Tecnologia

CARROCEIRO DIÓGENES E O IPHONE;CONVÍVIO DAS NOVAS TECs COM AS VELHAS

Leia de TASSO FRANCO o livro "A Cadeira e o Algoritmo" à venda no site da Amazon.com
Tasso Franco ,  Salvador | 21/06/2024 às 18:41
A carroça existe há 5.000 anos e o celular neste modelo desde 2007
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    Em abril de 2021 iniciei a publicação no www.wattpad.com (site canadense de literatura) do livro "A Cadeira e o Algoritmo" e publiquei no kindle Amazon em abril de 2023 e também o impresso, livro que registra em ensaios a convivência entre as velhas e as novas tecnologias, onde vamos parar? 

  Segundo o jornalista "A Cadeira e o Algoritmo" é um livro atualissimo e que deve ser lido para as pessoas entenderem como se dá a convivência das novas tecnologias - a internet, aplicativos, etc - e as velhas - a cadeira, a mesa, o bonde, etc - e a sua relação de convivência para que haja uma harmonia na das pessoas. Lembra que, a cadeira vem sendo usada desde o Império Romano e até hoje ninguém foi capaz de inventar nada que possa substitui-la.

  "As pessoas precisam ficar atentas as novas tecnologias da internet que são excelentes, porém, precisam de seletividade e só usar o que for de utlidade. Ter muito cuidado com as redes sociais que em 90% dos casos só pulbicam coisas supérfluas e outras amedrontadoras, além de estar repleta de uma profussão de influenciadores de bobagens", frisa o jornalista. 

   Hoje, na feira livre de Serrinha, Bahia, distante 180 km de Salvador, o jornalista encontrou o carroceiro Diógenes, 36 anos, que é um exemplo de como as antigas tecnologias (uma carroça puxada por um burro) convive com o uso do celular para incrementar o seu trabalho. Aparentemente, parecem, dois elementos que não se falam: a carroça - um dos primeiros meios de transporte da humanidade já usada na China e no Egito antigo há 3.000 a.C. - portanto lá se vão mais de 5.200 anos de existência - e o celular inteligente modelo iphone, recente, utilizado a partir de 2007.

   Diógenes mora na periferia de Serrinha distante do centro 6 km e trabalha fazendo carreto na montagem e desmontagem da feira de roupas, cada viagem até um depósito que fica próximo da feira, cobra R$30,00 e diz que o celular é muito útil para manter os contatos com seus clientes, marcar os horários, ter contato com a familia (mora com a mãe) e tudo mais.

   "Esse é um aparelho muito importante para meu trabalho e ainda uso a carroça e o burro que são meu ganha pão, meu mais importante objeto de trabalho", comenta.

   Diz que não saberia viver sem esses dois equipamentos e trabalha de sábado a sabado, autônomo, sem direito a férias e a nada. "Vivo como posso e Deus quer", confessa.