outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco onde o gênero do chorinho é preservado e admirado.
Segundo o músico Carlos Pitta, que coordena e organiza o festival, a idéia é oferecer shows com excelência, mostrando que este, que é o gênero musical mais brasileiro, ainda resiste e tem admiradores mesmo entre os mais jovens. "Conseguimos reunir o que há de mais expressivo em termos de grupos que tocam o Chorinho ou músicos performáticos e serão, com certeza, dias inesquecíveis para quem participar", disse. Irão se apresentar no evento diversos grupos, a exemplo do Mandaia, Ricardo Marques Quarteto e os irmãos Horácio e Leonardo Barros, Duo Barros Reis, Tela Quatro, Três a Três, além de grupos locais e regionais.
Mandaia
O Grupo Mandaia surgiu em Salvador em junho de 2003. A intenção era trazer à tona obras menos conhecidas de grandes compositores e instrumentistas brasileiros e baianos de vários períodos: Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Tom Jobim, Jacob do Bandolim, Codó, Maestro Almiro, Radamés Gnattali, Baden Powell, Armandinho, Hermeto Pascoal e mais uma infinidade de músicos que colaboraram para o requinte da nossa música, assim como clássicos que foram, e são grandes sucessos e referenciais até os dias de hoje.
Apesar da preferência pelo Choro, o grupo Mandaia incorporou a seu trabalho ritmos regionais como o Baião, o Maracatu e o Samba. Assim o grupo amplia a sua possibilidade de atuação, não ficando restrito simplesmente a um só gênero musical. Embora Seja um grupo relativamente jovem, o grupo Mandaia já acumula em seu currículo passagens relevantes, como apresentações em teatros de Salvador com os shows "Na Trilha do Choro", em 2004 e 2005, com participações de Armandinho, Fred Dantas e Tuzé de Abreu, e "Risos no Choro", com direção de Nivaldo Lariú e participação do ator Marcos Machado; participação no Festival da Rádio Educadora, com as musicas "Gingado do Bandolim", de Ailton Reiner, em 2004, "Tema para um chorinho bem lento" de Lula Gazineu e Capinam, em 2005; Sambaden de Lula Gazineu em 2006 e Praia Fina em 2007 de Lula Gazineu e Gileno Félix, no Festival de Ferrara, na Itália, em setembro de 2005; Festival Instrumental em Salvador 2008 no Teatro Castro Alves e Jequié 2010; Tô no Pelô 2009 e 2011 com o Show Na Trilha do Choro I e II, em programas especiais de TV como "Brasileirança", apresentado por Xangai, Juca Chaves, Aprovado, Sarau do João, Festivais de Choro no Rio de Janeiro e São Paulo, etc.
Ultimamente o grupo vem se dedicando a interpretar de forma bem pessoal os clássicos da nossa música, bem como as composições autorais de Lula e Ailton com arranjos modernos que respeitam ao máximo os estilos e formas musicais. O primeiro CD foi lançado em Maio de 2007 no Clube do Choro de Brasilia, hoje considerado o melhor e mais cogitado espaço da MPB instrumental ,haja visto que é frequentado por grandes artistas de reconhecimento Nacional e Internacional como : Hermeto Pascoal, Helio Delmiro, Armandinho, Yamandu Costa, Sivuca, Paulinho da Viola, Marcos Pereira, Hamilton de Holanda e outros.
RICARDO MARQUES QUARTETO
O projeto acústico do bandolinista, compositor e RICARDO MARQUES, propõe um roteiro de música instrumental, tendo o bandolim como solista, no qual é possível caracterizar a trajetória desse instrumento na história música popular brasileira, desde o Choro de Ernesto Nazareth até os dias atuais, numa formação em quarteto, com Violão, Contrabaixo e Percussão.
Prezando sempre pelo requinte e bom gosto nas interpretações e sem perder de vista a sonoridade do regional brasileiro, Marques exibe em texturas sonoras, improvisos e melodias a diversidade de influências musicais absorvidas por este talentoso e versátil músico em 27 anos de palco.
O repertório reúne grandes clássicos do choro desde Ernesto Nazareh, Pinxinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo, até os autores mais contemporâneos do gênero, como Armandinho, Heraldo do monte e Hermeto Pascoal, além de suas composições autorais.
Grandes compositores e movimentos musicais que fizeram a história da nossa música popular são citados, passando por diversos ritmos brasileiros, como o samba, a bossa-nova, o frevo e o baião, mostrando que o bandolim está muito vivo e atuante, sendo capaz de se libertar de dos limites do tradicionalismo e integrar-se às tendências musicais mais atuais, sem perder a sua originalidade, seu brilho e o sotaque brasileiro.
