Viajando pelas autoestradas da Alemanha é possível vê-se o programa de energia solar que está sendo executado no país. E, mais do que isso, as milhares de torres de energia eólica. O governo central está disposto a substituir, a longo prazo, os sistemas de energia nuclear existentes no país e passar a utilizar a energia limpa. No campo são milhares de placas fotovoltaicas espalhadas entre plantações de lúpulo e batatas, entre outros produtos.

   Estima-se que um em cada dez pessoas já usam a energia solar fotovoltaica para gerar eletricidade ou calor e a cada ano esse número de adeptos aumenta. Como a Alemanha tem 82 milhões de habitantes estima-se que o país já se aproxima de quase 10 milhões e pessoas que vivem em edifícios e casas com sistemas de energia solar segundo o Solar Industry Association (BSW-Solar). 

   O uso ativo dessa fonte proporciona uma maior independência para a população que não fica a mercê do aumento dos preços da energia e evita grandes quantidades de dióxido de carbono liberados no meio ambiente anualmente.

   Nos últimos dois anos, a energia solar tem desempenhado o papel de liderança entre todas as outras fontes de energia. Nos últimos cinco anos quase dobrou o número de pessoas que vivem em edificações alimentadas com calor ou eletricidade solar. As pessoas estão tomando a iniciativa de geração própria investindo na tecnologia e abastecimento de suas casas e empresas com energia solar forçando os políticos a avançarem no incentivo do uso da fonte com facilidades e benefícios.

   A energia solar fotovoltaica já cobre 5% da demanda de eletricidade na Alemanha e as indústrias do setor estabeleceram a meta de aumentar a produção fotovoltaica no país para 10% até 2020 e, para 20% até 2030! Objetivo bastante audacioso mas que pelo crescente uso dos painéis fotovoltaicos por empresas e cidadãos alemães parece claramente viável.

. Desde 1 de Maio de 2013, os sistemas de armazenamento de energia solar na Alemanha recebem o apoio de um novo programa do grupo bancário KfW para financiamento.

   Com esse 'solão' que existe na Bahia se o governo Rui incentivar um programa dessa natureza paralelo ao da energia eólica certamente será bem sucedido, Creio que ainda faltam informações e financiamentos, e um maior esclarecimento à população classe média e as pequenas e médias empresas para utilizarem esse tipo de energia. 

   Em Salvador, por exemplo, são poucos os novos prédios de apartamentos e negócios que têm áreas inseridas nesse contexto. (TF)