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Viajala inicia operação no Brasil. Site é visto como Google de Viagens

Viajala inicia operação no Brasil. Site é considerado o "Google das Viagens"
Nara Franco , RJ | 13/07/2017 às 09:50
A equipe da Viajala
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    A startup colombiana Viajala expandiu as operações para o Brasil. Em setembro do ano passado, Eduardo Martins, executivo com experiência em vendas de softwares, assumiu o cargo de country manager e conseguiu estabelecer uma média de 500 mil visitas mensais. 

 "Aumentamos em 16 vezes o número de visitas no site; até o final do ano, devemos chegar a um milhão de visitas", afirma Eduardo.

Além do Brasil, a empresa opera no Chile, Argentina, Chile, Peru, México e Espanha. Mas o executivo acredita que o Brasil será o primeiro a dar retorno:

 "Em algum momento o Brasil irá se tornar o primeiro mercado da Viajala", diz Eduardo. Atualmente, a Colômbia ocupa o posto.

O modelo de negócios da Viajala não se baseia em uma plataforma de venda, como alguns de seus concorrentes, mas na oferta de anúncios e custo por clique (CPC), o que coloca a empresa como competidora também de veículos de mídia na disputa pelo budget dos anunciantes.

"Muitos parceiros enxergam o Viajala não apenas como um canal de marketing de performance, mas também como um espaço para apresentar campanhas diferentes. como institucional, brand awareness, alta temporada e promoções específicas para uma audiência muito qualificada", explica Josian Chevallier, cofundador e diretor de desenvolvimento da Viajala.

"A demanda por passagens aéreas está crescendo de forma muito saudável no mercado latino-americano, apesar da crise. Isso se deve, em partes, pelo aumento da competição entre as empresas aéreas mais baratas, que transformam as viagens em algo mais acessível para o consumidor, que antes não conseguiria pagar", conta Luc Guilhamon, diretor de marketing e mídia.

São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são os principais locais de partida dos usuários. Os destinos mais procurados variam entre grandes cidades do Nordeste -- Fortaleza e Recife -- e internacionais, como Lisboa, Roma e Paris.

A startup foi fundada em Medellín, na Colômbia, pelo francês Thomas Allier e pela engenheira Catalina Jaramillo. Em 2013, recebeu um aporte de US$ 40 mil em seed capital pelo programa Startup Chile. Após um período de incubação, recebeu outro aporte de US$ 500 mil do fundo Altabix.