O ex-secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli apóia integralmente o CBtur na representação que fez ao Ministério Público Estadual (MPE), na tentativa de impedir o leilão do Hotel da Bahia, bem como o tombamento provisório produzido pelo IPAC. Ele afirma ainda que a Aerus, proprietária do imóvel, teve um comportamento não ético ao não cumprir o acordo assumido com o Governo da Bahia e o trade turístico, durante reunião no último dia 3 de março, em reunião na Setur.
Leonelli lembra que a Setur acompanhou todo o desenrolar dos acontecimentos sobre o Hotel da Bahia, ainda que o Estado não possa influir em operações privadas.
O ex-secretário lembrou que governo e trade iniciaram uma ação rápida e silenciosa junto a própria Rede Tropical e ao grupo Aerus, onde o Albiergio Barros assumiu o compromisso com o governo e com o trade nas pessoas de Silvio Pessoa, do Sindicato de Hotéis e Ernani Pettinati, da ABIH, no sentido de realizar o leilão exclusivamente para empresas ligadas ao setor hoteleiro, o que garantiria o hotel continuar ser hotel funcionando apenas com outra bandeira.
"Junto à empresa Tropical procuramos ainda articular a recolocação dos funcionários com a ABIH e o Sindicato dos Hotéis. A Aerus, além de não cumprir o acordo assumido alterou de R$ 24 milhões para R$31 milhões, o lance mínimo de arremate do prédio do Hotel da Bahia, de forma a dificultar a participação de empresários hoteleiros no leilão. Consideramos isso prejudicial tanto do ponto de vista ético como do ponto de vista socioeconômico".