Faltam recursos para a UFBA que vive no limite apenas mantendo o que é possível
Tasso Franco , da redação em Salvador |
15/09/2025 às 11:12
Anexo da Politécnica começou em 2011
Foto: BJÁ
Em 1918, lá se vão 7 anos, o Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) emitiu recomendação ao reitor da Universidade Federal da Bahia para que finalize obras do prédio anexo à Escola Politécnica, no bairro da Federação, paralisadas desde 2013. Nada mudou até agora. A construção desse anexo começou em 2011.
De acordo com o MPF em parecer da procuradora da República Vanessa Previtera a construção apresenta sinais de deterioração e oferece risco à comunidade universitária.
“O relatório técnico da atual situação do anexo da Escola Politécnica noticia a existência de armaduras sujeitas a processo de corrosão, porquanto expostas a intempéries climáticas, além de infiltrações decorrentes do acúmulo de água nos vãos das lajes, motivadas pelo não fechamento da edificação”, destaca a procuradora na recomendação.
Ainda conforme o documento, a Ufba não recebeu recurso suficiente, entre 2015 e 2018, para a finalização das obras – que demanda cerca de R$ 28 milhões.
Caso não seja possível a retomada imediata das obras, a instituição deverá implementar todas as medidas paliativas necessárias para garantir a integridade da construção, por meio da contenção das infiltrações existentes e fechamento das estruturas expostas às intempéries climáticas. Isso foi feito,