Turismo

VÔO AMERICAN AIRLAINES MIAMI-SALVADOR SÓ TRAZ NORDESTINOS E NADA MAIS

Um atraso
| 05/01/2009 às 17:14
Vôo da AA 980 chegando a Salvador com apenas 6 turistas estrangeiros
Foto: Foto: BJá
  O vôo 980 da American Airlines que faz o trajeto Miami-Salvador-Recife é um tremendo fiasco em termos de trazer turistas norte-americanos para Salvador e, de forma geral, para o Nordeste brasileiro.
 
  No desta segunda-feira, 5, só desembarcaram em Salvador 6 turistas, ainda assim da categoria mochileiros, de baixo poder aquisitivo.

  Ademais, o Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães não tem free-shop fechado por falta de movimento há 3 meses.

  Na verdade, os vôos dessa rota estão ocupados por baianos (40%) e pernambucanos e nordestinos (55%) que têm acesso ao avião em Recife (com free-shop funcionando e estrutura muito melhor do que a de Salvador) e 5% de estrangeiros e veja lá.

   Na ida, a rota é Salvador-Recife (desce do avião)-Miami; e retorno Miami-Salvador-Recife (passageiros de Pernambuco, Alagoas, Paraiba, etc, descem em Salvador para uma espera de 50 minutos, no mínimo).

  A baianada, esta sim, está usando o vôo bem sem precisar ir a São Paulo. Agora, o turismo étnico e essas bobagens que a Bahiatursa fala não existe. Os norte-americanos têm o Caribé muito mais próximo, mais seguro e mais paradisíaco. E Bahia, bye-bye. Quem está mantendo o vôo são os nordestinos.

  ATRASO

  Em Salvador, há uma preocupação execessiva dos agentes da Receita Federal com pessoas que chegam com lap-tops. Parece até que estão portando um objeto do outro mundo.

  Enquanto em Miami, Nova Iorque, Dalas e outras cidades norte-americanas se faz chek-in alfandegário dá-se sem a menor preocupação com esse tipo de equipamento, e muito mais em relação à segurança, na Bahia até lap-tops de uso pessoal são vistos como contrabando. 

  Um atraso. Forma-se uma longa fila na saída (e olhe que isso num só vôo, enquanto NY recebe 630 vôos internacionais por dia) e tome aporrinhação. Os estrangeiros ficam sem entender nada e os brasileiros são tratados como se fossem contrabandistas. Uma falta de respeito impressionante.