Músico improvisador e criativo, Ricardo começou sua carreira tocando guitarra baiana em bandas de trio elétrico e acompanhando cantores na noite soteropolitana. Em vinte e dois anos de estrada já colaborou com Vânia Abreu, Daniela Mercury, Elza Soares, Edil Pacheco, Carlos Pita, Jorge Zarath, Os Ingênuos, Fred Dantas, Ana Flora, Lea Costa e Vicenzo Palermo (Itália), Confraria da Bazófia, André Macedo, Alfredo Moura, Guida Moira, Renan Ribeiro, Gente Brasileira, Cidade Alta, Camerata Popular do Recôncavo, Sambatrônica, dentre outros. No exterior, já residiu na Itália (90-94) onde aprimorou estudos e trabalhou como músico, professor e divulgador cultural da associação Fala Brasil. Fundou o "Ricardo Marques Quartet" fazendo turnê de 80 shows no verão italiano de 1993. Ricardo já se apresentou, também, na Suíça, Alemanha e EUA, em grandes festivais (Montreux, Tubbinghan); participou de trilhas para cinema (Samba Riachão - 2001) e atuou em musicais do teatro baiano ("Vapor Barato" - 1998; "Do Outro Lado do Mundo" - 2000; "A Pedra Do Meio-Dia" - 2006) e na Televisão:(Camerata Popular do Recôncavo TVE - 2003/2004/2006 e Carlos Pita "Eu Apenas Queria Que Você Soubesse"-2005).
Em 2007 foi o vencedor do prêmio de melhor música instrumental do V FESTIVAL DE MÚSICA EDUCADORA FM e em 2009 sua música Passárgada 45 foi incluída entre as melhores na sétima edição do mesmo festival.
HORÁCIO E LEONARDO BARROS REIS Horácio e Leonardo Barros Reis são irmãos, nascidos em Salvador, membros de uma família de músicos, que manifestaram desde a infância vocação para a arte dos sons. O violão foi o instrumento que escolheram para a iniciação dos seus estudos musicais, e tal foi a identificação entre eles e as seis cordas, que fizeram do violão o meio através do qual expressariam sua arte. Em 1986, na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia deram início aos seus estudos acadêmicos, tendo por orientadora e mestra a Profª. Hedy Cajueiro. Posteriormente, em 1991, cursaram a graduação com o Professor Mário Ulloa, que teve significativa influência na formação de ambos. Concertistas, compositores e arranjadores, os irmãos Barros Reis fizeram vários recitais e participaram de seminários com renomados violonistas como: Henrique Pinto, Thomas Patterson, Sérgio Abreu e Marco Pereira.
Em 2003 lançam o primeiro CD, mesclado de composições próprias e de autores conhecidos da música brasileira, o qual foi premiado com o Troféu Caymmi, na categoria de melhor CD instrumental. Neste segundo trabalho, o duo oferece ao público um repertório variado, com arranjos e interpretações que irão empolgar os apreciadores da música instrumental.
MUCUGÊ: TOMBADA PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL
Cidade pacata e aconchegante, tombada pelo Patrimônio Histórico, tem 15.000 habitantes, está a 1.000 m de altitude, clima serrano e detêm 52% da área do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Suas principais atividades econômicas são o agro-negócio, cultivo de flores e turismo. De arquitetura colonial totalmente preservada e ruas bem limpas, chamam a atenção os seus jardins e canteiros bem floridos.
O Alto do Capa Bode é considerado um local de contemplação, onde habitantes e visitantes garantem ali terem avistado OVNIs - Objetos Voadores Não Identificados.
Mucugê oferece também locais de rara beleza, como cachoeiras, paisagens, vales e canyons, histórias de lutas pela posse do garimpo, de defesa contra a invasão da Coluna Prestes e de destemidos coronéis que eram respeitados pelo poder e riqueza.
A flora está repleta de espécies vegetais de rara beleza, como bromélias, canelas-de-ema, begônias, e as requisitadas orquídeas. A fauna é habitada por varias espécies de aves, destacando-se o beija-flor, a sariema, a perdiz, o sabiá, podendo ser vistos facilmente em volta do Alpina.
Desenvolveu e implantou o "Projeto Flores" em uma estufa de 10.000 m2 e criou uma cooperativa que promove a autosustentabilidade com venda das flores. A energia e paz que o local transmite aos visitantes fazem de Mucugê um conto de histórias e encantos naturais da Chapada Diamantina.
Como chegar: Saindo de Salvador pela BR- 324 até Feira de Santana (110km), seguindo na direção de Vitória da Conquista pela BR 116, após 72km deixar essa rodovia. Dobrar à direita antes da ponte sobre o rio Paraguaçu, pela BR 242 até Itaberaba (85km), mais 80km até o posto da Policia Rodoviária Federal, aí dobrar a esquerda no sentido Andaraí e Mucugê, pela Ba 142. Percorrer 90km até o Hotel Alpina Eco Resort.
