Turismo

SETUR ASSINA CONVÊNIO COM UNEB PARA CAPACITAR TURISMO EM CACHOEIRA

Veja como foi
| 27/06/2008 às 17:16
   A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) assinou convênio com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no valor de R$ 1,245 milhão para viabilizar a implantação de cursos de capacitação e qualificação na área de turismo. O convênio foi assinado quarta-feira (25), em Cachoeira - que foi sede neste dia do governo da Bahia - pelo governador Jaques Wagner, pelo secretário de Turismo Domingos Leonelli e pelo reitor da Uneb, Lourisvaldo Valentim da Silva.


  "Esse importante convênio faz parte do nosso planejamento para dar condições aos profissionais que trabalham na área de turismo de tomar cursos de capacitação e aprimoramento para melhor desempenharem suas funções", afirma o secretário Domingos Leonelli. Os recursos são oriundos do Ministério do Turismo e serão repassados pela Setur à Uneb, que se encarregará de preparar e ministrar os cursos de qualificação em turismo étnico.


  O público alvo é composto por garçons, barmen, cozinheiros, agentes e guias de viagem, operadores técnicos e gestores do serviço público, que terão 40 horas/aula por curso. "Os cursos deverão começar a partir de agosto e beneficiarão cerca de 1.000 pessoas", informa Billy Arquimimo, coordenador de turismo étnico da Setur. Segundo ele, os cursos acontecerão em Salvador e no Recôncavo Baiano, nas cidades de Cachoeira, Maragogipe, Santo Amaro e São Francisco do Conde.


Irmandade da Boa Morte


O segundo convênio assinado pela Setur foi com a Irmandade da Boa Morte, que receberá R$ 130 mil para implantar a infra-estrutura e organizar a Festa da Boa Morte no período de 13 a 17 de agosto no município de Cachoeira. No ano passado o governo do Estado destinou R$ 42 mil para a festa, que levou à cidade cerca de 600 turistas afrodescendentes - em sua maioria vindos dos Estados Unidos.


"Com mais recursos e maior divulgação neste ano nossa expectativa é de que devermos ter, no mínimo, o dobro de turistas registrados em 2007. Eles vêm para se reencontrar com suas origens, já que a irmandade mantém viva uma tradição de mais de 200 anos", conclui Arquimimo.