Com informações do G1
G1 , SP |
11/08/2014 às 18:16
Diablo III
Foto: ILS
O RPG de ação "Diablo III" aterrissa no PlayStation 4 e no Xbox One no dia 19 em uma edição especial, que já inclui o pacote de expansão "Reaper of Souls". E se a primeira versão do jogo para videogames serviu para provar que, apesar da fama no PC, "Diablo" tem vida própria no sofá e com joysticks, esta nova, de nome "Diablo III: Ultimate Evil Edition", se mostra a experiência mais acessível e bela com a franquia.
O G1 jogou "Diablo III" para PS4 na sede da Blizzard, em São Paulo. A versão para os videogames da atual geração custa R$ 200. Xbox 360 e PlayStation 3 também recebem a "Ultimate Evil Edition", mas por um preço reduzido de R$ 100.
A proposta da Blizzard ao levar "Diablo III" para os videogames era clara: transformar um game tipicamente jogado sozinho, apesar dos modos on-line, em um evento local onde amigos se reúnem para enfrentar (casualmente ou não) hordas de demônios. Em "Ultimate Evil Edition", essa ideia ganha o reforço do Modo Aprendiz, um tipo de jogo que fortalece o novato e dá a chance de ele participar de uma partida em pé de igualdade com um veterano.
No Modo Aprendiz, cada personagem tem suas estatísticas de ataque e defesa, por exemplo, computadas de maneira proporcional. Isso significa que um jogador principiante consegue explorar um calabouço do final do game sem morrer com apenas um golpe, ao passo que os pontos de experiência ganhos ao derrotar um monstro dessa área não farão com que ele suba 5 níveis de uma vez só.
Essa nivelação torna "Diablo III" menos desafiador, mas possibilita que qualquer um pegue o controle e consiga jogar uma partida com outras pessoas, independentemente da fase ou do tempo de jogo dos colegas.
Outra novidade é a inclusão do sistema Nemesis, que deve agradar os mais experientes. O recurso funciona assim: se um inimigo matar alguém da sua lista de amigos, ele pode subir de nível e aparecer mais forte na sua partida. Caso ele seja derrotado, você vinga seu companheiro e ainda ganha várias recompensas por isso. Do contrário, ele ganha ainda mais força e vai para o jogo de uma terceira pessoa.
E para os fãs de desempenho, a edição de "Diablo III" para os videogames da atual geração é a mais bela do game. Graças à resolução Full HD (1080p) e à taxa de 60 quadros por segundo, o visual das batalhas é refinado e não engasga mesmo com a tela lotada de magias e personagens. Em uma investida de um bando de guerreiros demoníacos, cada detalhe de suas correntes de fogo é visto com clareza.
A animação dos golpes e dos próprios guerreiros também recebeu um trato a mais, se comportando de forma mais fluida e natural e tornando os combates mais convincentes.
Esse conjunto de novidades, somado à possibilidade de transferir livremente seu personagem do PS3 e Xbox 360 para PS4 e Xbox One (inclusive entre sistemas) e a todo o conteúdo da expansão "Reaper of Souls", torna "Ultimate Evil Edition" a versão definitiva do RPG da Blizzard.
E apesar da torcida de nariz de alguns fãs, "Diablo III", tipicamente associado ao público "hardcore", fica cada vez mais familiar e acessível a todos, em mais um exemplo (intencional ou não) de recuperar a experiência de cooperatividade vista em uma época onde a internet não tinha papel tão preponderante nos games.