É oportunidade rara para a baianada, aqueles que estão na Oktoberfest, Blumenau, SC, passar uma noite curtindo bandas de jazz e orquestras locais e da Alemanha tocando a boa música. Embora não se entenda as letras, uma vez que a maioria das canções são entoadas em alemão, ainda assim, curte-se bastante porque música é música em qualquer lugar do mundo.

  Pouco difere, salvo pela qualidade, de um jazz alemão da Musijjapelle, de um jazz da New Orleans Band. O legal é cutir o som e dançar. Na Oktober (nome abreviado e usado comumente para designar a Oktoberfest) faz-se isso todas as noites na Vila Germânica, entre 19h até às 5 h do dia seguinte, em quatro diferentes cenários e palcos com imensos salões.

  A acústica é perfeita. Embora os salões sejam próximos uns dos outros os sons não interferem, não se misturam. E, claro, tudo o que se passa por aqui tem chope pelo meio. Sua excelência é rerevenciado, endeusado, e até os músicos bebem a valer. Não tem essa de tomar água mineral para molhar a ganganta: bebe-se um pilsen ou um boock.

  Fumar só na área externa dos salões. Mas, comer pode. E existem vários restaurantes funcionando nos salões sempre servindo os pratos das comidas típicas locais: marreco, chuutres, salcichões, batatas e codornas recheadas e assim por diante.

  Há, também, mesas coletivas nos salões que cabem uma familia com 15 pessoas e você se sentar onde quiser e ao lado de um desses nativos (Fritz ou Frida), numa comunhão interessante.

  Não há brigas ou coisas do gênero nos salões salvo raras exceções. Mas tem muitos bebuns a partir das 2 da manhã. A Oktober segue até o final do mês. (TF)