Em homenagem ao mês em que se comemora o Dia das Crianças, a Insemina Centro de Reprodução Humana - especializada na área – vai oferecer consulta gratuita a 200 casais que têm dificuldades de ter filhos e não têm acesso aos serviços de reprodução assistida. Os atendimentos serão realizados nos dias 15, 16, 22 e 23 de outubro, das 8h às 12h e das 13h às 17h , na sede da clínica, no Comércio (Rua Miguel Calmon, nº 40, Edifício Conde dos Arcos, salas 102 e 103). As consultas devem ser agendadas previamente por meio do telefone (71) 3012-3010.
Cerca de 15 % da população brasileira em idade fértil é afetada pela infertilidade, mas nem todos têm condições de ter acesso aos especialistas da área de reprodução assistida. “Essa iniciativa tem justamente o objetivo de atender os casais inférteis e orientá-los na investigação dos possíveis problemas que estão dificultando a gravidez”, afirma a diretora da Insemina, Gersia Viana, que é ginecologista e especialista em reprodução humana. Estima-se que apenas um terço dos casais com problemas para ter filhos precisa de técnicas mais complexas para realizar o sonho de ter um bebê.
Os pacientes do sexo masculino que forem atendidos na clínica poderão agendar, gratuitamente, o exame de espermograma. O exame de análise laboratorial do sêmen é a principal maneira de avaliar a capacidade reprodutiva do homem.
Segundo a Academia Americana de Medicina Reprodutiva, a infertilidade conjugal é caracterizada como a situação em que um casal, após um ano de tentativa, tendo vida sexual ativa e sem usar medidas anticoncepcionais, não consegue obter uma gravidez.
A maior parte dos casos de infertilidade pode ser prevenida ou revertida com medidas simples. “Nem todos os casais que enfrentam problemas de fertilidade necessitam recorrer a uma técnica mais complexa de reprodução assistida”, explica a médica.
A recomendação é que as pacientes levem exames atuais e compareçam acompanhadas de seus parceiros. No passado, a infertilidade conjugal era considerada um problema exclusivamente feminino, mas já ficou comprovado que 40% dos casos de infertilidade de um casal são atribuídos à mulher, 40 % aos homens e em 20% dos casos o problema está presente em ambos. Por isso, é fundamental que o homem tenha acompanhamento médico e participe junto com a sua parceira da investigação para diagnóstico e tratamento.