Outra opção é sair de Salvador pela BR- 324 até Feira de Santana (110km), andar 3 km pela BR 116, dobrar à direita na estrada do feijão no sentido Ipirá, (100km) até Itaberaba,(76km) mais 80km até o posto Policia Rodoviária Federal aí dobrar a esquerda no sentido Andaraí e Mucugê. Pela Ba 142 percorrer 90km até o Hotel Alpina Eco Resort.
È possível ir de ônibus, a partir do Terminal Rodoviário de Salvador.
Para obter maiores informações sobre viagens, passeios, hospedagem e alimentação, ligar para a central de atendimento (71) 3451-4900 ou (75) 3338-2150!
Onde ficar: Hóteis e Pousadas Alpina Hotel - Mucugê - BA Ângela Pina E Pedro Ribeiro Kroger Ba 142 km 90 alto do Capa-Bode Site: www. alpinamucuge.com.br E mail [email protected] Fone: (75) 33382150 Fone: (71) 34514900 Estalagem Jardim do Edén Aloísio Paraguassú Pça. Cel Propécio, nº 114 Fone: (75) 33382129 Pousada Casa da Roça Daniel e Bárbara Rua José Alves Campos s/n. E-mail [email protected] Fone(75) 33382431 Pousada Monte Azul Gotz Von Ammon Avenida Antonito Pina medrado nº 03 www.pousada monteazul.com.br E-mail [email protected] Fone: (75) 33382113 Fax 33382195 Pousada Mucugê Juçara Gomes Mattos e Juth Gomes Mattos Rua Dr. Rodrigues Lima nº 30. Site: pousadamucugê.com.br E-mail: [email protected] Fone: (75) 33382210 Fax: (75) 33382170 Pousada Pé de Serra Lúcia Márcia de Carvalho Voelotão e Luiz Rua José Alves campos nº 33. E mail: [email protected] Fone: (75)33382066 Pousada Recanto da Chapada Antônio Miguel Soares e Maria Eunice Leite Av. Antonito Pina Medrado. E-mail recanto da [email protected] Fonefax : (75) 33382283 Pousada Santo Antônio Márcio Antônio Hora Medrado e Adelita Medrado Rua Direita do Comércio nº 114 E mail: [email protected] Fone (75) 33382118 O que visitar: Praça de feira e eventos Praça dos Garimpeiros, local adequado para shows e eventos culturais, feira livre, com palco profissionais, restaurantes, bares, lanchonetes e infra-estrutura completa para festas. Arquivo Público Municipal - Praça Coronel Propércio,88 - data de criação : 17/05/1996 - funcionamento: de Segunda a Domingo, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 h - acervo administrativo e legislativo, mantenedora : Prefeitura Municipal de Mucugê. Auditório - Centro de Cultura e Lazer de Mucugê - Praça Coronel Propércio- data de criação : 17/05/1996 - funcionamento: de Segunda a Domingo, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 h - capacidade para 40 pessoas, mantenedora : Prefeitura Municipal de Mucugê. Centro Cultural Antônio Carlos Medrado- Auditório para palestras e seminários. Casa de Cultura - data de criação : 17/05/1996 - funcionamento: de Segunda a Domingo, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 h , mantenedora : Prefeitura Municipal de Mucugê. Museu - data de criação : 1996 - funcionamento: de Segunda a Domingo, das 08:00 às 22:00 h - acervo histórico ( possuindo 300 peças e documentos ), mantenedora : Prefeitura Municipal de Mucugê. Unidades de Conservação Parque Nacional da Chapada Diamantina, área de 152.000 há. O Município de Mucugê possui 52,3% da área deste parque. Parque Municipal de Mucugê ( Projeto Sempre Viva ) - sua área é de 270 ha . O Parque Municipal de Mucugê trabalha com várias atividades tais como: pesquisa em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana ( UEFS ) para a reprodução de uma espécie endêmica de sempre viva ( Syngonanthus mucugensis A.Giulietti ) que está muito ameaçada de extinção. Geoprocessamento e confecção de mapas temáticos de todo o município de Mucugê, todo o Parque Nacional e várias outras localidades da Chapada Diamantina.
Educação ambiental com todas as escolas do município, vários colégios particulares do Recife e de Salvador e com muitas escolas públicas e particulares de municípios vizinhos.
Coletas e identificação de plantas da área da reserva já foram e estão sendo feitas, o herbário do Parque conta hoje com mais de 1.000 plantas já catalogadas e identificadas. Endereço para contato Ba 142 km 96 - tel : 338 - 2156. Paga-se uma taxa de R$ 3,00 para visitar o Parque.