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A CADEIRA E O ALGORITMO: MÁQUINA VENDE BILHETES À CADEIRANTES NO METRÔ

Você lê no novo livro de Tasso Franco - A Cadeira e o Algoritmo - no www.wattpad.com
Tasso Franco , Valencia, Espanha | 28/12/2021 às 09:05
Máquina para venda de bilhetes à cadeirantes no metrô de Valencia
Foto: BJÁ
    No capitulo 11 do seu novo livro "A Cadeira e o Algoritmo", o jornalista Tasso Franco, revelou que a discussão em torno de quem é mais inteligente se o homem ou o algoritmo ainda está em andamento, embora haja sinais expliciticos de que as máquinas robotizadas sejam mais rápidas e eficientes do que o homem em muitas tarefas que são praticadas no planeta. 

   Um exemplo claro dessa situação está na linha de montagem de uma indústria automobilística onde os robôs unem chapas e soldam peças com mais eficiência e rapidez que os humanos, tanto que os trabalhos humanos nessas fábricas desapareceram. Até o próprio conceito de fábrica, de chão da fábrica, se modificou.

   Recentemente, em estações mais movimentadas do metrô de Valencia, Espanha, foram instaladas máquinas que vendem bilhetes de acesso aos trens adaptadas para cadeirantes e há rampas especiais e áreas para eles nos trens não excludentes, misturadas com as dos passageiros normais. Em 90% das estações do metrô valenciano não há humanos e todo trabalho é feito pelas máquinas robotizadas - a venda dos bilhetes, o controle dos passageiros, a abertura e fechamento das catracas e outros. Uma gravação - em robô - avisa a chegada e passagem por cada estação e assim por diante.

   Essa tendência de substituição dos homens pelas máquinas com o uso dos algoritmos e da robótica já vem sendo praticados no Brasil há alguns anos e estamos presenciando isso com mais visibilidade nas transformações das agências bancárias a cada dia mais robotizadas e sem a presença de humanos. A agência do BB no Shopping Barra, por exemplo, tem um salão repleto de máquinas de atendimento - algo em torno de 20 - trabalho que se fosse feito pelos humanos numa agência do tipo tradicional exigiria, ao menos, 40 funcionários.

   Então, a pergunta acima segue em aberto, porém, vemos como os algoritmos e a robótica estão avançando e tomando os lugares dos humanos e essas máquinas, embora produzidas pelo cérebro humano, são a cada dia mais inteligentes e a tendência é de que essas máquinhas produzam novos engenhos sem a necessidade dos humanos, numa linha de montagem completamente robotizada. Qual será, então, a função dos humanos? Essa é a grande discussão que se avizinha ou que já está em curso e você pode acompanhar em "A Cadeira e o Algoritmo" como as novas tecologias convivem com as velhas. Para ler este livro tecle www.wattpad.com